segunda-feira, 30 de março de 2015
terça-feira, 24 de março de 2015
Prefácio do livro Botuverá, meu bisavozinho - Aloisius Carlos Lauth
Prefácio
O
escritor Luiz Gianesini nos surpreende com sua coleção de
entrevistas de personagens da história social e política da querida
Botuverá. A coleção é fruto de sua sensibilidade de
entrevistador, ao revelar em linguagem simples e objetiva, as
histórias de vida, os fatos relevantes da comunidade, as
curiosidades e os problemas que marcaram a evolução daquele lugar.
Trata-se de uma verdadeira aula de povo que se formou à custa de sua
engenhosidade e dos esforços comuns, para tornar-se hoje uma terra
de “bons brilhantes”. Um lugar excepcional que produz fios para
tecelagens, processa mel de abelha, extrai minerais geológicos, e
tem oportunidades incríveis de lazer rural.
O texto é
de fácil leitura, rico em detalhes pessoais e atrativo no seu
conjunto de obra, que prende o leitor do começo ao final. Em
paralelo, aborda a criação do município de Botuverá e o grau de
dificuldade de se administrar uma terra nova, sem recursos próprios,
que foi explorada politicamente por candidatos partidários da grande
Brusque. Não há que se negar, esta terra e Guabiruba são filhas
gêmeas de mesma maternidade. As entrevistas parecem que são
isoladas em sua própria condição, mas encerram um fio de
continuidade histórica e social, imprescindível para seus
moradores. Grandes personagens são retratados nas entrevistadas de
Jaimer Werner, José Bonus Leite Carroso, Evido Bonomini, Zeno Belli,
Pe. Adilson José Colombi, Pedro Merizio, Dino José Dalcégio,
Geracir Bambinetti, Nícia Maria Cestari e outras personagens. Ao ler
o livro percebemos, sem querer, o quanto Brusque tem haver com este
lugar, e o motivo dos conterrâneos em articular o desmembramento
territorial, justamente no período de festas do Centenário de
Brusque. Foi uma rixa pessoal, por motivos ambientais, a causa para
que o técnico da malária, Évido Bonomini, liderasse um abaixo
assinado para emancipar Porto Franco e, assim, destituir das funções
a Augusto Ângelo Maestri, adversário político de sua família. O
que ele não contava era com a mudança do nome do Distrito, para
Botuverá, em uma versão bem diferente daquela contada atualmente.
É
possível recompor a lista de prefeitos e vereadores, os empresários
e os educadores. Ficamos conhecendo o prefeito Zeno Belli (PSD),
indicado por Celso Ramos em 1962; Sebastião Tomio; José Bonus Leite
Carroso (PTB); Sergio José Colombi; Zenor Francisco Sgrott; Ademir
Luis Maestri e Nilo Barni. O leitor vai sorrir ao conhecer a história
do prefeito que foi entregar um peru no palácio de Celso Ramos, o
amor de um médico que atendia sem cobrar consultas dos moradores, o
analfabeto que queria ser delegado de polícia, o gol inesquecível
de Mario Gianesini...
Sinto-me,
agora, orgulhoso em narrar estes fatos, provocando o leitor a uma
gostosa e animada leitura do livro. E, acima de tudo, em apadrinhar
seu autor, Luiz Gianesini, um moço que tem orgulho das terras de
Botuverá.
Aloisius
Carlos Lauth
quarta-feira, 18 de março de 2015
Ida Maria Boni
Nascimento
e óbito dos avós maternos
José Boni
Júnior, seu avô
27-02-1895
07-05-1967.
Guilhermina
Setti Boni, sua avó
08-12-1900/
14-02-1979.
IDA
MARIA BONI GIANESINI
Evaldo
Gianesini nasceu em 30 maio 1926 em Porto Franco,
Botuverá/SC..Evaldo casou-se com Ida Maria Boni 19 jul 1947 civil em
Brusque, Santa Catarina, Brasil. Ida nasceu em 13 novembro 1924 em
Claraíba, Nova Trento/SC. Ela faleceu em 31 outubro 1986 em
Brusque/SC. Ele faleceu em 14 julho 2004 em Brusque/SC
Eles
tiveram os seguintes filhos:
Luiz Gianesini nasceu em 08 outubro 1948.
José Carlos Gianesini nasceu em 02 julho 1951.
Lourdete Gianesini nasceu em 13 outubro 1952.
Maria Gianesini nasceu em 14 janeiro 1955.
Paulo Gianesini nasceu em 21 abril 1956.
Valdir Gianesini nasceu em 02 outubro 1957.
Sílvio Gianesini nasceu em 12 janeiro 1965.
Luiz Gianesini nasceu em 08 outubro 1948.
José Carlos Gianesini nasceu em 02 julho 1951.
Lourdete Gianesini nasceu em 13 outubro 1952.
Maria Gianesini nasceu em 14 janeiro 1955.
Paulo Gianesini nasceu em 21 abril 1956.
Valdir Gianesini nasceu em 02 outubro 1957.
Sílvio Gianesini nasceu em 12 janeiro 1965.
Luiz
Gianesini nasceu em 08 outubro 1948 em Brusque/SC. Advogado, foi
Procurador- Geral do Município de Brusque. Luiz casou-se com Maria
Odete Farias aos 30 de janeiro de 1971 em Brusque/SC. Maria Odete
nasceu em 07 dezembro 1949 em Brusque/SC. Eles
tiveram os seguintes filhos:
Anadir
Gianesini nasceu em 10 abril 1971 em Brusque/SC. Juíza.de
conciliação
Ana
Márcia Gianesini nasceu em 28 janeiro 1976.
Alexandre
Luís Gianesini nasceu em 15 dezembro 1982 em Brusque/SC.
José Carlos Gianesini nasceu em 02 julho 1951 em Brusque/SC. Vive em São Paulo. José casou-se com Maria de Fátima Alves Bezerra em 22 junho 1974. Maria nasceu em 28 setembro 1954 em Pedra Branca, Ceará, Brasil. Eles tiveram os seguintes filhos:
Anderson
David Gianesini nasceu em 28 abril 1976.
Vanessa
Cristina Gianesini nasceu em 25 janeiro 1978.
Dayane
Caroline Gianesini nasceu em 30 março 1984.
Lourdete Gianesini nasceu em 13 outubro 1952 em Brusque/SCl. Ela nasceu no dia 12 mas foi registrada no dia 13. Lourdete casou-se com Valdir Nisch em 10 abril 1976 em Brusque/SC. Valdir nasceu em 27 maio 1952 em Brusque/SC. Eles tiveram os seguintes filhos:
Elaine
Nisch nasceu em 04 setembro 1976.
César
Tiago Nisch nasceu em 05 janeiro 1979
Valdir
Nisch Júnior nasceu 27 julho 1983
Maria Guilhermina Gianesini nasceu em 14 janeiro 1955 em Brusque/SC. Maria Guilhermina casou-se com Carlos Roberto da Luz em 19 janeiro 1974 em Brusque/SC. Carlos nasceu em 17 outubro 1950 em Brusque/SC. Eles tiveram os seguintes filhos:
Sidnei
Luz nasceu em 01 maio 1974.
Evandro
Luz nasceu em 27 março 1984 em Brusque/SC.
Paulo
Roberto da Luz nasceu aos 09.08.75 e faleceu aos 30.04.76.
Paulo Gianesini nasceu em 21 abril 1956 em Brusque/SC. Paulo casou-se com Alice de Fátima Lima em 05 julho 1985. Alice nasceu em 22 maio 1955 no Rio de Janeiro. Eles tiveram uma filha:
Michelle
Tatiane Gianesini nasceu em 05 abril 1979.
Valdir Gianesini nasceu em 02 outubro 1957 em Brusque/SC. Valdir casou-se com Teresa de Moura em 19 novembro 1983. Teresa nasceu em 05 março 1960 em Guaramirim/SC. Eles tiveram os seguintes filhos:
Gisele
Cristina Gianesini nasceu em 21 dezembro 1982.
Débora
Gianesini nasceu em 02 maio 1987.
Valdir
faleceu aos 21.05.2011
Sílvio Gianesini nasceu em 12 janeiro 1965 em Brusque/SC. Sílvio casou-se com Ana Lúcia Fischer em 03 novembro 1988 em Brusque/SC. Ana nasceu em 08 fevereiro 1962 em Brusque/SC, Eles tiveram os seguintes filhos:
Felipe
Gianesini nasceu em 20 junho 1993 em BrusqueSC.
Gabriel
Gianesini nasceu em 22 junho 1997 em Brusque/SC.
Netos
de Evaldo Gianesini que contraíam núpcias:
Filha
de Luiz Gianesini:
Ana
Márcia Gianesini nasceu em 28 janeiro 1976 em BrusqueSC.Ana com
Joselito Tridapalli. Eles tiveram os seguintes filhos:
Joan Gianesini Tridapalli nasceu em 27 agosto 1997 em Brusque/SC. Meu neto
Joan Gianesini Tridapalli nasceu em 27 agosto 1997 em Brusque/SC. Meu neto
Filhos
de J. Carlos Gianesini:
Vanessa
Cristina Gianesini nasceu em 25 janeiro 1978 e casou-se com Carlos Francisco Fernandes Júnior. Eles tiveram os
seguintes filhos:
Rodrigo nasceu em 12 novembro 2005.
Carlos Gianesini Fernandes
Rodrigo nasceu em 12 novembro 2005.
Carlos Gianesini Fernandes
Dayane
Caroline Gianesini nasceu em 30 março 1984.
Dayane casou-se com Luiz Rogério Rodrigues de Almeida, nascido em Santos aos 07.10.85, casou em 21 maio 2005.Eles tiveram os seguintes filhos:
Diego Rodrigues de Almeida nasceu em 23 junho 2005.
Alice Gianesini de Almeida
Dayane casou-se com Luiz Rogério Rodrigues de Almeida, nascido em Santos aos 07.10.85, casou em 21 maio 2005.Eles tiveram os seguintes filhos:
Diego Rodrigues de Almeida nasceu em 23 junho 2005.
Alice Gianesini de Almeida
Anderson
David Gianesini, nasceu aos 28.04.76 em São Paulo e casou com
Fabíola Resende Carvalho, nascida em Osasco (SP) aos 12.01.78. Casou
em 25.09.04
Filhos
de Lourdete Gianesini:
Elaine
Nisch nasceu em 04 setembro 1976 em Brusque/SC, Brasil.Elaine
casou-se com Marcelo David da Costa, nascido aos 28.05.77, casou em
07 janeiro 2002 em Brusque/SC.
Eles
tiveram os seguintes filhos:
Lucas David da Costa nasceu em 20 junho 2003 em Brusque/SC
Mateus Nisch Lopes, nasceu aos 17.12.08, em Brusque/SC
Lucas David da Costa nasceu em 20 junho 2003 em Brusque/SC
Mateus Nisch Lopes, nasceu aos 17.12.08, em Brusque/SC
César Tiago Nisch nasceu em 05 janeiro 1979 em Brusque, Santa Catarina, Brasil.César casou-se com Jussara Zimermann, nascida aos 16.02.81, casou em 17 setembro 2004 em Brusque/SC.
Eles
tiveram os seguintes filhos:
Pedro Zimermann Nisch nascido aos 13.01.2010
Pedro Zimermann Nisch nascido aos 13.01.2010
Rafaela
Valdir
Nisch Júnior nasceu em 27 julho 1983 em Brusque/SC. Valdir
casou-se com Adriana Neris Pereira. Adriana nasceu em 24 fevereiro
1980 em Mundo Novo, Mato Grosso do Sul. Eles tiveram os seguintes
filhos:
Victor Gabriel Neris Nisch nasceu em 23 agosto 2005.
Victor Gabriel Neris Nisch nasceu em 23 agosto 2005.
Júlia
Neris Nisch
Filhos
de Maria Guilhermina Gianesini:
Sidnei
Luz nasceu em 01 maio 1974 em Brusque/SC. Sidnei casou-se com
Ivonete Pieri em 30 julho 2001. Ivonete nasceu em 10 maio 1971 em
Machadinho, Rio Grande do Sul. Eles tiveram os seguintes filhos:
Caio Manoel Luz nasceu em 10 dezembro 2003.
Carlos Daniel Luz nasceu em 12 julho 2006.
Caio Manoel Luz nasceu em 10 dezembro 2003.
Carlos Daniel Luz nasceu em 12 julho 2006.
Filha
de Paulo Gianesini:
Michelle
Tatiane Gianesini nasceu em 05 abril 1979 em Blumenau, Santa
Catarina, Brasil. Michelle casou-se em 25.02.00 com (1) Sidinei
Sacoman. O casamento acabou em divórcio Sidinei nasceu em 04 junho
1977 em São Miguel do Iguaçu, PR.
Michelle também casou-se com (2) Júlio César Tornieiro Coelho. Júlio nasceu em São Paulo, Brasil. Eles tiveram os seguintes filhos:
Victor Aires Gianesini Tornieiro Coelho nasceu em 22 dezembro 2004.
Michelle também casou-se com (2) Júlio César Tornieiro Coelho. Júlio nasceu em São Paulo, Brasil. Eles tiveram os seguintes filhos:
Victor Aires Gianesini Tornieiro Coelho nasceu em 22 dezembro 2004.
Filhas
de Valdir Gianesini:
Gisele
Cristina Gianesini nasceu em 21 dezembro 1982 em Brusque/SC.
Gisele casou-se com Peronnio Bernelli Leite, nascido aos 16.10.78,
casou em 22.09.61.
Eles
tiveram um filho:
Bryan G. Leite nasceu em 09 fevereiro 2002.
Bryan G. Leite nasceu em 09 fevereiro 2002.
Anadir Gianesini de Modesti - Juíza Conciliadora pela Portaria 09/2008, editada aos 01.09.2008 (assinada pelo Juiz Silvio José Franco)
Os
17 netos de Evaldo Gianesini:
Filhos
de Luiz:
Anadir
Gianesini nasceu em 10 abril 1971 em Brusque/SC.Juíza.
Ana
Márcia Gianesini nasceu em 28 janeiro 1976.
Alexandre
Luís Gianesini nasceu em 15 dezembro 1982 em Brusque/SC
Filhos
de José Carlos:
Anderson
David Gianesini nasceu em 28 abril 1976.
Vanessa
Cristina Gianesini nasceu em 25 janeiro 1978.
Dayane
Caroline Gianesini nasceu em 30 março 1984.
Filhos
de Lourdete:
Elaine
Nisch nasceu em 04 setembro 1976.
César
Tiago Nisch nasceu em 05 janeiro 1979
Valdir
Nisch Júnior nasceu 27 julho 1983
Filhos
de Maria Guilhermina:
Sidnei
Luz nasceu em 01 maio 1974.
Evandro
Luz nasceu em 27 março 1984 em Brusque/SC.
Paulo
Roberto da Luz nasceu aos 09.08.75 e faleceu aos 30.04.76.
Filhos
de Paulo:
Michelle
Tatiane Gianesini nasceu em 05 abril 1979.
Filhos
de Valdir:
Gisele
Cristina Gianesini nasceu em 21 dezembro 1982.
Débora
Gianesini nasceu em 02 maio 1987.
Filhos
de Silvio:
Felipe
Gianesini nasceu em 20 junho 1993 em Brusque/SC.
Gabriel
Gianesini nasceu em 22 junho 1997 em Brusque/SC.
Os
15 Bisnetos de IDA MARIA e Evaldo Gianesini:
Joan
Gianesini Tridapalli, nasceu aos 27.08.97 – filho de Ana
Márcia. Neto de Luiz
Bryan
Gianesini Leite, nasceu aos 09.02.02 – filho de Gisele
Cristina. Neto de Valdir
Lucas
Davi Nisch Lopes, nasceu aos 20.06.03, filho de Elaine. Neto de
Lourdete
Caio
Manoel da Luz, nasceu aos 10.12.03, filho de Sidnei, neto de
Maria Guilhermina
Victor
Aires Gianesini Torniero Coelho,
nasceu aos 22.12.04, filho de Michelle Tatiane. Neto de Paulo
Victor
Gabriel Neris Nisch, nasceu aos 23.08.05, filho de Valdir Júnor.
