Prefácio
O
escritor Luiz Gianesini nos surpreende com sua coleção de
entrevistas de personagens da história social e política da querida
Botuverá. A coleção é fruto de sua sensibilidade de
entrevistador, ao revelar em linguagem simples e objetiva, as
histórias de vida, os fatos relevantes da comunidade, as
curiosidades e os problemas que marcaram a evolução daquele lugar.
Trata-se de uma verdadeira aula de povo que se formou à custa de sua
engenhosidade e dos esforços comuns, para tornar-se hoje uma terra
de “bons brilhantes”. Um lugar excepcional que produz fios para
tecelagens, processa mel de abelha, extrai minerais geológicos, e
tem oportunidades incríveis de lazer rural.
O texto é
de fácil leitura, rico em detalhes pessoais e atrativo no seu
conjunto de obra, que prende o leitor do começo ao final. Em
paralelo, aborda a criação do município de Botuverá e o grau de
dificuldade de se administrar uma terra nova, sem recursos próprios,
que foi explorada politicamente por candidatos partidários da grande
Brusque. Não há que se negar, esta terra e Guabiruba são filhas
gêmeas de mesma maternidade. As entrevistas parecem que são
isoladas em sua própria condição, mas encerram um fio de
continuidade histórica e social, imprescindível para seus
moradores. Grandes personagens são retratados nas entrevistadas de
Jaimer Werner, José Bonus Leite Carroso, Evido Bonomini, Zeno Belli,
Pe. Adilson José Colombi, Pedro Merizio, Dino José Dalcégio,
Geracir Bambinetti, Nícia Maria Cestari e outras personagens. Ao ler
o livro percebemos, sem querer, o quanto Brusque tem haver com este
lugar, e o motivo dos conterrâneos em articular o desmembramento
territorial, justamente no período de festas do Centenário de
Brusque. Foi uma rixa pessoal, por motivos ambientais, a causa para
que o técnico da malária, Évido Bonomini, liderasse um abaixo
assinado para emancipar Porto Franco e, assim, destituir das funções
a Augusto Ângelo Maestri, adversário político de sua família. O
que ele não contava era com a mudança do nome do Distrito, para
Botuverá, em uma versão bem diferente daquela contada atualmente.
É
possível recompor a lista de prefeitos e vereadores, os empresários
e os educadores. Ficamos conhecendo o prefeito Zeno Belli (PSD),
indicado por Celso Ramos em 1962; Sebastião Tomio; José Bonus Leite
Carroso (PTB); Sergio José Colombi; Zenor Francisco Sgrott; Ademir
Luis Maestri e Nilo Barni. O leitor vai sorrir ao conhecer a história
do prefeito que foi entregar um peru no palácio de Celso Ramos, o
amor de um médico que atendia sem cobrar consultas dos moradores, o
analfabeto que queria ser delegado de polícia, o gol inesquecível
de Mario Gianesini...
Sinto-me,
agora, orgulhoso em narrar estes fatos, provocando o leitor a uma
gostosa e animada leitura do livro. E, acima de tudo, em apadrinhar
seu autor, Luiz Gianesini, um moço que tem orgulho das terras de
Botuverá.
Aloisius
Carlos Lauth
Apresentação
Maurício Melo
Júnior
“Não existe
pergunta indiscreta. Existe resposta indiscreta.” A blague
atribuída ao escritor Oscar Wilde encerra verdades, mas também
favorece um tipo de jornalismo que, ainda em moda, peca pela
arrogância e pelo vazio.
Circulam pelas
redações incontáveis histórias que exemplificam bem isso, como a
de um jornalista que foi demitido da TV onde trabalhava por perguntar
ao presidente da República em exercício se ele pintava o bigode.
Duas bobagens, a pergunta e a demissão. Tem ainda um outro episódio
onde uma jornalista, diante do visível emagrecimento de um
presidente da República – sempre eles –, pergunta se a
autoridade estava com AIDS. A resposta foi curta: “não”.
A verdade é que
este tipo de questão pouco contribui para aquilo que realmente
interessa ao leitor, a informação precisa e útil.
Neste seu novo livro
– uma nova reunião de entrevistas – Luiz Gianesini oferece
caminhos para se chegar à dinâmica do processo jornalístico. É
perguntando que se atinge a verdade dos fatos, e ele faz isso de
maneira clara e precisa. Com perguntas curtas e pontuais, sem querer
tomar o lugar do entrevistado, este repórter nos oferece aquilo que
interessa, informações sobre a formação histórica e social de
seus personagens.