Neto de Lourdete
Diego
Gianesini de Almeida, nasceu aos 23.06.05, filho de Daiany
Caroline. Neto de José Carlos
Rodrigo
Gianesini Rodrigues, nasceu aos 12.11.05, filho de Vanessa. Neto
de José Carlos
Carlos
Daniel da Luz, nasceu aos 12.07.06, filho de Sidnei. Neto de
Maria Guilhermina.
Mateus
Nisch Lopes, nasceu aos 17.12.08, filho de Elaine. Neto de
Lourdete
Pedro
Zimmermann Nisch, nasceu aos 13.01.10, filho de Cesar Tiago. Neto
de Lourdete
Carlos
Gianesini Fernandes – nasceu aos 06.11.09- filho de Vanessa .
Neto de J. Carlos
Alice
Gianesini de Almeida - nasceu aos 08.05.09 -filho de Daiany. Neto
de J. Carlos
Julia
Neris Nisch – nasceu em
16/04/2012 -filha de Valdir Nisch Júnior - 2 anos - neto de Lourdete
-
Rafaela Nisch – nasceu em 20.05.2014 - filha de Cesar Tiago.
Neto de Lourdete
terça-feira, 17 de março de 2015
Guabiruba - livro no prelo
GUABIRUBA
Poder
Executivo: Prefeito e Vices
Ivo
Fischer – Prefeito 1973/77
João
Baron - Prefeito 1977/1983
Guido
Antônio Kormann - Prefeito 1983/1988 e 2001/04
Luiz
Moser- Prefeito e Médico 1997/00
Valério
Luiz Maffezzolli – Prefeito 1989/92
Orides
Kormann – Prefeito 1993/96, 2005/08 e 2009/12
Césario
Martisn – Vice 2005/08 e 2009/12
Valmir
Zirke – Vice 2013/16
Matias
Kohler – Prefeito 2013/16
Poder
Legilativo:
Osmar
Seubert – Vereador na 1ª legislatura e Presidente da mesa diretora
- mandato: 31-01-1963 a 31-01-1967.
Maria
Gorete Debatin – Vereadora na 10ª Legilatura e integrante da mesa
diretora como 1ª Secretária em 2002
Roque Luiz
Dirschnabel – Assessor legislativo
Secretária
Municipal
Iracema
Catarina Conceição Becker – Secretária Municipal de Educação
Patrícia
Heiderscheidt – Secretária Municipal de Saúde e Primeira Dama
Chefe
de Gabinete
Osnir
Schlindwein
A
mulher do cafezinho
Maria
Gertrudes Zirke – popular Dona Trude
Orientação
espiritual:
Pedro
Paloschi – Padre
Restaurante
Schumacher
Harry
Kormann - pai de Orides Kormann
Jornal
Folha de Guabiruba
Lígia M.
de Oliveira –
Escritor
: O Acampamento
Olavo
Schlosser Kormann
Medicina:
Murilo
Veiga
Jornalista:
Suelen
Cerbaro
Futebol:
Nelson
José Bolognini
Psicóloga
:
Ariane
Luise Bolognini
IVO
FISCHER
.
Ivo Fischer com César Moritz, Sérgio J. Colombi e Júlio Vill
(Vidal Ramos)
Filho
de José e Ana Wippel Fishcer, natural de Guabiruba, na época
Brusque, nascido aos 25.06.28. São em oito irmãos: Bruno, Odílio,
Alfredo, Ivo, Erno, Leonida, Natália e Valéria.]; cônjuge: Tereza
Schumacker Fischer, nascida aos 20.03.34, casados aos 10.10.53. Cinco
filhos: José Ademar, Roberto, Maria Lindaura, Leonardo e Ilton;
treze netos: Chateaubrian, Charles, Joanathan, Jéssica, Jean Carlos,
Jenifer, Ivo Fischer Neto, Michel, Maicon, Douglas, Sâmia, Henrique
e Maria Lúcia. Vereador na terceira legislatura. Presidiu o
Legislativo por dois anos e, Prefeito na gestão 01.01.73 a 31.01.77.
FOTO
Ivo
Fischer com Konder Reis e Marcos Büchler.
Uma
palhinha da descendência
José
Ademar era casado com Mara da Graça Feller, filhos: Chateaubrian e
Charles; Roberto casou com Stela Maris Macarini, filhos: Jonathan,
Jéssica, Jean Carlos e Jenifer; Maria Lindaura, com José Paulo
Alves, filhos, Ivo neto, Michel e Maicon (Lindaura viuvou e vivia com
Márcio Antônio Scheid) ; Leonardo com Sandra Maria da Silva,
filhos: Douglas e Sâmia; Ilton Oscar casou com Leonides Lúcia
Melani, filhos: Henrique e Maria Lúcia. E o neto Charles casou
recentemente com Kênia Martins.
FOTO
Ivo
Fischer com César Moritz, Sérgio J. Colombi e Júlio Vill (Vidal
Ramos).
Vida
profissional?
Como
meus pais era agricultores, trabalhei na lavoura até os 12 anos –
eles tinham engenho de farina e tafona – moer milho, depois,
trabalhei como alfaiate até obter o benefício previdenciário, idos
de 77/78.
FOTO
A
família:
Leonardo, Ilton Oscar, Roberto, Jonathan, Ivo Fischer Neto, Michel,
Chateaubriand, Charles, Stela Maris, Graça, Sandra, Lúcia, Maria
Lúcia, Tereza e Ivo, Gabriela, Lindaura, Márcio (in memoriam),
Douglas, Sâmla, Henrique, Jenifer, Jéssica, Jean Carlos e Maicon.
Como
ingressou na política?
Participava
– como ainda gosto – de festas de Igrejas , era alfaiate, tinha
um Opel Catete, 39, levava e trazia pessoal à farmácia e médicos,
enfim, sempre em atividades. Resultado, fui convidado pelos políticos
antigos - da extinta ARENA – e acabei aceitando o convite para
concorrer a uma cadeira no Legislativo, tendo obtido 300 votos.
Registre-se, que o vereador não recebia nada do Erário.
Trezentos
votos redondos?
Sim,
trezentos votos redondos.
Algum
antecedente político?
Alguns:
o tio Henrique Dirschnabel, foi o primeiro Prefeito – nomeado ;
o primo-irmão, Arsênio Wippel, foi candidato à Prefeito, tendo
disputado com o Carlos Boos e com Aniberto Kohler; o sobrinho Ademir
Fischer foi vereador na nona legislatura, e por parte da Tereza,
Geroldo Schumacker – primo dela – foi duas vezes vereador.
Como
foi a eleição para Prefeito?
Após
um sorteio pelo partido disputei com Paulo Kohler e obtive 1504
votos, enquanto o Paulo recebeu – se não falha a memória – em
torno de 900 votos.
Seu
vice foi quem?
João
Baron.
Participou
de algum Seminário, Congresso de Prefeitos?
Sim,
tenho aqui dois diplomas: Seminário para Prefeito, realizado pelo
IBAM, de 06 a 08 de dezembro de 1972 e o Primeiro Congresso de
Prefeitos de Santa Catarina, de 05 a 08 de março de 1974.
Principais
obras realizadas na sua gestão?
O
calçamento desde o Hospital até a divisa com Brusque; abertura da
rua de Lajeado Baixo ao Rio Branco e de Guabiruba Sul ao Aimoré.
Energia elétrica de Guabiruba Sul até a Planície Alta e de Lajeado
Baixo até Lajeado Alto. O terreno da Praça central, da Prefeitura e
da Telesc. A rua José Fischer – é a rua que dá acesso a rua São
Pedro, que leva o nome de seu pai, José Fischer – e abri as
curvaturas e abaixei.
Como
é ser Prefeito num município do porte de Guabiruba?
É
difícil devido os recursos financeiros. Inclusive, o início foi
mais duro, porquanto, ao assumir pegamos uma enchente que, além de
deixar grandes estragos, derrubou todas as pontes.
Como
era constituído o Legislativo? Presidentes? Relacionamento? Quem
governava o Estado? Prefeito de Brusque e Botuverá?
A
Câmara era integrada por : Érico Vicentini, Anselmo Boos,
Paulo Kohler, Silvério Régis, João Baron, Edelberto Erthal e eu. A
presidência da Câmara foi ocupada nos dois primeiros anos por mim e
no último ano, pelo Edelberto Erthan. Mantive bom relacionamento com
a Câmara. O governador era Colombo Machado Sales. O prefeito de
Brusque, era César Moritz e de Botuverá, Sérgio J. Colombi.
Fatos
marcantes?
Na
enchente que mencionei acima, teve um fato que marcou muito: O
General Vieira Lima - na época com 81 anos, veio de Blumenau até
aqui e não viu uma ponte, haja vista, as águas terem carregado
tudo. Guabiruba não tinha veículos de comunicação e sem recursos
para reconstruir-se. O General conversou – juntamente comigo, com
os moradores das redondezas, quanto as pontes levadas pelas águas,
conseguindo com eles, que refizessem as pontes, e marcasse os gastos
– sem explorar – que depois ele mandaria o dinheiro em parcelas
(O General mandou o dinheiro? Mandou em parcelas e pagamos todos os
agricultores que reconstruíram as pontes.); O bom relacionamento que
tive com os Prefeitos: César Moritz, Sérgio J. Colomni e Júlio
Vill e com o governador Colombo Machado Sales. O fato de o Calim
Renaux se oferecer para intermediar minha administração com o
Governo Estadual; O casamento com Tereza e o nascimento de meus
filhos e netos; O falecimento do Márcio, companheiro da filha,
Lindarua, também marcou muito
Fez
seu sucessor?
Sim,
apoiei o João Baron e foi eleito, tendo me sucedido na Prefeitur.
Não
pensa em retornar à política?
Não,
apesar de ser convidado, diversas vezes, não aceito mais. Também
estou com 75 anos!
Nenhum
filho seguiu seus passos políticos?
O
Roberto concorreu na última eleição. Não conseguiu eleger-se.
Uma
mensagem aos políticos?
Eu
diria para que os políticos procurassem fazer uma administração
com respeito e honestidade.
O
Brasil tem acerto?
Eu
acredito que sim, a esperança é a última que morre.
Referências:
Entrevista publicada
no Jornal A Voz de Brusque. aos 12 de dezembro de 2003.
JOÃO
BARON
Filho
dos saudosos Luiz Baron e Thereza Kohler Baron, natural de Brusque,
hoje Guabiruba, nascido aos 21.09.40. São em nove irmãos: José
Vicente, Francisco, Matilde, João, Alois (in memoriam), Bernardo (in
memoriam), Adelina Maria (in memoriam), Nelson (in memoriam –faleceu
com um ano e meio de idade) e Antônio (in memoriam – faleceu com,
aproximadamente, três anos de idade). Cônjuge: Ilona Schweigert
Baron, nascida aos 08.09.43 e casados em 05.09.72. Três filhas:
Miriam Terezinha, Marina (casada com Márcio Hulber, o casal tem uma
filha: Mariane Thais). Foi Vereador; Presidiu o Legislativo
Guabirubense, Vice-Prefeito e Prefeito.
Como
surgiu João Baron, Político?
Na
época trabalhava na Cia Schlosser e era com freqüência convidado a
sair como candidato, até que resolvi participar.
Uma
palhinha da vida profissional?
Até
aos catorze anos trabalhei na lavoura com meus pais, quando então
ingressei na Iresa, permanecendo por – aproximadamente – 5 anos;
em seguida, fui para a Cia Schlosser, permanecendo por 4 anos, depois
para a São José – com Wadislau Schmidt – também , ao redor de
4 anos e, ao mesmo tempo, era vereador. Com a eleição para
Vice-Prefeito, fiquei só no cargo político; na sequência fui
eleito Prefeito e, em 89/92, fui novamente vereador.
Lembra
de quantos votos recebeu em cada eleição?
Sim,
para vereador em 77/83, recebi 258 votos, na de Vice-Prefeito, foram
1504 votos e para Prefeito, recebi 1093 votos e 364, na eleição de
vereador de 89//92.
De
quem recebeu e a quem entregou as chaves da Prefeitura?
Recebi
do Ivo Fischer, do qual fui vice, e entreguei ao Guido Antônio
Kormann/Valério Luiz Maffezzolli.
Como
foi sua eleição para Prefeito?
Disputei
com Ladislau Schmidt e com Ednaldo Elias de Souza (MDB)
Que
obras ressaltaria da Administração João Baron/Guido Antônio
Kormann?
Bom,
lembro de algumas: a construção do Hospital, da Prefeitura, a
aquisição de dois caminhões, uma máquina e uma ambulância,
abertura e retificação de ruas, terminamos a ligação com Brusque
– rua Brusque – com paralelepípedos, a construção da Escola
Carlos Maffezzolli (Professor Carlos Maffezzolli é citado no livro ‘
Clube Atlético Carlos Renaux –ex Sport Club Brusquense, edição
comemorativa, 1960, p.18, escrito pelo Eloy D. Koch e Antônio Heil)
e a reforma de outras escolas.
Quem
governou o Estado, quando chefiou o Poder Executivo Guabirubense?
Dois
anos o Konder Reis e quatro anos o Jorge Bornhausen.
Qual
foi o relacionamento com o Poder Legislativo Guabirubense?
Tanto
com o Governo estadual, como com o Legislativo Guabirubense tive um
relacionamento muito bom. A maioria da Câmara era da Arena, partido
do qual estava filiado.
Considerando
Guabiruba, um município de pequeno porte, como conseguia os recursos
para administrar?
Nunca
tive problemas. Sempre tive auxílio estadual e federal. Fui seis
vezes à Brasília. O Nelson Morro sempre deu toda atenção a minha
administração. Inclusive, quando recebi verbas do Ministro Jair
Soares para o Hospital.
Fez
seu sucessor?
Sim,
meu vice, o Guido Antônio Kormann foi eleito Prefeito.
Fatos
marcantes?
Tive
alguns fatos que considero importante: Quando Prefeito tive muita
contribuição da comunidade guabirubense; o nascimento de minhas
três filhas e da netinha; ter encontrado a Ilona, minha esposa e uma
grande companheira; a inauguração do hospital , construído naquela
gestão. Naquele dia o Governador Henrique Córdova, em seu discurso,
emocionou todos os presentes; a inauguração da Prefeitura, também
construída na gestão 77/83, oportunidade em que se fizeram
presentes: Ivo Silveira , o saudoso Alexandre Merico, Nelson Morro e
tantos outros grandes homens públicos e ter presidido o Legislativo
Guabirubense.
Algum
antecedente político?
Não.
Apenas, posteriormente (legislatura 93/96 e 97/00), meu irmão José
Vicente ocupou duas vezes a cadeira do Legislativo Guabirubense.
Qual
a diferença entre o vereador de 70/73 e o de 89/92, além de na
segunda legislatura ter presídio a Câmara?
Na
legislatura 70/73, não recebemos nada pelo exercício do mandato; na
de 89/92, recebíamos e também, presidi o Legislativo Guabirubense.
O
Brasil tem acerto?
Acho
que tão cedo não. Já perdi a fé e a esperança. Veja o Lula,
tinha tudo para dar certo: foi pobre, operário, durante duas décadas
condenou o que se vinha fazendo e está na mesma trilha, tanto que
recebeu apoio da maioria dos brasileiros e veja! Acredito que pelo
andar da carruagem daqui a uns três a quatro anos a coisa irá ficar
tão ruim... mas tão ruim!
Pensa
em retornar politicamente?
Não
mais.
O
que faz João Baron, hoje?
Estou
aposentado há uns 12 anos, cultivo algumas verduras, cuido de uns
animais e gosto de passear.
Referências:
Entrevista publicada no
Jornal A Voz de Brusque aos 23 de janeiro de 2004.
GUIDO
ANTÔNIO KORMANN
Filho
dos saudosos Waldemar e Maria Kohler Kormann, natural de Brusque,
hoje Guabiruba, nascido aos 31.07.42. São em sete irmãos: Eolina,
Esmalda, Alcides, Guido Antônio, Mariana, Dário (in memoriam) e
Juvelina. Cônjuge: Bernadete Maria Boos Kormann casados em 19.11.66.
Dois filhos: Marciana (Vanderlei Fagundes) e Agnaldo Luiz (Ana
Moresco); quatro netos: Carolina (Marciana), Luiz Antônio e Carlos
Alexandre (gêmeos), André Felipe (Agnaldo Luiz). Torce para o C.A.
Carlos Renaux, hoje Sport Club Brusquense e Vasco da Gama.
Como
foi sua infância e juventude?
Trabalhava
na lavoura com meus pais, cursava o primário na Escola João Boos,
depois fui para o Colégio Santo Antônio - registre-se, ia
diariamente, de bicicleta daqui do centro de Guabiruba - em seguida
fui para o Seminário em Rio Negrinho e, finalmente no Seminário em
Corupá. Na juventude, após sair do Seminário ia dançar, namorar
Primeira
professora?
Ida
Silva Debatin
Partido?
Sempre
na mesma linha: UDN/OSD/PP, mesmo partido, que mudava a sigla.
Atualmente
o eleitor vai mais pelo partido ou pela pessoa?
Acho
que é mais pela pessoa.
Como
é ser Prefeito de uma cidade com o porte de Guabiruba?
Realmente
para ser Chefe do Executivo de um município com o porte de Guabiruba
não é fácil; os recursos são poucos... mas controlando bem dá
para fazer uma boa administração, registre-se que mesmo com
dificuldades, todos os ex Prefeitos fizeram boa administração.
Foi
Chefe do Executivo em duas oportunidades, a segunda com a experiência
foi melhor?
Sim,
fui Prefeito nas gestões 1983/88 e 2001/04; na primeira gestão
tivemos a enchente de 83, mais precisamente em 17.12.83, que varreu o
município, foram 16 pontes, as estradas ficaram na pior, prejuízos
incalculáveis, a Cometa, Fiação Triunfo, Kohler e Cia, na própria
Prefeitura. Já na segunda gestão foi mais tranqüila, já dispondo
da informática, facilitou o controle da frota municipal, com
controle de quilometragem dos veículos e de horas máquina do
maquinário, também, com o aumento populacional, hoje Guabiruba
conta com 15 mil habitantes, desfruta de uma fatia melhor no FPM
–Fundo de Participação dos Municípios. Na área educativa
construímos várias Escolas, Postos de Saúde, pavimentamos inúmeras
ruas, saliente-se que hoje está tendo continuidade na Administração
Origes/Martins.
Como
foi o relacionamento com a Câmara, nas duas oportunidades?
O
relacionamento nas das oportunidades foram muito proveitosas, com
aprovação dos Projetos encaminhados à Casa Legislativa, todos
visando o bem estar da população.
Concurso
Público e Licitação, ajudam ou atrapalham o administrador público?
Concurso
tem o lado bom e o ruim. Partindo-se do ponto que trabalha-se com o
dinheiro do povo, alguns funcionários ao se tornarem estáveis
deixam a desejar – tem os bons evidentemente – e diferentemente
de uma empresa privada, o município fica pagando um servidor que é
improdutivo. Deveria ser idêntico a uma empresa privada. Considero a
Prefeitura mais que uma empresa, haja vista o dinheiro ser publico.
Quanto a licitação, também, às vezes é positiva, outras não,
inclusive, vale lembrar, que há jogo entre os próprios
fornecedores.
Por
que não concorreu no último pleito?
Foi
mais em virtude de tratamento de saúde.
Tem
parentesco com Orides Kormann?
Temos
parentesco pelos dois lados, meu e da Bernadete. A mãe de Orides
–Renate - e minha mãe eram primas-irmãs e meu pai e o pai do
Orides – Harry – também, eram primos- irmãos.
Nunca
pensou em integrar o Legislativo?
Não,
mas minha esposa, a Bernadete foi vereadora na Legislatura 1997/2000
Uma
palhinha da vida profissional?
Iniciei
na tenra idade na lavoura com meus pais; fui para o Seminário;
trabalhei dois como ferreiro, com Valdeci Pozzi, aí fui para a
empresa de Força e Luz, que mais tarde foi incorporada pela Celesc
até 1994, quando obtive o benefício previdenciário. Na primeira
gestão não recebi pagamento da Prefeitura e sim da Celesc, já que
era funcionário dela. Depois da aposentadoria trabalhei com meu
genro Vanderlei Fagundes, no ramo de Malharia- Fine Colection – até
assumir como Prefeito 2001/04.
O
que faz hoje, Guido Antônio Kormann?
Estou
tratando de minha saúde, curtindo praia e meus netinhos.
Grandes
nomes?
Entre
outros, destacaria os empresários Pedro Schmidt, Paulo Kohler (in
memoriam), Armando Maffezzolli, Juliano Schulemburg, Leopoldo Rieg e
os empresários do Carol e da Archer, o médico Luiz Moser, e na área
educativa, a irmã Jareti e Osnir Schlindwein.
A
Administração Municipal?
Acho
que está indo bem, está sendo realizado um bom trabalho.
O
Brasil tem acerto?
Tem,
apenas o povo deve escolher bem seus representantes que administram
nosso país. Outra coisa, as emendas individuais e coletivas dos
parlamentares alimentam a corrupção, os repasses de tais verbas
deveriam ser ao próprio município.
Ciro
Marcial Roza?
Ciro
é corajoso, divulgou muito bem o Município de Brusque com obras
notáveis, principalmente no Centro de Brusque, o que falta é apenas
dar um pouco mais de atenção para o interior do Município.
Quem
tem condições de concorrer ao Executivo Guabirubense nas próximas
eleições?
Preferia
não citar nomes, mas Guabiruba dispõe de muitos nomes capacitados
para administrar o Município.
Pensa
em retornar a vida política?
Não
penso efetivamente em retornar, evidentemente que o Partido e o
Diretório pressionam o candidato que sabem que tem chance de
vitória, mas nem concorri no último pleito para tratar de minha
saúde... em princípio não penso em retornar , todavia, não digo
que jamais retornarei.
Referências:
Entrevista publicada
no Jornal A Voz
de Brusque aos 30 de junho de 2006.
VALÉRIO
LUIZ MAFFEZZOLLI
Filho
de Damião Maffezzolli e Leonida Kormann Maffezzolli; natural de
Brusque, hoje Guabiruba, nascido aos 01.11.48. São em sete irmãos:
Valério Luiz, Nívea Maria, Valmor Carlos, Vilson Leo, Nirma Clara,
Ismar e Rosana. Cônjuge: Deonilda Germann; dois filhos: Luiz
Fernando e Janaína; um neto: Marcos Fernando (Luiz Fernando e
Cirlene Farias Kormann). Torce para o S.C. Brusquense, Palmeiras e
Vasco da Gama.
Como
foi sua infância e Juventude?
Minha
infância e juventude foi como o da maioria das crianças e jovens de
minha idade, com muito trabalho, muita dificuldade; tinha como lazer:
caçar com gaiola, e estilingue, pescar, jogar futebol e ir à
escola, sendo que o Primário cursei na Escola João Boos, o pré, no
Santo Antônio e o ginasial no Colégio São Luiz.
Posição
que atuava quando jogava futebol?
Sempre
na zaga.
Como
conheceu a Deonilda?
Conheci
a Deonilda numa das festas do Colono, em Itajaí.
Como
ingressou na política?
Meu
pai, Damião, e o Ovídio Habitzreuter eram filiados ao PSD –
depois Arena, acabei ingressando, também, no partido; dizem que “o
fruto sempre fica perto do pé”.
Uma
lembrança da Posse?
Foi
que meus pais, Damião e Leonida e, meus avós, os saudosos Léo e
Clara participaram de minha posse como Prefeito.
Hoje
o voto é pelo Partido ou na pessoa?
Atualmente
está sendo mais pela pessoa.
Foi
vereador, Vice-Prefeito e Prefeito?
Sim,
fui vereador por seis anos na gestão do Prefeito João Baron, tendo
ocupado a Presidência da Casa Legislativa por dois anos;
Vice-Prefeito na administração do Guido Antônio Kormann e Prefeito
de 89 a 92, tendo como vice, o Egon Schweigert.
Quem
antecedeu e quem sucedeu sua administração?
Meu
antecedor foi o Guido Antônio Kormann e fui sucedido pelo Orides
Korman.
Destaques
de sua assessoria?
Entre
outros, lembro bem de Jorge Luiz Kohler (financeiro), Carlos
Dirschnabel (assessoria e saúde), Airton Diegoli (obras), Osvaldo
Kormann (fiscal de obras), Vanete Comper (educação), Roberto
Fischer (contabilidade), evidentemente, que tive outros assessores
que tiveram importância na Administração Valério Luiz
Maffezzolli/Egon Schweigert, mas que no momento, não lembro os
nomes, todavia estendo o reconhecimento a eles também.
Concurso
Público e Licitação auxiliam ou atrapalham o administrador?
Quanto
a Concurso Público, claro que pensando em qualidade é importante,
contudo, dificulta em escolher pessoas que tenham o perfil político
do administrador, já quanto às licitações, acho necessárias para
reduzir as fraudes.
Administração
Ciro/Dagomar, Moacir/Táia?
Ciro/
Dagomar contribuem muito para o progresso de Brusque, quanto ao
Moacir/Táia, admiro o trabalho impregnado pelo Moacir, muito
esforçado, considerando os recursos financeiros atinentes a um
município com o porte de Botuverá.
O
Brasil tem acerto?
Tem
acerto, desde que se coloquem governantes sérios e que os
congressistas elaborem leis sérias e que sejam cumpridas.
O
que faz Valério Luiz Maffezzolli, hoje?
Hoje,
administro a empresa CTG Malhas Ltda.
Lazer?
Tenho
um sítio, onde me dedico muito, gosto de assistir futebol e também,
acompanhar a família à praia.
Finalizando,
pensa em retornar à vida política?
Não,
definitivamente não.
Referências:
Entrevista publicada em A Voz de Brusque na semana de 29/08 a 10 de
setembro de 2006.
ORIDES
KORMANN
Filho
de Harry Kormann e Renata Schumacker Kormann, natural de Guabiruba,
antes Brusque, nascido aos 16.10.52. São em 5 irmãos: Heinz,
Valdir, Haroldo, Ademar e Orides; cônjuge: Angelika B. Kormann. Três
filhas: Eloise, Elisiane e Elisa. Formado em Contabilidade no Colégio
São Luiz.
Como
foi sua infância e juventude?
Minha
infância foi muito boa, tivemos uma educação severa por parte dos
pais, graças a Deus, saliente-se que é o que falta hoje para nossa
juventude. Na juventude, pratiquei esportes, trabalhei na roça,
tendo aos 14 anos ingressado na Iresa –Têxtil Renaux, onde
permaneci até aos 18 anos, quando fui para Alemanha.
Como
conheceu a Angelika?
Conheci
a Angelika na Alemanha, na época que estive lá.
Como
ingressou na política? Teve algum antecedente ?
Não
tive antecedentes políticos, foi a concretização de um desejo que
nutri desde minha infância, sempre querendo o melhor para minha
cidade. Bem me lembro, que aos 12 anos, já alimentava curiosidades
sobre as dificuldades enfrentadas por um Prefeito.
Quais
as maiores dificuldades em administrar um município do porte de
Guabiruba?
A
maior dificuldade, na atualidade, é que tem muita imigração e com
o município crescendo rapidamente, surgi, forçosamente, problemas
de infra-estrutura e tem-se que enfrentá-los com os parcos recursos
financeiros disponíveis.
A
rodovia Brusque/Guabiruba deve sair do papel?
Sai!
Com toda certeza, inclusive, hoje 07 de fevereiro, estou indo ao
Governador para acertar detalhes.
Grandes
nomes em Guabiruba? Algum reconhecimento em especial?
Entre
outras, citaria: os ex-Prefeitos, que muito contribuíram para o
desenvolvimento de Guabiruba, o Padre Pedro, apesar de ter sido
transferido recentemente, reconheço a importância dos empresários
em geral, que contribuem para o crescimento do município, e aos meus
pais e, igualmente os amigos em geral.
O
Sr administra o município novamente, Dr Luiz Moser ao entrevistá-lo
disse que no segundo mandato, um Administrador pode ser mais eficaz
ainda, como resultado da experiência adquirida, confere?
Confere
na integra, a experiência é bem maior, facilitando a administração
do município de uma forma em geral.
O
que um Prefeito espera de um Secretário Municipal?
O
Secretário Municipal tem que ser de confiança, trabalhar em
sintonia com a estrutura administrativa e, sempre procurando o melhor
para o município, norteado pela qualidade no atendimento e no
serviço prestado.
Se
dispusesse de verbas suficientes, o que faria para Guabiruba?
Pavimentaria
todo sistema viário do município, ressalte-se , um desejo meu e uma
necessidade para os munícipes, contudo, mesmo com recursos
financeiros limitados, pretendo pavimentar as ruas principais.
A
Lei de Licitações? Exigência de Concursos Públicos? São
instrumentos eficazes ou entravam à Administração ?
A
Lei de Licitações é necessária para o controle da administração,
todavia, contribuem em prejuízo da qualidade; veja bem, na maioria
dos casos, o menor preço não está diretamente ligado a maior
qualidade da prestação de serviço, da obra; quanto ao certame
público – concurso – é bom, necessário, entretanto, em muitos
casos, quando o concursado, torna-se servidor efetivo, acomoda-se,
não produzindo o necessário para bom funcionamento da máquina
administrativa, registre-se, em prejuízo na qualidade de atendimento
ao cidadão... à população.
Acha
correto a coleta de lixo ser cobrada pelo preço de praia?
Não,
acho injusto, porque nos interiores o poder aquisitivo do cidadão é
muito inferior aos praticados nas praias e até produzem, muito menos
lixo.
Guabiruba
era o reduto de grandes equipes amadoras, tais como: Aymoré,
Guabirubense e 10 de Junho, o que aconteceu não há mais a alegria
das manhãs e das tardes de domingo?
Temos
ainda diversas equipes: Cruzeiro, que era o antigo Aymoré, o 10 de
junho, Olaria, São Pedro.... só quem acabou mesmo com o futebol foi
a equipe do Guabirubense.
Botuverá
lançou seu jornal municipal, é por aí?
Acho
que é interessante para o município divulgar seus atos e, por outro
lado, a publicidade é um dos requisitos dos atos administrativos e,
mais, acho que todo meio de comunicação é importante, notadamente
os jornais.
Prefeito,
no corredor que dá acesso ao seu gabinete estão expostos diversas
pinturas de Cláudia Rieg Baron é a valorização da profissional
guabirubense?
Sim,
uma artista da qual os guabirubenses se orgulham, com pinturas
admiráveis, que merecem ser divulgadas e apreciadas.
Finalizando,
uma palhinha da vida profissional
Quando
retornei da Alemanha, com praticamente 26 anos, fui trabalhar na
Eletro-Aço, em Blumenau, como metalúrgico; após 4 anos vim
trabalhar na manutenção mecânica, como auxiliar de encarregado, na
Cia Schlosser; aos 36 anos coloquei uma fábrica de tabuleiro para
tecido, tendo em 88, disputado o pleito municipal em Guabiruba,
oportunidade em que saiu vitorioso o Valério Luiz Maffezzolli.
Continuei com a empresa e trabalhava no Restaurante de meu pai. Em
92, concorri e venci as eleições municipais, tendo sido prefeito na
gestão 93/96; na vida privada, continuei tocando o Restaurante em
Brusque e o Açougue Carnes & Cia, em Guabiruba. Em 2004,
novamente submeti ao sufrágio popular e fui eleito Prefeito
Novamente. Além de Prefeito, ajudo na Direção do Restaurante, no
qual minha esposa Angelika administra com muita eficiência.
O
Brasil tem acerto?
Tem!
Falta administrador sério, um presidente voltado para as
necessidades da população, que cumpra as promessas de campanha e
corte a corrupção.
Lazer?
Além
de trabalhar, sou sócio em alguns clubes: Guabirubense, no Olaria e
no 10 de Junho.
Referências:
Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 11 de março de
2006.
LUIZ
MOSER
Filho
de José e Waldemira Moser, natural de Ascurra, nascido aos 16 de
junho de 1965; são em 10 irmãos: Antônio Waldemar, Pedro, Jaci
Terezinha ( in memoriam), Maria, Iracema ( in memoriam), Divanir,
Iraci, Terezinha, Enetina e Luiz. Cônjuge: Lenita Depin Moser; dois
filhos: Luiz Gustavo com 17 anos e Luiz Henrique com 15 anos.
Como
foi sua formação acadêmica?
Formei-me
na UFSC em Florianópolis no ano de 1983.
Resumo
da vida profissional
Iniciei
minha vida profissional em Dom Joaquim, no Hospital, onde o Dr
Antônio, na época , era o Diretor Clínico do Hospital. Agradeço
muito a ele pelas conquistas alcançadas. No dia 16.96.84 comecei a
trabalhar em Guabiruba, onde continuo até hoje.