Ao final temos um
amplo painel de pessoas que, atuando nos mais diversos campos humanos
– da educação à política, passando pela medicina e o
empreendedorismo –, fazem um balanço do que foi a vida em parte do
Brasil da segunda metade do Século XX, entrando, claro, um tanto
pelo Século XXI.
A importância
destes depoimentos, assim, se mede pelo seu potencial de otimismo.
Não vivemos num país de plenas maravilhas, como veem os olhos de
Poliano, mas também não habitamos um ambiente de intensas e
incorrigíveis mazelas.
Os personagens de
Gianesini nos contam de sacrifícios e superações. E isso é o que
de mais interessante sobressai nestes textos, a capacidade de vencer
desafios e construir vidas verdadeiramente novas.
Enfim, um livro que
se lê como uma lição da formação histórica e social de parte de
Santa Catarina e do Brasil.
l
Prefácio
A
preservação da memória da nossa gente não é mérito de muitos.
Graças a alguns abnegados cidadãos, chegam até nós os nomes, a
vida, as obras, o exemplo e o legado que algumas pessoas construíram
ao longo de muitos anos. Um desses abnegados cidadãos é o autor
deste livro, que compartilha com o público um pouco da vida das
pessoas da nossa terra: Guabiruba.
As
personagens desta obra são todas reais. E foi da realidade de cada
uma delas que se pode compor essa publicação. São pessoas que
fazem de Guabiruba ser a cidade que seus munícipes tanto desejam:
cidade rica em cultura, trabalho, honestidade, tradição e fé.
Ler
uma biografia ou uma entrevista de alguém nos faz abrirmos os olhos
para novos horizontes. Vemos, ouvimos e sentimos ideias diferentes,
maneiras diferentes de se ver as coisas, exemplos a serem seguidos,
copiados, imitados. Sim! O que é bom deve servir de exemplo. Assim
desejou Jesus ao lavar os pés dos discípulos.
Servidores
Públicos, Políticos, Médicos, Educadores, Jornalistas, Psicólogos,
Desportistas, Religiosos, homens e mulheres. Grande maioria trabalhou
na lavoura. Gente que conquistou uma posição de destaque através
do trabalho suado e honesto. Cada entrevistado apresenta uma história
de vida. Cada vida tem sua história. São tantas histórias cheias
de vida que, após lermos cada uma, enriquecemos nossa cultura,
aprendemos um pouco mais sobre a vida, passamos a admirar as pessoas
do lugar onde vivemos.
Cada
personagem da nossa história tem sua parcela de contribuição para
o nosso desenvolvimento, nosso bem-estar, para a preservação da
nossa cultura, da nossa fé e das nossas tradições.
Foi
com grande maestria que o advogado e colunista brusquense Luiz
Gianesini conduziu essa série de entrevistas, possibilitando a nós
leitores e aos cidadãos de Guabiruba e cidades vizinhas, o
conhecimento de um pouco da vida e dos feitos da gente da nossa
gente, personalidades da nossa história.
Que
mais entrevistas sejam feitas e publicadas! Que os bons exemplos
sejam seguidos. E que as histórias de vida permaneçam vivas em
nossa história!
Telmo
José Tomio
Genealogista,
Professor de Filosofia e Maestro de Coral.
Prefácio
Apresentação
Peço permissão à comunidade
dos leitores para evitar as regras metodológicas de estilo,
específicas às apresentações, e desenvolver minha honrosa tarefa
prestando meritórias reverências ao Dr. Luiz Gianesini,
protagonista das centenas de entrevistas que ilustram este trabalho
editorial. Iniciar o prefácio discorrendo sobre a história desta
amável pessoa, é uma forma de retribuir-lhe, em igual estilo
literário, as entrevistas que realizou oferecendo a Brusque e região
a oportunidade de conhecerem significativos traços do perfil de seus
dignitários, personalidades e outros quase anônimos.
Gianesini é um brusquense
nascido a 8 de outubro de 1948, filho de Evaldo e Ida Maria Boni
Gianesini. A vida não lhe reservou regalias. Apesar das modestas
origens, venceu com galhardia os obstáculos dos sistemas de ensino
fundamental e médio, coroando seu círculo acadêmico com a
graduação em Ciências Jurídicas e Sociais pela Furb, uma
pós-graduação em Direito Penal pela Univali, e uma extensão
universitária, na área de Personalidade Magnética, pela Faculdade
de Ciências Bio-psíquicas de São Paulo.