Clínica
Geral ou especialidade?
O
Brasil precisa de médico generalista, de médico da família.
Os
avanços tecnológicos e a Medicina?
A
Medicina é uma área onde os avanços tecnológicos se fazem
necessários, a cada dia que passa. E nessa área estão acontecendo
de uma forma extraordinária.
A
globalização e a medicina?
Avanço
tecnológico, globalização e informação – tripé que fazem
parte da nossa era, século XXI.
Fumar
faz mal?
Fumar
faz mal profundamente, inclusive para quem está próximo do fumante.
Se
não fosse médico?
Se
não fosse médico, sendo filho de agricultores, talvez seria
agrônomo.
Como
foi a administração no Executivo de Guabirubense? A relação com o
Legislativo? E as ações de governo?
Foi
um aprendizado importante. A relação com o Legislativo foi boa, um
pouco conturbada no início. Meu trabalho como Prefeito se baseou
muito em prevenção, mormente na área de saúde.
Pensa
em sair novamente candidato? Acredita nos políticos?
No
momento não tenho mais intenção de ser candidato e não acredito
nos políticos de Brasília, nas quatro vezes que estive na Capital
Federal, como Prefeito fiquei muito decepcionado com nossos
políticos. Ressalte-se que o governo federal municipaliza só os
problemas e o dinheiro que é bom fica centralizado em Brasília, por
isso acontece tanta falência.[
Já
tinha lido a COLUNA DEZ?
Já
tinha lido, inclusive, parabenizo você e sua equipe.
A
administração de Guabiruba está no caminho certo?
Acredito
na administração de Guabiruba, pois o Orides já tem sido Prefeito,
é uma pessoa que tem experiência de administração pública, já
sabe, pelo menos, o que não fazer, e isso é muito importante.
Como
vê a administração Ciro/Dagomar?
O
melhor termômetro para se avaliar uma administração está com o
povo. E pelo resultado da última eleição podemos constatar que o
povo está contente com a atual administração, e eu, pessoalmente,
acredito na administração Ciro/Dagomar.
O
Brasil tem acerto?
Se
o governo e os políticos não atravancarem aí sim.
O
que faz Dra Luiz Moser, hoje? Profissionalmente e como lazer.
Profissionalmente
trabalho em Guabiruba e Brusque e estando com pouco tempo para o
lazer.
Referências: Entrevista
publicada no Jornal A Voz de Brusque na semana de 02 A 09 de setembro
de 2005.
MATIAS
KOHLER
52º
ANOS DE GUABIRUBA
O
entrevistado desta Semana é o Prefeito Muncipal de Guabiruba, Matias
Kohler, nascido em Guabiruba, aos 04 de novembro de 1959; filhos:
Marcelo Luiz, Fernando, Rodrigo e Alexandre Matias (estes do primeiro
casamento). E Clara Mariana, da segunda união.
FOTO
O
prefeito, Matias Kohler, e sua mulher, Patricia Heiderscheidt
Com
quem seus filhos casaram?
O
Marcelo Luiz é casado com Fabiana Ferrari. O Fernando com Cristiane
Ferrari.
Matias
Kohler e os filhos Alexandre Matias (da esquerda para a direita)
Marcelo Luiz, Rodrigo, Fernando e Clara Mariana
Por
que seus pais colocaram o nome de Matias?
Em
homenagem ao Padre Matias, que era Pároco em Guabiruba.
Sonho
de criança?
Ser
motorista de caminhão.
O
que lembra com carinho do tempo da infância?
Das
brincadeiras de criança, correr pelos pastos, jogar bola, tomar
banho nos rios, enfim, do contato com a natureza...
Histórico
Escolar?
Comecei
os estudos na Escola Isolada da Pomerânia, hoje Escola Municipal
Paulo Schmidt, onde cursei os três primeiros anos; depois fiz a
quarta e quinta séries no colégio João Boos. Aos 11 anos de idade
ingressei no Seminário Sagrado Coração de Jesus, de Corupá (SC),
onde terminei o Ensino Fundamental, seguindo para Curitiba para
cursar o primeiro e segundo ano do Ensino Médio, no Instituto
Dehoniano. Conclui o Ensino Médio no Colégio São Luiz, em
Brusque, em 1978.
Primeiro/a
professor/a?
Sercusio
Vicente Suavi
Grandes
Professores?
O
próprio Sercusio Vicente Suavi, a irmã Josete, Osnir Schlindwein,
Edenalti de Souza, além de todos os padres formadores no período em
que estudei no seminário.
O
senhor usa a internet?
Diariamente
para as necessidades que se apresentam.
Pessoas
que influenciaram?
Meus
pais Erico e Olivia Kohler, pela forma que me educaram.
.
Como
foi sua trajetória política e social?
Fui
vereador entre 1993
e 1996 e de 2009 a 2013, sendo o legislador mais votado nas eleições
de 2009. Fui presidente da Câmara Municipal de Vereadores em 2009 e
2010, além de diretor geral da Câmara de 1997 a 1999. De 1994 a
2002 presidi o Partido Progressista (PP) de Guabiruba. De 2001 a 2004
fui Secretário de Administração e Finanças, durante o mandato do
Prefeito Guido Kormann. Fui membro e presidente do Coral Cristo Rei e
presidente e tesoureiro da Associação de Pais e Professores – APP
da Escola Municipal Paulo Schmidt, no bairro Pomerânia, o que somou
completando dez anos de participação. Atuei como presidente entre
2001 e 2009 na Associação Hospitalar de Guabiruba e sou Sócio
Fundador da Associação Catarinense de Intercâmbio e Cultura (ACIC)
e Associação para o Desenvolvimento Rural de Guabiruba. Também sou
sócio da Sociedade Recreativa Guabirubense e do Clube Esportivo São
Pedro.
Como
surgiu a política em sua trajetória?
Em
1992 fui convidado para me filiar no Partido Progressista (PP) e me
candidatei a vereador, representando a comunidade da Pomerânia.
Qual
foi o resultado da eleição? Foi a primeira tentativa?
Foi
a primeira tentativa e fui eleito vereador com 229 votos.
Que
projetos de lei você apresentou na Casa Legislativa que teve
relevância para a Comunidade? Todos
os projetos encaminhados à Câmara Municipal tem relevância dentro
do seu contexto, mas podemos destacar o Plano de Cargos e Salários
dos Servidores e o novo Estatuto do Servidor como de grande
importância e que constavam no nosso Plano de Governo.
Como
foi a experiência como presidente da Casa Legislativa?
Foi
uma experiência muito boa, uma vez que na condução dos trabalhos
da Câmara conseguimos atender as demandas que se apresentavam, além
de reestruturar o prédio da Câmara Municipal de Vereadores, o qual
atendeu as necessidades em infraestrutura do Poder Legislativo e
criou um belo cartão postal para a cidade. Sem contar que a
experiência como legislador contribui para ser um prefeito que
entende as necessidades da
Câmara
e trabalha em parceria com o Poder Legislativo.
FOTO
Matias
Kohler durante
a diplomação na Câmara de Vereadores de Guabiruba
Pela
experiência que você já tem, o cidadão sabe exatamente qual o
papel de um vereador?
O
cidadão ainda procura o vereador para solucionar problemas pontuais,
quando muitas vezes a principal função do vereador é legislar e
fiscalizar as ações do Executivo, propondo constantes melhorias.
O
Governo de Guabiruba está preparado para apresentar projetos em
Brasília no sentido de capitalizar verbas para o Município?
Não
só estamos preparados como estamos colhendo os resultados desse
trabalho. Criamos uma diretoria na prefeitura para o acompanhamento
de projetos e os resultados desses projetos estão se transformando
em creche, posto de saúde, construção de novas unidades escolares,
construção de quadras de esporte e coberturas de quadras.
Como
avalia a qualidade do transporte coletivo na cidade?
Hoje
dependemos do transporte que as empresas de Brusque nos oferecem, mas
já estamos em fase de estudos para a implantação do serviço do
transporte coletivo em Guabiruba.
Como
está Guabiruba em termos de esgoto sanitário?
Infelizmente
não houve preocupação na implantação de coleta e tratamento de
esgoto sanitário no município até então, mas estamos mudando essa
realidade. Em 2013 construímos o Plano Municipal de Saneamento
Básico e estamos buscando captação de recursos para implantação
do mesmo.
O
que destacaria das programações com vistas aos 52 anos do
Município?
As
inaugurações de pavimentações de ruas e revitalização e
ampliação de escolas, eventos esportivos, da Terceira Idade, de
Meio Ambiente e campanhas de saúde, além da 2ª Festa da
Integração, que ocorre de 6 a 8 de junho no Pavilhão São
Cristóvão, no bairro Aymoré. O evento contará com exposição de
animais, de equipamentos, feira, encontro de gaiteiros, desfile
alegórico, concurso de rainha e princesas, show musicais com as
Garotinhas de Ouro, Os Filhos do Rio Grande, Cledson e Cleber e Barra
da Saia, entre outras atrações. Também temos o tradicional desfile
cívico escolar no dia 10 de junho.
Daria
para o Sr fazer um balanço da sua gestão?
Dentro
do nosso planejamento, construímos um governo onde nos preocupamos
em estruturar legalmente e tecnicamente as ações e a partir de 2014
efetivamente realizamos obras para atender as demandas do município.
A
atuação da Câmara – a maioria acompanha o Executivo?
Sim.
Temos a maioria, mas não vemos com dificuldade a relação com os
vereadores de oposição, uma vez que todos têm um sério
compromisso com o município.
O
PMDB tenta inviabilizar a participação do PP com vistas a reeleição
do governador. É pura teimosia do Luiz Henrique?
Vejo
com naturalidade o comportamento do PMDB e do próprio senador Luiz
Henrique, aja vista a rivalidade histórica entre os dois partidos.
Como
o sr vê a atuação do Nene Colombi e do Paulo Roberto Eccel?
Acredito
na seriedade dos governantes das duas cidades.
Como
você vê governar Guabiruba juntamente com Brusque e Gaspar que
fizeram o chefe do executivo na mesma linha de atuação – PT?
As
cidades são independentes na sua forma de governar.
Um
resumo da trajetória profissional
Sempre
atuei na Kohler e CIA LTDA, empresa fundada por meu pai e dois tios.
De onde estou afastado temporariamente para exercer a função de
prefeito da cidade.
Mensagem
final
Agradeço
o espaço do Jornal em Foco e me dirijo especialmente a todos os
guabiruebenses para cumprimenta-los na passagem dos 52 anos da nossa
cidade. Reforço o convite para participarem das comemorações de
aniversário que foram preparadas com muita dedicação e agradeço a
forma carinhosa com que cada um participa na construção da história
de Guabiruba.
Referências:
Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 06 de junho de 2014
CESÁRIO
MARTINS
Nosso
entrevistado da semana é o Vice-Prefeito de Guabiruba Cesário
Martins, um empresário vencedor – empresário bem sucedido,
nascido em Brusque, hoje Guabiruba em 1959. Filho de Evaldo Martins e
Angela Régis Martins; casado com Maria Helena Martins ( minha
companheira, minha base familiar). Três filhos: Poliana, Paulo César
e Matheus (Meus tesouros, em que ensino e repasso todos os dias de
minha vida os valores e forças para vencer os desafios), torço para
o Palmeiras e para o Botafogo.
Quais
são as lembranças que você tem da sua infância?
Lembro
com muito carinho de meu pai e minha mãe.
Sonho
de criança?
Gostaria
de ser jogador de futebol, pela paixão que sempre tive pelo esporte.
Mas a vida foi me mostrando outros caminhos onde também me realizo.
A história da minha vida é de uma vitória atrás da outra, graças
a Deus e as pessoas que me ensinaram, minha família, meu fundamento,
meus pais. Minha esposa Maria Helena. Minha paixão. Meu Amor. Minha
companheira. Ela me orienta. Tenho muita confiança nela. Mãe dos
meu filhos, meus maiores patrimônios.
Como
foi sua juventude?
O
que você mais gostava de fazer para se divertir? O que mais gostava
de fazer era pescar nos ribeirões e jogar futebol. No domingo,
gostava, como ainda gosto, de ir à Missa .
Quais
eventos mundiais tiveram o maior impacto em sua vida durante a sua
infância e juventude?
Quando
o Brasil conquistou o tricampeonato mundial em 1970. Foi um fato
marcante porque assistimos a grande final na casa de meu pai onde
havia a única televisão do bairro Lageado Baixo. Foi um momento
inesquecível porque comemorávamos muito e isso nos trouxe muita
alegria. A Festa era única na nossa casa porque era a única TV onde
aqueles que assistiram não esquecem mais. Outro fato marcante foi a
fundação da Tecelagem Martins, nossa empresa, em l971. Comemoramos
40 anos de muito sucesso sendo uma empresa conhecida nacionalmente,
destacando Guabiruba pelos mais variados lugares do Brasil. A essa
história dedicamos ao nosso pai que foi o grande fundador. Pessoa
simples, mas seu idealismo era grande. Com ele muito tudo começou
lá, e hoje desfrutamos de uma felicidade familiar de muito trabalho
com todos os meus irmãos. Antes meu pai era lavrador. Nos finais de
semana sera o barbeiro do bairro. Tudo para obter recursos para
sustentar nossa família.
Pessoas
que influenciaram ?
As
pessoas que mais me influenciaram foram os meus pais que me ensinaram
os fundamentos do caráter e da vida. Me ensinaram os valores da
vida. Isso aprendi e não abro mão. Por isso, além de muitas
vitórias que já conquistei em minha vida, essa é a maior, de ter
um pai e uma mãe como eu tive. Tudo na minha vida, passa pelos seus
ensinamentos , por isso sou um vencedor.Minha Esposa Maria Helena
- ATRÁS DE UM GRANDE HOMEM, SEMPRE TEM UMA GRANDE MULHER Minha
esposa, como citei o início da entrevista. A ela dedico minha vida.
Ela me inspira a lutar e a cuidar da minha família. Quem cuida da
sua família ergue o maior patrimônio da sua vida. Quando ela pode,
me acompanha nos eventos. Com a Maria Helena, continuo a construir
aquilo que recebi de meus pais. Valores. O ditado sempre diz. "Atrás
de um grande homem, sempre tem uma Grande Mulher".
Como
era a escola quando você era criança? Quais eram suas melhores e
piores matérias? De que atividades escolares e esportes você
participava?
Tinha
muita dificuldade, principalmente no acesso do meu bairro, ao centro
as estradas eram péssimas. Fato que hoje nem se compara. Ninguém e
nunca se imaginava que teríamos o tapete preto nesta estrada. Aliás,
eu e o meu companheiro Orides quando assumimos já tínhamos em nosso
plano de governo e esta obra está concretizada há mais de quatro
anos. Nos anos seguintes , passava AINDA mais dificuldade, pois tinha
que ir até o Colégio Honório Miranda. Tinha que andar 3km até
chegar ao ponto de ônibus. Mesmo assim não desanimei. Minha vida
era um obstáculo vencido atrás do outro.
Formação
escolar desde o início dos bancos escolares?
Primeira
professora: Lembro com muita saudade de minha primeira professora,
saudosa Jerônima Zancanaro e outros grandes professores Edinalte
Elias de Souza, Irmã Josette e Rogéria Fischer, esposa do nosso
atual controlador interno da Prefeitura Vilimar Fischer.
Como
surgiu a veia política?
Um
Convite do saudoso ex-prefeito João Baron.
Ocupou
a vereança?
97
a 2000 quando fui presidente da Câmara em 2000 e lá fizemos um
governo onde buscamos várias parcerias.
Quais
os pontos positivos da atual administração de Guabiruba?
Além
de milhares pontos positivos que temos, esta parceria com o atual
prefeito de Guabiruba Orides Kormann onde fui e ainda sou
vice-prefeito por dois mandatos consecutivos.
A
Câmara vem dando o respaldo necessário p/ Administração?
Sim.
Todos os projetos que enviamos à Câmara de Vereadores de Guabiruba
foram aprovados. Isto porque os projetos foram todos de caráter
social e comunitário. Por que o trabalho da Câmara é fundamental
para o nosso governo. Nos dá embasamento que estamos fazendo a coisa
certa. Todos os projetos foram aprovados.
Fale
um pouco de sua trajetória profissional e da sua história de vida?
Algo
que você apostou e não deu certo? Tudo na vida que apostei, deu
certo. Me considero um vencedor que com muito esforço, dedicação e
sendo guiado pelos valores de meus pais, passei por muitos desafios.
O
que faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de
fazer?
Fiz
tudo e vou fazer ainda mais. Se a história me permitisse, gostaria
de ser ainda jogador de futebol. Quando eu trabalha na Fábrica de
Tecidos Carlos Renaux de 78 a 89, lá eu jogava no do Vovô do
Futebol Catarinense, Clube Atlético Cônsul Carlos Renaux,
disputando campeonatos amadores.
O
que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve,
no seu dia a dia?
Formação
de valores e profissional que eu aplico no meu dia-a-dia. Eles me
ensinaram muito através de seus ensinamentos.
Quais
as maiores decepções e alegrias que teve?
As
maiores decepções foram as perdas irreparáveis de meus pais e meu
irmão Lourenço. Mas, eles lá estão mais perto de Deus, nos dão
coragem para continuar vencendo desafios para nossa vida. As alegrias
que tive, tenho a ainda. É a minha família. Minha história. Nossa
empresa. Hoje vivo com uma família muito feliz.
Sai
como candidato no pleito de 2012?
Pelo
trabalho que desenvolvemos durante os quase oito anos de governo,
pude perceber que podemos fazer ainda mais pelo nosso município.
Sinto um apelo popular. Por isso vou responder a esta inspiração.
Uma larga experiência de como administrar, aplicar os conhecimentos
da gestão. Administrar, principalmente o bem que maior temos, que
são as pessoas. Destacar suas qualidades porque sozinho ninguém
administra. Motivar todos a trabalharem pelo município. Tenho visão
estratégica da máquina pública, privada e das pessoas. Isso
significa que tudo que fizermos terá que dar resultados. Caso
contrário, vamos investir ainda mais em tudo para desfrutarmos os
resultados. Sou um líder. O líder não impõem, não manda, ele
conquista as pessoas. Por isso sou candidato a candidato porque ser
um guabirubense é um grande orgulho, e principalmente corresponder a
estes desafios serão para mim inspirações para vencer. Você
percebeu leitor que minha história é um desafio vencido atrás do
outro? Nunca esquemos que o mais importante são os valores
familiares que recebemos. Isso nos dá a base para tudo.
Reforçando
a resposta: Sou
candidato a Candidato com o apoio de muitos e de Deus.
Referências:
Entrevista publicada no Jornal Em
Foco aos 21 de fevereiro de 2012.
VALMIR
ZIRKE
-Vice
Prefeito de Guabiruba
O
entrevistado desta semana é o Vice-Prefeito e atual Secretário de
Obras de Guabiruba, Valmir Zirke, nascido em Guabiruba aos 03
de fevereiro de 1969; filho de Onildo Zirke (in memoriam) e de Maria
Gertrudes Zirke. Companheira Wiliane Greis Debatin Zirke; filho:
Valmir Gustavo. Torce pelo Botafogo. Sempre filiado somente ao PT.
FOTO
Nosso
entrevistado Valmir Zirke, com a companheira Wiliane e o filho
Valmir Gustavo
Como
foi o seu nascimento?
Nasci
em casa, em Guabiruba, juntamente com meu irmão gêmeo Leomir Zirke
no dia 3 de fevereiro de 1969. Sou o filho caçula de uma família de
sete irmãos. Como não tínhamos acesso ao hospital, nasci pelas
mãos de uma parteira e amiga da família.
O
que sonhava ser quando era criança?
Médico.
Escolas
que frequentou?
Frequentei
a Escola de Educação Básica Professor João Boos, em Guabiruba,
Ensino Médio e Ensino Fundamental. Cursos técnicos no SENAI, em
Brusque e em Campinas na USP frequentei cursos na área de
atendimento e tanatopraxia, ou seja, no meu ramo de atuação, que é
a funerária.
Primeiro/a
professor/a?
Foi
Vanete Comper
Grandes
Professores?
Tive
muitos que me inspiraram. Posso citar a própria Vanete Comper, a
Mercedes Erthal, a Iria Fischer Habitzreuter, Vania Gevaerd,
Margarida Shumacher Dalsejo e Edinalte Alves de Souza.
Pessoas
que influenciaram?
Minha
família, como a minha mãe e minha esposa. Na vida política, o
prefeito de Brusque, Paulo Eccel, e o próprio vereador dr. Felipe
Eliert dos Santos.
FOTO
Zirke
com
a mãe Maria Gertrudes Zirke, 77 anos, passou 29 anos da sua vida
servindo cafezinho para os prefeitos de Guabiruba. Serviu Carlos
Boos, Vadislau Schmitt, Ivo Fischer, João Baron, Guido Kormann,
Valerio Maffezzolli e Orides Kormann, no seu primeiro mandato.
Aposentou-se depois de servir quase todos os prefeitos da cidade e
sem imaginar que um dia seria seu filho que tomaria as decisões do
Executivo guabirubense. Na manhã de terça-feira, 11 de junho
de 2013, ela e a família prestaram uma homenagem a Valmir Zirke. Ao
chegar para trabalhar no seu primeiro dia como prefeito em exercício,
Zirke foi surpreendido quando o café chegou à sua sala pelas mãos
da mãe.
Como
surgiu a política em sua trajetória?
Sempre
gostei de política. Coincidência ou não, a primeira prefeitura de
Guabiruba foi instalada na casa do meu avô. Tive um primo que foi
prefeito e vice, o Valerio Maffezzolli, e o dr. Felipe, o vereador,
foi quem de fato me levou à vida política. Ele veio até a minha
casa em 2002 e me convidou para me filiar ao PT. Até então eu tinha
uma simpatia pelo PT, mas não tinha pensado em filiação. Minha
família era ligada ao PP. Meu primo, Valerio Maffezzolli foi
prefeito e vice pelo PP. Mas como tinha essa simpatia pelo PT aceitei
o convite do dr. Felipe.
Já
foi candidato em outras oportunidades?
Sim.
Em 2004 fui candidato a prefeito pelo Partido dos Trabalhadores,
quando o PT pela primeira vez teve um candidato em Guabiruba. O
vereador Felipe foi meu vice. Naquela ocasião fizemos 1.331 votos e
ficamos em terceiro lugar. Foi um bom começo. O começo de tudo. Em
2008 me lancei a vereador e fui o segundo mais votado. Perdi apenas
para o Matias. Mas por questão de legenda, não me elegi. A terceira
experiência veio agora, com a coligação com o PP e a vitória
histórica em Guabiruba.
FOTO
Valmir
Zirke e a esposa com a Presidente Dilma
Ao
assumir a Secretaria de Obras do município, você já se inteirou
das demandas da pasta e das principais necessidades no setor?
Antes
mesmo de assumir a Secretaria de Obras eu já acompanhava de perto o
andamento dos trabalhos. É uma das secretarias que a população
mais quer ver atuar. Então, já sabia o que vinha pela frente.
Sempre deixo claro que sou secretário temporariamente, pois sempre
disse que seria um vice atuante. E como foi uma necessidade assumir a
Secretaria de Obras, eu assumi. Mas logo quero voltar a trabalhar no
atendimento à população enquanto vice-prefeito.
Quanto
às necessidades da secretaria, a maior delas é a falta de mão de
obra. Temos poucos funcionários que não dão conta de atender a
demanda de toda Guabiruba. Em breve teremos concurso público e para
melhorar essa situação também iremos terceirizar alguns dos
serviços. Com isso, pretendemos dar o retorno mais rápido para a
população.
Como
vê o desafio, já que existe uma grande cobrança por parte da
comunidade?
Eu
encarei o desafio sabendo das dificuldades. Venho de família
humilde, que não faz corpo mole para trabalhar. Não tenho problemas
com cobrança, pois nesse pouco período que estou à frente da
secretaria percebo que se fez bastante com pouco e quando aumentarmos
a mão-de-obra se fará muito mais. Ficarei na secretaria até
encontrarmos um bom nome para conduzir as obras no município.
Matias
Kohler está sendo e agindo conforme sua expectativa?
As
ações do atual governo são do Matias e do Zirke. As decisões são
tomadas em conjunto, em grupo, guiadas sempre pelo nosso plano de
governo, que foi aprovado pela comunidade.
Pensa
em se candidatar a Prefeito?
Já
fui candidato uma vez e com certeza serei novamente. Hoje o PT tem
uma estrutura forte no município e acredito que o partido possa ter
candidato próprio e meu nome estará sempre à disposição do PT.
Isso não significa uma ruptura da dupla Matias e Zirke para as
próximas eleições.
É
a primeira vez que o PT chega ao Executivo e ao Legislativo em
Guabiruba?
É
a primeira vez, tanto no Executivo quanto no Legislativo. Hoje o PT
na Câmara de Vereadores é representado pelo vereador Felipe Eilert
dos Santos.
Como
está o seu partido em Guabiruba e nos municípios vizinhos?
Hoje
nós temos uma boa estrutura. Temos referência do prefeito de
Brusque, Paulo Eccel, reeleito. Em Guabiruba temos o apoio dos
deputados petistas e do próprio Governo Federal. A força do PT no
Brasil e em Santa Catarina reflete também na força do partido na
nossa região.
O
que você mudaria – se pudesse – na profissão que exerce?
O
que eu mudaria e estou mudando é a figura passiva do vice-prefeito.
Aquela imagem de que o vice só vai à prefeitura na ausência do
prefeito. Eu estava diariamente na prefeitura, conheço a realidade
do nosso município. Como secretário de Obras saí do atendimento no
gabinete, mas estou em contato com as pessoas na rua. A Secretaria de
Obras tem me exigido acordar todos os dias antes das 6 horas e não
ter horário para chegar em casa, mas esse contato com a população
está ainda mais próximo. Então, uma coisa que eu estou mudando, é
a figura do vice-prefeito. Está deixando de ser passiva para ser
mais atuante.
Quais
os melhores livros que lá leu?
O
Monge e o Executivo, O que sei de Lula, entre outros.
O
que está lendo atualmente?
Minhas
leituras frequentes são de jornais e revistas. Às 5h30 da manhã,
todo dia, leio meu jornal. Não saio de casa sem ter lido. Também
acompanho revistas nacionais e os veículos de comunicação locais
para me manter informado e atualizado.
Um
resumo de sua trajetória pessoal e profissional
Eu
resumiria minha trajetória profissional em três palavras. Operário,
empresário e vice-prefeito. Tive uma infância de muito trabalho.
Comecei a trabalhar com 10 anos capinando e batendo tapetes para
ajudar nas despesas de casa. Depois trabalhei em uma metalúrgica,
mais tarde na indústria têxtil (Iresa),e trabalhava voluntariamente
em uma funerária de Guabiruba até chegar a comprá-la. Hoje sou
proprietário da Funerária Guabiruba, a única da cidade e a mais
antiga. A Funerária tem 20 anos e eu estou à frente dela há 16.
Com 18 anos conheci a Wiliane, minha atual esposa. Ela tinha 14 anos
na época. Conheci ela numa festa de igreja. Namoramos durante quase
seis anos e depois de nós termos conquistado o sonho da casa
própria, nos casamos. Isso foi em 11 de setembro de 1993. Do nosso
amor e casamente, nasceu o Valmir Gustavo, que tem 16 anos. Uma das
minhas experiências que carrego com orgulho é ter sido presidente
da APAE entre 2002 e 2007. Atuei também como a equipe da Associação
e o apoio dos empresários na elaboração e conclusão dos projetos
Bosque da APAE, Vila Germânica, Piscina de Hidroginástica, ônibus,
e agora vamos construir um ginásio com o apoio de recursos federais.
Também fui presidentes do Rotary Club (resultando na construção da
1ª capela mortuária de Guabiruba) e sou membro da Comissão
Organizadora da Stadtplatzfest.
O
que faria se estivesse no início da carreira e que não teve coragem
de fazer?
Sempre
apostei naquilo que tive vontade de fazer. Nunca deixei de fazer algo
por falta de coragem. Não posso dizer que nunca tive medo, mas
sempre tive uma postura firme e acreditei aquilo que tinha vontade de
fazer. Tudo que conquistei é resultado de muito trabalho. Me sinto
realizado por tudo que tenho e chegar aonde cheguei por ser de
família humilde.
Algo
que apostou e não deu certo?
Só
a campanha em 2004 para prefeito e em 2008 para vereador...(risos).
Algo
cômico que aconteceu em sua vida?
Ser
proprietário de uma funerária. Tinha medo da morte e hoje ela é
meu negócio.
O
que você aplica dos grandes educadores, das experiências que teve,
no dia a dia?
A
importância da honestidade, da simplicidade e da humildade.
O
que o incomoda?
O
que me incomoda é querer fazer muito mais e às vezes não ter a
estrutura necessária para fazer.
Quais
são as suas aspirações?
Ser
prefeito.
Qual
o maior desafio que enfrentou até agora?
O
maior desafio é fazer de Guabiruba uma cidade ainda melhor para se
viver. Um desafio que estamos vencendo dia após dia.
Grandes
alegrias? Tristezas?
Alegria
é de chegar aonde eu cheguei. Tristeza do meu pai não ter me visto
vice-prefeito. Até porque em 2004 quando eu perdi a eleição, a dor
dele foi muito grande. Sei que a alegria de eu ter vencido em 2012
por uma diferença de 3.069 deixaria ele muito feliz e orgulhoso.
Finalizado,
alguma mensagem?
A
mensagem não pode ser outra. É de gratidão. A todos aqueles que me
deram a oportunidade de ser vice-prefeito de Guabiruba. Da mesma
forma que vocês confiaram em mim em 2012, depositando em mim o voto,
peço que continuem confiando. Da minha parte, farei tudo que eu
puder por essa cidade que tanto me orgulha.
Referências:
Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 21 de fevereiro de 2014
HARRY
KORMANN
Filho
de Theodoro Kormann e Maria Josefina Kirschner Kormann; natural de
Guabiruba, antes Brusque, nascido aos 19.06.2..., ; cônjuge:
Renata Schumacher Kormann, casados aos 24.04.52; são em seis irmãos:
Valéria (in memoriam), Valtrudes, Bruno, Alício, Elfrida (in
memoriam) e Harry. Cinco filhos: Orides, Heinz, Valdir, Haroldo e
Ademar. Doze netos. Torce para o Paysandu, São Paulo e Flamengo.
Uma
palhinha da descendência
Orides
casou-se com Angelika, filhos: Eloise, Elisiane e Elisa; Heinz, com
Vera Lamin, filhos: Harly, Helf e Halidon; Valdir com Marli
Maffezzolli, filhos: Harry Luiz e Henrique; Haroldo com Metika Yamada
(Mônica), filhos; Richard, Lizbet e Crist; Ademar com Cléia
Debatin, filho: Thiago André.
Como
foi sua infância e juventude?
Minha
infância foi muito bonita, auxiliava os pais na roça,
acompanhava-os nos fretes do carro de mola, no transporte de féculas
e porcos por carroça até Blumenau; na juventude, transportava os
noivos com o carro de mola para o casamento e nos idos de 1941,
ingressei na Têxtil Renaux –Iresa, também jogava futebol e bocha
no Guabirubense.
Como
conheceu a Renata?
Morávamos
há uns dois quilômetros de distância encontrava-nos nas
domingueiras, acabamos namorando ... e depois casamos.
Como
eram os enlaces matrimoniais, naqueles tempos?
Naquele
tempo, primeiro se casava na Igreja, para depois casar no civil; o
cartório do Germano Schaefer ficava aberto até ao meio dia de
sábados; o escrivão era o Guilherme Kormann.
Vida
profissional?
Trabalhei
na roça, em fretes, como tecelão e posteriormente no Restaurante,
sendo que na Iresa, foi no período de 1941 a 1973, trabalhando como
tecelão em teares Jacquard.
Grandes
nomes?
Entre
outros, destacaria: Carlos Boos, Ladislau Schmidt, Mário Olinger,
Pilolo, Dr Carlos Moritz, Ciro Marcial Roza, Carlos Cid Renaux, Ingo
Arlindo Renaux, João Batista Martins, Toni Handchen, Padre Pedro,
Padre Chico, Arthur Wippel (Professor no centro), Professor Carlos
Maffezzolli – Professor na rua São Pedro, Professora Otília Mayer
Schlindwein (Professora em Guabiruba Sul)
Carlos
Boos?