Antes destas notáveis
titulações, experimentou, ainda bem jovem, o mercado de trabalho,
atuando como auxiliar de revisão de tecidos e depois auxiliar de
escritório na Fabrica Renaux. Um dos passos significativos rumo à
profissionalização, aconteceu ainda na juventude, por meio do Curso
de Técnico Têxtil, na cidade do Rio de Janeiro, entre os anos de
1969 a 1972, graduação que lhe alçou a condição de Técnico
Têxtil da Fiação Renaux, entre os anos de 1980 a 1991.
Gianesini tornou-se conhecido
pelo prazeroso hábito de escrever, com prestigiada coluna semanal,
veiculada por meio dos jornais Planeta Esportes, Planeta Notícias,
Diário do Povo, A Voz de Brusque e Em Foco. Vale lembrar, porém,
sua atuação como professor no Colégio Cenecista Honório Miranda,
no Senai/Lafite e no Centro de Treinamento da Fabrica Renaux.
Sua formação Jurídica o levou
ao desempenho da função de Procurador Geral do Município entre os
anos de 1993-1996. Até chegar aqui, ele faz questão de lembrar das
bancas de advocacia dos doutores Antônio Luiz da Silva e Adilson
Martins, onde adquiriu experiências que lhe auxiliaram na operação
do direito. Pessoa socialmente entrosada e altruísta, atuou como
voluntário na Câmara Júnior, no Rotary e Lions Club de Brusque; na
Associação Brusquense de Técnicos Têxteis e no Grupo Escoteiros
Brusque. Amante das atividades esportivas e paysanduano de coração
e tradição familiar, participou na Assessoria Jurídica do Verde e
Branco, na Junta de Julgamento da LBF, na Associação Renaux; na
Associação Artex-Badenfurt; na Cipa da Renaux e no Jurídico
Associação dos Servidores Públicos Municipais de Brusque. Integrou
o Conselho do Sindimestre; foi Conselheiro da OAB, subseção de
Brusque, Membros do Conselho Municipal sobre Drogas, Conselheiro
eleito do IBPREV; integrante da Comissão Municipal de Táxis,
integrante da equipe de licitações do Município de Brusque; foi
segundo secretário da Casa de Brusque na gestão de Ayres Gevaerd e
integrou até janeiro/2015 a Comissão de Avaliação de Imóveis do
Município de Brusque, integra a
Comissão de Processos Administrativos Disciplinares. Diante de tanto
envolvimento histórico-social, confesso não me lembrar onde o
encontrei pela primeira vez. Contudo, suas entrevistas sempre foram
fatos marcantes para mim. Elas são um retrato das pessoas, famílias,
empresas e entidades que estão ao nosso redor, de diferentes classes
sociais, atividades profissionais, faixas etárias e crenças. De
estilo humilde e angariando a benquerença de todos, ele não faz
acepção de pessoas. De profissionais liberais a trabalhadores
braçais, de donas de casa a dirigentes políticos e esportivos; cada
qual com sua história, cada história com suas peculiaridades.
Certa vez, notei sua
participação nas pesquisas que resultaram nos Livros Brusque
vai à Guerra e
Vielen dank, herr
doktor! de Saulo
Adami. Até então nunca poderia imaginar que ele também seria um
grande colaborador e fiel fonte de informações na produção das
obras Pedalando pelo
tempo- história da bicicleta em Brusque e
no resgate memorialístico de Ivo
Moritz – vida, fatos e retratos,
trabalhos de nossa autoria, pelo que lhe deixamos consignada
imorredoura gratidão. O Dr. Gianesini construiu sua vida ao lado de
Maria Odete de Farias. Desta aliança nasceram Anadir, Ana Márcia e
Alexandre Luís. É avô
de Joan Gianesini Tridapalli. O que nos resta pedir? Aplausos para
ele!
Prof. Ricardo José Engel
Não posso agradecer ao Dr. EKPEN TEMPLE o suficiente por me ajudar a restaurar a alegria e a paz de espírito em meu casamento depois de muitos problemas que quase levam ao divórcio, graças a Deus que eu quis dizer o Dr. EKPEN TEMPLE no momento certo. Hoje posso lhe dizer que o Dr. EKPEN TEMPLE é a solução para esse problema em seu casamento e relacionamento. Entre em contato com ele em (ekpentemple@gmail.com)
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