Carlos
Boos, filho do primeiro professor em Guabiruba, João Boos; Carlos
foi um grande nome para Guabiruba, vereador em Brusque, candidato a
Prefeito em Brusque, trabalhou para a criação do Município de
Guabiruba e foi o primeiro Prefeito eleito de Guabiruba.
João
Batista Martins?
É
ele deu o voto minerava, para que Guabiruba se transformasse em
Município!
Vida
política?
Iniciei
na política com Carlos Boos, transportava eleitores com carro de
mola; acompanhei todos os pleitos eleitorais no município, tendo
Henrique Dirschnabel sido o Prefeito provisório, Carlos Boos, o
primeiro Prefeito eleito; Ladislau Schmidt, Ivo Fischer, Guido
Antônio Kormann, tendo como vice, João Baron; João Baron e o vice,
Valério Luiz Maffezzolli, em seguida, Valério Luiz Maffezzolli com
o vice, Egon Schweigert, aí entrou me filho Orides Kormann, com o
vice, Dr Luiz Moser, seguido pelo Dr Luiz Moser e o vice, Ivan
Tridapalli, popular Vavá e, depois, o Guido Antônio Kormann com o
vice, Valério Gums e, novamente, meu filho Orides com o vice,
Cesário Martins.
Uma
campanha inesquecível?
Foi
a eleição de Ladislau Schmidt, feita no pedal de bicicleta.
Veículos não existiam, naquela memorável campanha.
Uma
campanha que surpreendeu?
Foi
sem dúvida a eleição do Ivo Fischer, que sendo um alfaiate, venceu
o empresário Paulo Kohler. Acredito que foi devido a popularidade
maior de Ivo Fischer.
Teve
uma campanha que não presenciou?
Foi
a que o Valério Luiz Maffezzolli venceu o Orides, eu estava no Mato
Grosso. Aniberto Kohler que deveria ter saído como candidato
desistiu e o Orides concorreu no sacrifício para o partido, eu não
queria que ele fosse, mas valeu como experiência.
O
Sr é Kormann e o Restaurante é Schumacher – Como foi e como
funciona?
O
Restaurante iniciou, nos idos de 58/59 – nos primeiros JASCs já
existia o Restaurante – com Osvaldo Schumacher, que atendia somente
sob encomenda. Em maio de 1973, adquiri o Restaurante e mantive o
nome, introduzimos o marreco e hoje, com exceção de Haroldo, que
chefia a Casan, todos trabalham juntos, inclusive os netos.
Algum
segredo para o Restaurante persistir por tantos anos?
Acredito
que é o bom tratamento aos fregueses.
Como
era a vida em Guabiruba antigamente?
Bom,
os meios de transporte eram a carroça e o carro de mola. O Padre
Germando
Brandt
para celebrar as missas vinha de Brusque montado em um burro. O
casamento de ouro, poucos chegam lá, não era como hoje, que o casal
vai à Igreja para a celebração da data, naquela época, era levado
o Padre na casa do casal, e lá dava a benção. O cara tinha
apendicite, diziam cólica, falecia ... estourava o pâncreas,
falecia... tifo, uma espécie de febre, levávamos por meio de carro
de mola ao Dr Romata, com quem Dr Carlos Moritz muito aprendeu.
Registre-se, foi-se muita gente, com essas doenças, só dos
Schumacher foram 4 a 5 pessoas.
O
Brasil tem acerto?
Tem,
é só colocar políticos mais honestos e acabar com essa maledita
corrupção, que o melhor país do mundo irá deslanchar.
Referências:
Entrevista publicada
em A Voz de Brusque aos 01 de abril de 2006.
MARIA
GORETE DEBATIN – Vereadora na
10ª legislatura e integrante da mesa diretora como primeira
Secretária em 2002
Filha
de Osvaldo Schweigert e Frida Kormann Schweigert. Natural de Brusque,
nascida aos 02.06.60. São em seis irmãos: Bernardino, Anselmo,
Ilma, Antônio, Niberto e Maria Gorete. Cônjuge: Carlos Roberto
Debatin, nascido aos 26.04.55 e casados aos 06.01.79. Um casal de
filhos: Juciele e Evandro. Vereadora em Guabiruba e ativa atuante de
iniciativas de cunho religioso.
·
Algum
antecedente político?
Sim,
o primo-irmão, Egon Schweigert, foi vereador na legislatura 83/88,
tendo presidido o legislativo e, também foi Vice-Prefeito, na
Administração do Valério Luiz Maffezzolli, 89/92.
Como
ingressou na política?
Desempenhava
um papel de liderança, como Coordenadora da Liturgia – Ministros e
Vice-Coordenadora da Catequese, participante de visitas aos idosos
doentes, levando a hóstia, e, num determinado dia - 27 de junho –
estava preparando trabalhos – corações - na minha casa para levar
para a Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, para as sete
comunidades: Lajeado Alto, Lajeado Baixo, Guabiruba Sul, Aimoré, Rua
São Pedro, Planície Alta e Centro, quando vieram convidar para ser
candidata.
Como
foi a campanha?
Convidada,
então, pelo partido PPB, hoje PP, a concorreu a uma cadeira no
legislativo Guabirubense. Depois de conversar com a família e
amigos, resolvi aceitar o convite. Durante a campanha visitei várias
casas nas diversas comunidades do Município, principalmente no
Centro, Aimoré, Pomerânia e Imigrantes; enfim quase todo o
Município, ouvindo as necessidades e reivindicações do povo em
geral. Com a ajuda da família e amigos consegui alcançar o objetivo
de me eleger para vereadora. Estou trabalhando intensamente no
legislativo para ajudar as pessoas e principalmente a comunidade
guabirubense.
Com
quantos votos obteve a eleição?
Obtive
a expressiva votação de 535 guabirubenses.
O
que representa para Maria Gorete ser vereadora?
Obtive,
além da experiência na vida pública, muitos conhecimentos na área
política. Por outro lado, em virtude do papel do edil estar limitado
ao ato de legislar, fica-se impossibilitado no atendimento aos
pedidos advindos da comunidade – quando em campanha a gente acha
que vai poder ajudar mais as pessoas. É uma experiência nova,
edificante e inesquecível.
Quantos
e quais os vereadores na atual legislatura?
São
11: José Leopoldo Rieg, Maria Gorete Debatin, Sérgio Kohler –
irmão do Mathias, Márcio Gums, Osmar Kormann, Osmar Vicentine, José
Carlos Baron, Ademir Bretzke, J. Romero Fiúza de Carvalho e Nilton
Rogério Kohler.
E
a Presidência da Câmara na atual legislatura?
Foram
na ordem: José Leopoldo Rieg, Márcio Gums e Sérgio Kohler,
ressaltando-se, que na última seria eu, todavia troquei com o Sérgio
Kohler. Deverei ser a próxima.
Pensa
em reeleição?
Não,
o tempo ocupado para exercer a vereança é muito expressivo,
dificultando o convívio com os familiares. Pretendo a partir do
término do mandato uma dedicação maior aos familiares.
Grandes
nomes em Guabiruba?
Carlos
Boos (in memoriam), Henrique Dirschnabel, Vadislau Schmidt, Ivo
Fischer, João Baron, Valério Luiz Maffezzolli, Guido Antônio
Kormann, Luiz Moser, Ivan Luiz Tridapalli, Vavá, Octívio Gums (in
memoriam), Wilson Gums (in memoriam), Genésio Gums – Mão de
Onça,( in memoriam), Anselmo Boos, Orides Kormann, Érico Vicentini,
Geroldo Schumacher, Paulo Kohler, Érico Truppel, Ovídio
Habitzreuter, Jorge Luiz Kohler, Aniberto Kohler, Valdir Riffel e
Valério Gums e, os Padres: João Heidemann, Ivo Ritter, Mathias e
Pedro Paloschi. Ainda, Vanete Comper – educação e Patrícia H.
Gums –Saúde.
Fale
de sua participação nos carismáticos?
Em
maio de 2001, convidada pela Verônica e turma de Lageado Baixo –São
Vendelino- comecei a participar dos carismáticos. Ainda naquele mês
fui convidada para uma missa com o Padre João Backmann, em Itoupava
–Blumenau. Depois, comecei a programar excursões todas as terças
feiras - missa de repouso do espírito. Registre-se com um ônibus,
hoje, com um pouco mais de tempo, já poderia levar dois ônibus de
fiéis.
Fatos
marcantes?
Um
fato marcante e muito positivo, que lembro foi no ano de 2000,
acompanhei – como ministra – o Padre Pedro Paloschi, abençoar
casas na comunidade do Centro e Pomerânia. Outro fato marcante, foi
quando a imagem de N.S. de Fátima veio de São Paulo em meu lar –
entre as casas sorteadas – três residências – para receber a
imagem, a minha foi uma delas, a casa ficou repleta de pessoas.
Em
lido A VOZ DE BRUSQUE?
Sim
temos recebido alguns números na Câmara, quando, então tenho lido.
O
que faz Maria Gorete, hoje?
Além
de mãe e esposa, sou vereadora, participo do Grupo de Orações,
aproximadamente 30 famílias – através de minha amiga Anadir –
sua filha, que trouxe a oratória – estamos conseguindo que as
pessoas voltem a rezar mais o terço (inclusive, fica aqui o convite:
a família que pretender participar, pode solicitar).
A
oratória
Em
outubro, rezamos diariamente na Gruta Nossa Senhora de Lourdes e
todas as segundas feiras rezamos no cemitério.Inclusive, convidamos
as pessoas – que sentirem chamadas – a participarem do nosso
grupo de orações a participarem todas as segundas feiras, às 16
horas, na subida do Cemitério – Centro . A oração faz com que as
pessoas alcancem seus objetivos de vida e possam enfrentar o dia a
dia mais preparados espiritualmente. Ainda, faço a minha caminhada e
uma vez por mês participo do café na APAE.
Referências:
Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 28 de novembro de
2003.
OSMAR
SEUBERT
FOTO
Osmar
com a esposa Nilse.
Filho
de Guilherme e Madalena, natural de Aymore, hoje pertencente à
Guabiruba, nascido aos 09.06.25. Cônjuge: Nilse, nascida aos
23.07.28; quatro filhos: Guilherme Félix, Gerson, Osni e Maria
Lisete; doze netos: Rogério, Adriana, Andréa, Alitusa, Marilse,
Jefferson, Gilmar, Evilise, Daniela, Nilse Thaíse, Thomas Evandro e
Inácio Júnior.
Como
ocorreu a criação do Município de Guabiruba?
Em
28 de abril de 1962, a sessão da Câmara de Vereadores de Brusque,
registrou um dos momentos mais marcantes de sua história; convocada
para deliberar sobre o projeto do vereador Carlos Boos, que
determinava a criação de dois novos municípios, a saber, Guabiruba
e Botuverá. Presidida pelo saudoso João Batista Martins, deu o voto
de minerva para a criação, já que houve, um empate de 5 a 5 na
votação ( Na época a Câmara de Vereadores de Brusque era composta
por 11 edis).
Quem
integrou a primeira legislatura? E a quem coube a Presidência?
A
primeira legislatura era composta por sete vereadores: Érico
Truppel, Ervino Dirschnabel, Paulo Kohler, Osmar Seubert, Ovídio
Habitzreuter, Licínio Wippel e Guilherme Gartner. A presidência
coube a mim.
Quem
foi o primeiro Prefeito?
O
primeiro Prefeito, nomeado, foi Henrique Dirschnabel (no período de
10.06.62 a 31.01,63) e o Primeiro Prefeito eleito, foi Carlos Boos
(de 31.01.63 a 31.01.69).
Quando
ocorreu, efetivamente, a instalação do Município de Guabiruba?
A
solenidade de instalação do Município, ocorreu em 10.06.62, sob a
presidência de Ivo Sell.
Que
Partido integrava?
PSD
Nenhum
filho/a quis seguir seus passos políticos?
Não,
nenhum quis saber de seguir a carreira política.
Qual
o maior evento que é realizado no município?
Sérgio
Reis, numa das festas dos motoristas.
A
festa dos motoristas.
Além
do Sr., quem presidiu o Legislativo Grabirubense?
O
primeiro fui eu, depois da segunda a décima legislatura que é a
atual: Érico Truppel, Ivo Fischer, Aniberto Kohler, Silvério Reis,
Egon Schweigert, Jorge Luiz Kohler, Osmar Vicentini, Valério Gums e
atualmente Márcio Gums.
O
que faz Osmar Seubert, hoje?
Aposentado
e como recreação cultivo algumas aves e animias.
Referências:
Entrevista publicada no Jornal A Voz de Brusque aos 27 de julho de
2002.
PADRE
PEDRO PALOSCHI
Filho
de César Paloschi e Ana Bósio Paloschi, natural de Brusque (hoje
seria Botuverá), nascido aos 13.11.43. São em onze irmãos: Elza
(Costa), Otília (Vanelli), Olívia (Betinelli), Oga (Vaneli), Célia
(Bianchesi), Maria (Pavesi), Alzira (Fachini), Terezinha (Schmitz),
Padre Pedro, Luiz e Padre Dario. Ordenado Padre em 02.12.70.
Onde
fez seus estudos?
Em
1956, admissão ao ginásio, em Rio Negrinho/SC, 1957 a 64, ensino
médio, em Corupá/SC; 1964, Noviciado, em Jaraguá do Sul/SC; 1965 a
66, Filosofia, em Brusque/SC, 1967 a 1970, Teologia, em Taubaté/SP.
Como
surgiu a religiosidade e o caminho da Igreja?
Surgiu
de uma somatória: família religiosa – testemunho dos pais-
atenção aos coroinhas – Pároco da época, incentivo da
Professora primária.
Cidades
em que trabalhou?
Trabalhei
de 71 a 77, em Cianorte, no Paraná; de 77 a 83, em Brusque/SC; de 83
a 84, em Joinville/SC; de 85 a 93, Vila Maria/SP; de 93 a 94, em
Jaraguá do Sul/SC, de 95 a 99, em Terra Boa/PR e de 96 até hoje, em
Guabiruba/SC
Alguma
cidade o cativou mais?
A
cidade que mais gostei foi Cianorte, no Paraná. Meu primeiro lugar
de trabalho.
Como
vê a fé do cidadão?
Existe
muita procura de Deus do religioso. Se vive uma fé intimista e
descompromissada. Interpretação fundamentalista da Bíblia.
Religião interesseira. Teologia da Prosperidade. Daí o sucesso dos
carismáticos.
Padre
deveria casar?
Sou
a favor do Padre celibatário por opção. Admito a ordenação de
homens casados. Portanto, sou a favor de dois tipos de padres.
A
mulher, tão liberada, não é uma tentação ? Ela não está
confundindo liberdade responsável com liberalidade?
O
comportamento liberal da mulher não é uma tentação só para o
Padre. Ela é para todo homem. A mulher não pode expor tanto em nome
do liberalismo e do machismo. Não confundir liberdade com
liberalidade. Liberdade com responsabilidade deve ser o parâmetro de
comportamento da mulher. Ela deve ser valorizar como pessoa feita à
imagem e semelhança de Deus e evitar que seja tratada como objeto.
Padre
Léo é fora de série?
É
um Padre muito capacitado. Tem um carisma especial para falar as
massas. Tem carisma para trabalhar na obra social como Toxicômanos e
dependentes químicos. Faz um excelente apostolado.
O
carismático e o sucesso do Padre Backmann?
Admiro
o seu trabalho. Tem um carisma para atrair as pessoas. Tenho minhas
reservas quanto a algumas práticas religiosas. Muitas curas.
Apresenta um Jesus que cura todos os males e doenças (milagreiro).
Um Jesus bonzinho que não exige compromisso. Incentiva o fanatismo
das pessoas.
O
Brasil tem acerto?
O
Brasil é um país rico, um país enorme. Poderia ser um dos maiores
países do mundo. O mal do Brasil são os políticos corruptos e mau
administradores. Apesar de tudo há muita esperança.
Referências:
Entrevista publicada no Jornal A
Voz de Brusque aos 28 de janeiro de 2006.
PATRÍCIA
HEIDERSCHEIDT
A
entrevistada da semana é a Secretária de Saúde de Guabiruba,
Patrícia Heiderscheidt, nascida em Brusque aos 15 de julho de
1975 – tendo morado em Major Gercino até aos 7 anos de idade,
quando então veio para Guabiruba; filha de Tarcisio Francisco
Heiderscheidt e Maria N. Otto; casada com Matias Kohler – Prefeito
de Guabiruba; filhos: Maria Eduarda H. Gums e Clara Mariana H.
Kohler.
Sonho
de criança?
Sonhava
ser professora.
Histórico
escolar:
Ensino
Fundamental no Colégio Professor João Boos e Ensino Médio no
Colégio Cenecista Honório Miranda.
Como
era a escola na sua infância?
Tinham
regras bem rígidas e respeitávamos muito os professores. Usávamos
uniformes, comemoravam-se os dias cívicos, como Dia da Bandeira, Dia
da Pátria e o Hino Nacional era cantado semanalmente.
De
que atividades gostava de participar?
Atividades
de Educação Física.
Quais
as matérias que mais gostava e as que detestava?
Gostava
das disciplinas de Ciências e Matemática e não simpatizava com
Física.
Primeiro/a
professor/a?
Inês
Jasper.
Grandes
professores?
Mayda
Dalségio e Edinalte de Souza.
Pessoas
que influenciaram?
Meus
pais sempre foram um grande exemplo para mim. A forma como encararam
a vida, lutaram para dar o melhor aos filhos, suas condutas,
conselhos e honestidade me influenciaram e me inspiram diariamente.
O
Valcir Jordão Heiderscheit da Secretaria de Obras do Município de
Brusque é parente seu?
Talvez
tenhamos algum grau de parentesco, mas não tenho conhecimento.
Como
se sente sendo a primeira dama e Secretária de Saúde?
Com
dupla responsabilidade. As funções de primeira dama acabam sendo
mais sociais, acompanhar o prefeito em eventos, auxiliar na
organização de desfiles que envolvem o município, entre outras
questões sociais. E na Secretaria de Saúde os desafios são
diários. No dia 20 de agosto assumi a secretaria com o desafio de
dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos, atender as demandas da
população e otimizar os recursos. A responsabilidade de cuidar da
saúde das pessoas é enorme. Ainda sou mãe e tenho uma família
para zelar. Eu diria que hoje tenho aproveitado muito melhor o tempo
para dar conta dessas três grandes responsabilidades.
Quantos
Postos de Saúde têm Guabiruba/ quais as localizações?
Guabiruba
possui seis Unidades Básicas de Saúde (UBS): Guabiruba Sul, Lageado
Baixo, Aymoré, São Pedro, Imigrante e Centro, onde fica a
Policlínica. A Secretaria também faz o repasse de recursos
financeiros para a manutenção da Associação Hospitalar do
município.
Como
são indicadas as chefias dos Postos?
Normalmente
é a enfermeira ou enfermeiro que faz parte da Estratégia da Saúde
da Família quem é o responsável pela Unidade Básica de Saúde,
procurando valorizar os servidores efetivos.
Há
previsão para mais unidades de Saúde?
Está
prevista a inauguração para o primeiro semestre deste ano de uma
unidade totalmente nova no bairro Imigrante. A obra está sendo
concluída. Ainda neste semestre os usuários do Sistema Único de
Saúde do bairro terão mais qualidade de infraestrutura ao serem
atendidos. Também reformamos os postos de saúde dos bairros Lageado
Baixo e São Pedro.
Quais
os melhores livros que leu?
O
Menino de Pijama Listrado (John Boyne), O Monge e o Executivo (James
C. Hunter), entre outros.
O
que está lendo agora?
O
Administrador de Sonhos (Matthew Kelly).
Costuma
ler jornais?
Sim,
principalmente as reportagens e textos que falam sobre saúde.
Algo
que você apostou e não deu certo?
Não
diria que apostei em algo e não deu certo. Tudo são experiências
de vida, aprendizado. Eu tinha uma loja e vendia roupas em Guabiruba.
Quando engravidei da Clara Mariana ficou inviável viajar para São
Paulo fazer as compras e acabei fechando a loja. Não encaro isso
como um negócio que não deu certo, mas como uma experiência
profissional que em determinado momento não se tornou viável.
O
que faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de
fazer?
Quando
olhamos para o passado com os olhos de hoje, ou seja, com a
experiência acumulada no decorrer dos anos, com certeza faríamos
alguns ajustes, mas fazendo essa análise vejo que por falta de
coragem não deixei de fazer as coisas. Sempre tive ao meu lado
pessoas que me apoiavam nas minhas decisões.
Quais
as suas aspirações?
Acredito
que meu trabalho no período de 2 de janeiro de 2001 a 31 de dezembro
de 2004, durante o mandato do prefeito Guido Antônio Kormann, foi
essencial para minha nomeação como Secretária de Saúde e pretendo
corresponder às expectativas do Matias e do Zirke ao desempenhar as
funções diante de uma das secretarias mais importantes do
município, que é a saúde. Essa é uma área que existem muitos e
muitos desafios, que precisam ser resolvidos com recursos cada vez
mais escassos. Minhas aspirações são nesse sentido. De conseguir
atender as demandas da população com os recursos que temos
disponíveis.
Patrícia
com o Matias e com as filhas em passeio de Maria Fumaça em Gramado
(RS).
Referências:
Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 13 de março de 2015
LÍGIA
MARIA DE OLIVEIRA
FOTO
Nossa
entrevistada Lígia Maria de Oliveira.
A
entrevistada da semana é Ligia Maria de Oliveira, nascida em
Guabiruba, no dia 20 de janeiro de 1968. Filha de Natalia Fischer e
Serafim de Oliveira.
Quais
são as lembranças da infância?
Sobre
minhas lembranças de infância, eu não poderia descrever somente
uma delas, pois são inúmeras. Posso resumi-las dizendo que a vida é
cheia de histórias, umas verdadeiras, outras imaginadas. Mas, o mais
fascinante na minha opinião, é o que eu pude aprender com elas.
Ainda
conserva amigos da infância?
Ainda
tenho amigos da minha infância e da adolescência também, e se
puder, quero ter este contato para sempre.
O
que sente falta da época de sua infância?
O
que sinto falta da minha infância, posso dizer que primeiramente, a
presença dos meus pais e de alguns familiares que também já nos
deixaram, sinto saudades das brincadeiras sadias, das peraltisses,
sinto saudades de não ter que sentir preocupações como sentem os
adultos.
Sonho
de criança?
Meu
sonho de criança era estudar medicina, mas como nossas condições
financeiras eram poucas e depois meu pai adoeceu, tive que ajudar nas
despesas em casa.
Quando
você era criança queria ser adulto? Quando descobriu o gosto pelas
letras?
Nunca
pensei em ser adulta bem lá no fundo, tanto que a criança que eu
fui um dia, continua aqui...a essência permanece. Sempre fui muito
reservada...na adolescência descobri o gosto pelas letras...era como
se eu tivesse a alma de Deus na ponta de meus dedos...era mágico
aquilo.
O
lançamento do livro “PROPÓSITO” está relacionado com o sonho?
Sim,
hoje posso dizer, que de alguma forma me tornei médica de
almas...acabei de lançar o livro "PROPÓSITO" que traz
mensagens de auto- estima, relacionadas com minha superação em
relação a minha doença e há 25 anos sou diretora e fundadora do
Jornal Folha de Guabiruba.
Coincidência
de datas históricas no lançamento do livro "Propósito"
Sim,
a obra foi editada em 2012, ano que Guabiruba completa 50 anos de
emancipação político-administrativa, terra onde o jornal , que
leva o nome de "Folha de Guabiruba", completa 25 anos de
fundação.
Você
disse doença?
Acabei
de citar sobre as mensagens de auto-estima do livro "PROPÓSITO",
a doença que citei é que desde 2006 luto contra um câncer e estou
no segundo tratamento até então.
Muita
força interior em sua vida?
Eu
perdi recentemente, a minha mãe...pensem então de como ficou minha
vida...perdi a minha base, minha sustentação, uma das principais
razões de estar lutando tanto para continuar viva... Um tempo antes
da minha mãe nos deixar, conheci a terapia Reiki, com minhas amigas
Joane Schaefer Riffel e Vera Lúcia Rothermel, hoje posso dizer que a
terapia e o apoio delas foi fundamental para que eu continuasse a
luta. É claro que tenho mais pessoas ao meu redor e outras também
não tão próximas fisicamente, mas que se preocupam comigo...
Terapia
Reiki?
Reiki
é uma terapia baseada na canalização da energia universal (rei),
através da imposição de mãos com o objetivo de restabelecer o
equilíbrio energético vital de quem a recebe e, assim, restaurar o
estado de equilíbrio natural (seja ele emocional, físico, mental ou
espiritual); podendo eliminar doenças e promover saúde. Os cinco
princípios do Reiki são: Somente por hoje não sentirei raiva.
Somente por hoje não irei me preocupar. Somente por hoje eu darei
graças por todas as minhas bênçãos. Somente por hoje farei meu
trabalho honestamente. Somente por hoje serei mais gentil com os que
me cercam e todos os seres vivos.
Então
PROPÓSITOS em nossa vida?
Acho
que todos nós temos vários PROPÓSITOS em nossas vidas...depois que
descobri o câncer em minha vida, não poderia deixar de dividir com
as pessoas o meu aprendizado. Não quero ser vista como um exemplo a
ser seguida, afinal, sou um ser humano e também sou cheia de falhas
e cometo muitos erros. Mas se eu aprendi a lutar contra essa doença,
outros podem também e quem sabe ainda com mais força...
Como
surgiu o livro “PROPÓSITOS”
Hoje
eu traço metas e as sigo...decidi que iria escrever um livro e no
momento certo, conversei com o meu amigo Saulo Adami a respeito,
busquei ajuda com amigos e empresários, que não deixaram de apoiar
o meu projeto e logo dia 27 de julho passado, surgiu o livro
"PROPÓSITO".
Importância
dos professores e dos pais sua formação?
Meus
professores foram importantes demais para minha formação e eu seria
injusta em falar apenas de um, por isso prefiro deixar como um todo.
Mas falando em primeiros professores, posso dizer que foram meus
pais...a família é a primeira e melhor escola de amor.
Algum
medo?
Eu
já senti muito medo...medos de várias coisas, motivos, sei lá...Mas
depois que sua vida passa por um fio, você consegue enxergar a vida
com outros olhos...isso aconteceu comigo. Hoje agradeço muito mais a
Deus do que peço.
Desafios
Um
de meus maiores desafios na vida, foi aprender a me admirar. Quando
descobri o câncer na minha vida, meu maior desafio foi descobrir que
minha única chance de prorrogar a vida, era ser forte...por enquanto
acho que estou conseguindo...vamos ver...
Alegrias
e tristezas ?
Acredito
que por pior que seja a situação em que vivemos, a vida nunca é só
desgraça ou só alegrias. Cabe a você escolher com que lado quer
ficar, qual parte que você vai aproveitar. Pode escolher a dor, mas
também pode escolher o amor, o amor por você!
E
a Folha de Guabiruba?
A
Folha de Guabiruba eu lancei em 10 de julho de 1987. Meu amigo e
colunista social Wilson Silva(in memoriam), foi meu grande
incentivador e depois também tive a ajuda do amigo Saulo Adami, que
foi o primeiro jornalista responsável da Folha de Guabiruba.
Qual
a periodicidade ? quantos números já saíram? E você tem
todos os números em arquivo?
A
periodicidade da Folha de Guabiruba é mensal, saindo sempre bem no
início de cada mês e está na edição de número 326 e tenho em
arquivo todas as edições , inclusive a primeira edição, já com
25 anos completados em junho deste ano.
Além
da Direção da Folha de Guabiruba o que faz?
Além
da Folha de Guabiruba, como falamos acima lancei recentemente o livro
“PROPÓSITO”, e sempre uma e outra coisa jogamos no meio para
ganhar um dinheirinho extra. Hoje meus gastos são muitos,
principalmente com fraldas e absorventes geriátricos, que tenho que
usar diariamente e trocá-los com muita frequência, devido a fístula
que ficou devido ao câncer ter voltado pela segunda vez, que me
levou para cirurgia e retirada de órgãos. Mas não me lamento,
agradeço sempre a Deus por mais um dia e mais outro e mais outro...
Finalizando,
alguma mensagem?
Finalizo
dizendo que problemas acontecerão na vida da gente até o último
suspiro. Somos feitos de luz e sombra, ou seja, todos nós temos
defeitos e qualidades. Até mesmo as rosas tem espinhos, por mais
lindas que sejam. Assim também acontece com você e comigo. Se puder
conviver com os espinhos das pessoas que ama, conseguirá ser
recompensado pelos méritos que só elas tem.
Referências:
Entrevista publicada
no Jornal Em Foco aos 28 de agosto de 2012.
MURILO
VEIGA
Foto
.
O
nosso entrevistado da semana é o Dr Murilo Veiga - Médico da
Prefeitura Municipal de Guabiruba, Posto de Saúde do Aymoré, Médico
do Trabalho e da Vigilância Epidemiológica;. filho de Helládio
Olsen Veiga e Yolanda Vieira Veiga, nascido em Rio Negrinho, Santa
Catarina, em 10 de fevereiro de 1962; casado com Norma Debrassi;
torce em Florianópolis para o Figueirense Futebol Clube e em
Brusque, por razões da esposa para o Carlos Renaux, o seu Pai era o
Nilo Debrassi e a Mãe Maria Dalbosco Debrassi (ele nascido em
Brusque e ela na Guabiruba, no Lageado Alto).
Quais
as memórias de criança?
Dos
banhos de Chafariz no pátio do Hospital de Rio Negrinho, de meu
ídolo, meu Pai junto aos filhos, das brincadeiras de criança, sem
internet, sem computador; dos jogos de futebol como os amigos do
ginásio e do prédio que morava em Florianópolis;
Sonho
de criança?
Ser
MÉDICO, e poder ajudar as pessoas, com alegria e bom relacionamento;
Como
foi sua juventude?
Os
amigos do ginásio sempre eram importantes e verdadeiros, amigos da
Universidade, em muitos me apoiavam; tive que trabalhar no início da
universidade, pois necessitava pagar os estudos, e por necessidade me
afastei de muitos amigos.
Histórico
escolar?
Toda
a formação escolar foi em Florianópolis, ensino primário no Curso
Elementar Menino Jesus, das Irmãs Franciscanas de São José 1969 à
1972;Ensino Ginasial e Científico de 1973 à 1979 no Colégio
Catarinense, da Companhia de Jesus, Jesuítas,Universidade Federal de
Santa Catarina em 1980 até 1988; Pós Graduação em Medicina do
Trabalho na mesma Universidade em 1992 e Pós Graduação na
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul em 1988 em
Geriatria.
Primeira
professora?
A
ex-Irmã Maria Helena
Grandes
professores?
Dona
Walda Baixo no 4 º ano primário; Werner Leonardo Dann de
Matemática; Padre José Francisco da Silveira Montenegro de
Religião, Padre Aluísio de Literatura; Edson Osni Ramos de Física;
Padre Eulógio de Química no Colégio Catarinense; na Universidade
os Drs. Ernesto Damerau Cirurgia Geral; Ney Mund Cirurgia Geral;
Otmar Bauer de Pneumologia; Leo Mauro Xavier de Urologia e Sidnei
Jorge Sandin, um grande amigo, cirurgião que me ensinou o
relacionamento médico paciente e que faleceu precocemente em 1993 em
um acidente, meu melhor amigo como Médico na época;
Que
matérias gostava?
Literatura,
ler é sempre uma alegria, um mundo novo a descobrir em cada livro,
Química, pois nos mostrava os mundos novos dos produtos químicos, a
Cirurgia um sonho que ficou distante, mas que mexia com o imaginável
de qualquer estudante de Medicina; ética Médica que nos mostrava a
responsabilidade social e profissional, no relacionamento entre
médicos e na época iniciamos a discussão do Hoje chamado Ato
Médico;
Que
matérias detestava?
Patologia,
Parasitologia; Bioquímica pura teoria
Como
conheceu a Norma?
Estava
trabalhando no Hospital Regional de São José, em São José, na
emergência geral, quando fomos procurados por um funcionário do
Posto de atendimento do Besc, nos solicitando que dessemos um
atendimento a uma funcionária, pois o pai estava com problemas
cardíacos e estava internando em estado grave. ( Nilo Debrassi).
Atendemos a solicitação e após alguns dias, começamos a conversar
no refeitório do Hospital. No hospital, por uma questão de espaço,
nossa sala ficou ao lado do posto do BESC e nossos laços foram se
estreitando e com o passar do tempos, nos conhecendo e hoje estamos
juntos a mais de 19 anos.
Pessoas
em que se espelhava?
Meu
Pai, minha Mãe, alguns tios e meus irmãos maiores
Pessoas
que influenciaram?
Minha
irmã Jane, enfermeira aposentada que dedicou toda a sua vida a
ajudar a cuidar e educar os seus Irmãos e me mostrou muitos caminhos
na Medicina e me deu o Primeiro Livro na Universidade de Anatomia
Humana; Meus amigos Sidnei Jorge Sandin, falecido; e minha esposa
Norma;
Como
surgiu Guabiruba em sua trajetória?
Em
2008, quando estava em Florianópolis, iniciei uma conversa com minha
esposa, de procurar um local que tivesse mais qualidade de vida,
aonde se respirasse um ar mais puro, uma vida mais sossegada, uma
vida de interior. Como ambos nascemos no interior, Guabiruba e
Brusque foi nosso caminho. Surgiu então a possibilidade de deixar
minhas obrigações em Florianópolis, e em conversa com a Secretária
de Saúde da Guabiruba, Valquiria Kohler, hoje minha amiga de
coração, vir trabalhar e desenvolver um novo desafio em minha vida.
Aceitei e hoje tenho a Guabiruba em alta estima, pois aqui moro e
vivo, tendo sido muito bem recebido pela população que atendo, e
pelos dirigentes deste município. A Guabiruba faz parte de minha
história e com certeza novos desafios virão.
Como
surgiu a medicina em sua vida?
Tragicamente
em Pomerode em 1968, quando meu Pai começava a carreira de Juiz de
Direito e teve um Infarto Agudo do Miocárdio, falecendo e não havia
recursos ou médicos a disposição para ajudar, ele faleceu junto a
sua esposa e seus filhos.
Quais
os casos mais comuns que surgem diariamente em seu consultório?
Quando
se faz a escolha por atender a todos, com presteza, carinho,
respeito, nós atendemos quase todos os tipos de doença. Nesta época
do ano, no verão, estão desidratação, gastroenterites por
contaminação por alimentos e água contaminados. Temos muitos casos
de doenças degenerativas do cérebro, dos ossos, articulações.
Quadros de dislipidemias (excesso de colesterol), hipertensão
arterial sistêmica, diabetes mellitus entre outras. Também
atendemos quadros de doenças cerebrais, com doença de parkinson,
alsheimer, e demências em geral. Na clínica geral, a pessoa é mais
importante que a sua doença, ou seja, as doenças existem, mas como
tratar e atender as pessoas é a melhor forma de enfrentar uma doença
que pode ser muito grave, ou ser crônica. Devemos sempre buscar
atender com mais respeito, humanidade, encontrar as soluções o mais
breve, se possível traçar uma linha tênue entre a vida e a doença.
Qual
foi o maior obstáculo que o Doutor teve que superar em sua vida?
a
ausência de meu Pai e a falta de recursos financeiros para me
aprofundar nos estudos; a perda de um Irmão e de um sobrinho
precocemente, que considerava meu irmão mais novo, hora como um
filho que amo muito e que sempre me recordo com alegria e com boas
recordações; Como foi sua trajetória profissional? Por mais de 20
anos trabalhei no Banco de Estado de Santa Catarina, iniciei como
escriturário e após Médico do trabalho, em consultório particular
na Clinica dos funcionários do Besc, trabalhei no Hospital Regional
de São José em São José na emergência Geral, em clínicas, no
Hospital e Maternidade Dom Joaquim, aonde fui Diretor Clínico e
Técnico e na Prefeitura Municipal da Guabiruba, local aonde escolhi
para morar e viver;
Qual
foi sua maior alegria na vida?
Várias:
ver o sorriso de minha mãe e meus irmãos quando me formei em
Medicina, quando assisti o primeiro parto, que foi de minha sobrinha
Mariana, hoje advogada, quando conheci minha esposa Norma, quando me
apaixonei pelos meus cachorros e triste quando morreram, fazer novos
amigos em Brusque e Guabiruba; amigos verdadeiros; hoje minha alegria
é tentar ajudar as pessoas longe da Medicina, podendo interceder nas
suas necessidades, e viajar para conhecer novos lugares e museus como
tive oportunidade de conhecer na Europa, velho continente e com
culturas de milênios, acompanhado de minha companheira, minha eterna
parceira e esposa.
Um
conselho preventivo para manter-se saudável.
Exercícios
físicos, alimentação saudável, sorrir diariamente, pois quando se
sorri é um momento de felicidade, ter amigos verdadeiros ao seu
lado, sempre acreditar que há um ser maior e criador de tudo, e que
há um sentido em cada vida
Cite
uma grande decepção.
A
comercialização vil da Medicina e a destruição do Sistema de
saúde de nosso país, com pagamentos tão distantes da realidade
irrisórios e desumanos.
Tem
participado de cursos extracurriculares, congressos e outros?
Cursos
de atualização em Epidemiológia e recentemente Curso técnico de
Cervejeiro, aonde pude aprender alguns segredos de uma bebida
maravilhosa, que se consumida com cuidado e responsabilidade pode
fazer bem a vida.
Referências:
Entrevita publicada no Jornal Em Foco aos 7 de fevereiro de 2012.
IRACEMA
CATARINA CONCEIÇÃO BECKER
FOTO
Nossa
entrevistada Iracema Catarina Conceição Becker.
A
entrevistada da semana é a Secretária Municipal de Educação de
Guabiruba, Iracema Catarina Conceição Becker; natural de
Guabiruba, nascida aos 23/06/65; filha de Arlindo Leonides Conceição
e Cecíclia Huber Conceição; casada com Elói Becker; filhos:
Filhos: 1 natimorto (25 anos), Franklin Alietar Becker (23 anos),
Willian Gustavo Becker (21 anos). Professora há 25 anos..Graduada em
Pedagogia e Pós-Graduada em Ensino Fundamental e em Educação
Infantil.
Como
surgiu o nome Iracema?
O
nome Iracema o pai tirou do livro de José de Alencar
Quais
são as lembranças que você tem da sua infância?
Minha
infância foi muito limitada se em comparação com as dos dias
atuais, mas muito rica em brincadeiras, invenções, amigos...Era
muito divertido e, como aproveitávamos tudo. Hoje muitas crianças
não sabem tudo o que te, nem valorizam. Eu e minha irmã, hoje
falecida, brincávamos muito juntas. E um dia desses ganhamos nossa
1ª boneca e ela tinha cabelo, mas não porque meu pai comprou, já
ganhamos ela usada, pois éramos uma família numerosa (10 filhos).
Minha irmã tentou me convencer de cortarmos o cabelo dela, brincar
de cabeleireira, sabe? Olha, cortamos, o cabelo não cresceu mais e
ainda levamos uma baita surra de meu pai. Tenho saudades dos meus
tempos de infância, mas como tudo tem seu tempo, não gostaria de
voltar atrás. Tive muitos amigos, mas também já trabalhávamos com
8 ou 9 anos. Tínhamos 14 teares manuais de tapetes e as 4h da manhã
tudo já começava até o anoitecer. Quando eu era criança, já
brincava de aulinha, pois via meu pai que era professor e pensava que
poderia chegar lá. Na época ele já era um grande político. Quando
eu tinha três anos, ele era vereador e depois foi vice-prefeito de
Guabiruba. Até a vida política dele me influenciou, pois ele levava
a gente por onde ia.
Como
foi sua juventude? O que você mais gostava de fazer para se
divertir?
Sobre
a minha juventude, sai de casa com colegas quando fiz parte do grupo
de jovens da igreja da comunidade, depois namorei e aos 21 anos
casei. O que me marcava muito eram os trabalhos sociais, como a vida
religiosa. Eu e uma grande amiga aos 13 anos fomos ao convento de
Florianópolis com minha mãe, pois tínhamos escolhido essa vocação.
Mas não deu certo, tínhamos que esperar para ter 14 anos e
voltamos.
Quais
eventos mundiais tiveram o maior impacto em sua vida durante a sua
infância e juventude?
Eventos
mundiais? Nem sabia o que era isso na infância, nem na juventude.
Fomos a 2ª ou 3ª família a ter televisão naquela época em nosso
bairro, mas não podíamos assistir como hoje, que ligamos a qualquer
hora. Tinham muitos gastos com energia e, quando havia algum tempo,
era direcionado ao trabalho escolar, tarefas de casa, catequese.
Pessoas
que influenciaram ?
Meus
pais, a gente não convivia com muitas outras pessoas.
Como
era a escola quando você era criança? Quais eram suas melhores e
piores matérias? De que atividades escolares e esportes você
participava?
Na
escola eu gostava de tudo. E tinha que gostar e me comportar, pois
meu pai era professor e diretor. Adorava História e os momentos
cívicos, poesia, música e os piqueniques que meu pai fazia com as
crianças. Nossa! Levávamos uma panela grande e a merendeira fazia
aquela sopa...Corríamos e brincávamos por tudo. As professoras
escondiam pirulitos e balas pra nós encontrarmos. Também gostava de
Educação Físic, mas uma colega sempre mexia comigo. Sabe, usávamos
saias de prega azul marinho e era um tal de levantar a saia das
meninas e um dia ela se excedeu e eu a empurrei. Ela foi dar queixa
para o diretor (meu pai), fiquei de castigo e, em casa, apanhei.
Primeira
professora ? grandes professores?
Mana
Martins, Maria Lucia Pereira, Marlene Piva, Alda Pereira, Valdemiro
Erthal foram professores que me marcaram no primário. Uma que teve
destaque foi d. Edmê Novaes Vidotto. Foi na época do Magistério no
Colégio Consul. Grande educadora e amiga. Trabalhava Didática e
Prática de Ensino.
Formação
escolar?
Cursei
a Graduação em Pedagogia e Pós-Graduação em Ensino Fundamental e
em Educação Infantil.
Arrependimentos?
Não
me arrependo de nada.
Quais
medos você tem ou teve? maior medo é o de envelhecer ou o de
entristecer?
Medos,
sempre existem, mas já enfrentei tantos e todos os dias peço a Deus
coragem, discernimento e muita fé para enfrentar os que surgirem.
Envelhecer é a lógica da natureza e ninguém quer envelhecer. Mas
já convivi por muito tempo e momentos com pessoas da Terceira Idade
e sempre penso que cada fase da vida deve ser vivida e aceita quando
nos surgir.
O
que você acha da programação da televisão de hoje?
TV:
Hoje tem grandes programações, conexão com todo o mundo, notícias
a toda hora. Mas tudo deve ser balanceado, o que é bom e o que não
é permitido para cada faixa etária.
Qual
foi o maior desafio até agora?
Um
grande desafio foi ser mãe. Uma perda do 1° filho com gestação
completa de nove meses e 4 dias. Foi horrível. Também já perdi uma
irmã (bruscamente), meu pai, meu irmão, meu sogro, sogra, sofri um
terrível acidente de carro, um acidente envolvendo meu filho. Essas
foram grandes perdas que deixaram cicatrizes.
Desafios
na Secretaria de Educação
Pensava
ser tão difícil, complicado e cheguei a pensar que não conseguiria
superar os desafios diários, mas nessa trajetória pude contar com
pessoas muito competentes e também amigos. Os desafios foram sendo
superados e grandes construções aconteceram nestes oito anos. Foram
várias homenagens de congratulações, premiações, certificações
e uma última delas aconteceu na Assembleia Legislativa dia 10 de
dezembro numa cerimônia com Destaques da Educação em 2012 e na
pasta da educação pelos relevantes serviços prestados. Isso é
maravilhoso. Desafios e conquistas. Dever cumprido, saindo de uma
administração de cabeça erguida e com muitas vitórias no caminho.
Caminho difícil, mas não impossível, que exige muito compromisso,
seriedade e acima de tudo humildade, para ensinar e também aprender.
Como sempre dizia Santa Paulina “Nunca desanimeis, embora venham
ventos contrários”.
O
que faria se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem de
fazer?
Faria
tudo de novo e ainda melhor. Ninguém é insubstituível, mas cada um
constrói uma parte da história. Se a educação quer respostas,
muitas já foram respondidas em Guabiruba. Tudo foi válido, houve
barreiras, mas num trabalho conjunto com todos os profissionais da
Educação, pudemos enfrentá-los.
Quais
as maiores decepções e alegrias que teve?
O
que as vezes me deixa triste (mas não me decepciona) é quando os
profissionais da educação dizem frente a algum desafio: Ah! Não
estou preparado, não aceito, não consigo. Nem sempre estamos
preparados. Aliás, quase nunca. O preparo vem com a prática e a
vivência e você vai aprendendo e aplicando, você vai conquistando
ou dando tropeços, mas nesses tropeços, não tenha medo das
críticas, pois elas vão te fortalecer. Vão te fazer perceber o
aprendizado e você será um vencedor. A vitória é seguida de
desafios, caso contrário não tem graça. Muitas vezes deixei a
família de lado, pois me comprometo muito com o que assumo,
dedico-me em todos os sentidos e o resultado foi muito valioso. Tive
grandes alegrias e conquistas, que foram maiores que as perdas pelo
caminho.
Por
que o Professor perdeu o status que tinha antigamente?
Realmente
professor já teve status. Hoje se você escolhe ser professor por
status, está enganado. Antigamente quem tinha a maior influencia na
comunidade eram prefeito, padre e os professores. Hoje muitos
disputam as influencias, respeito, dignidade, mas poucos enfrentam os
desafios e o professor é o que mais sofre. Sobre a escola recai toda
a função de pai, mãe, educador, psicólogo, padre, professor...A
escola esta sobrecarregada, pois existe o descarregar nela o
compromisso. Educação começa em casa, tem suas raízes nela,
continua na escola e se solidifica na sociedade.
Melhor
livro que leu?
O
amor me trouxe de volta – Melhores dias virão – O Código Da
Vinci
Adota
algum lema em especial?
“Continue
caminhando, mesmo encontrando pedras no caminho. E, confie sempre
naquele que tem o Poder Maior” e, “Ninguém é tão sábio que
não tenha algo a aprender. A humildade muitas vezes é o preço do
sucesso”
Grandes
nomes em Guabiruba ?
Todos
que já marcaram cada página destes 50 anos de município. “Ninguém
é tão bom quanto todos nós juntos”.
Quais
os pontos positivos da administração Orides/Martins?
Prefeito
Orides e Cesário, grandes parceiros na administração e grandes
administradores. Deixam grandes obras e mudanças. Caminhos traçados
com suor e sucesso. Boas festas a todos e que venha 2013!
Finalizando?
Agradeço
muito a escolha, confiança em meu trabalho que tiveram o prefeito
Orides e o vice Cesário. Fomos o carro chefe da administração,
pois os resultados foram enobrecedores. Valeu!
Referências:
Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos. 08 de janeiro
de 2013.
OLAVO
SCHLOSSSER KORMANN
Escritor
O
entrevistado desta semana é Olavo Schlosser Kormann, filho de
Rodrigo Kormann e Simone Schlosser, nascido em Brusque em 27 de junho
de 2001. Torce para C.R.Flamengo
FOTO
O
entrevistado Olávo Schlosser Kormann
Vida
escolar?
Estou
frequentando o Sesi Escola, curso o sétimo ano.
Que
matérias você mais gosta e quais as que mais detesta no currículo
escolar?
Na
verdade, depende não só da matéria, mas do assunto estudado dentro
dela e dos professores. Mas acho que as que eu mais gosto são
Ciências e História. Não há nenhuma que eu deteste, mas as que eu
menos gosto são Educação Física e Português (não gosto muito de
gramática...).
Quais
atividades você mais participa nas aula?
Trabalhos
de pesquisa.
Como
surgiu o gosto por escrever?
Naturalmente.
Desde pequeno gosto de inventar histórias.
E
como aconteceu a ideia do livro?
Um
dia quando ia para a escola, tive a ideia de escrever um livro
inspirado numa brincadeira que fiz com os amigos na escola.
O
nome do livro veio por algum motivo especial?
Não,
apenas está associado à história.
Quais
foram as maiores dificuldades para publicar o livro?
Foi
a demora em juntar todos os recursos e elementos necessários para a
publicação de um livro de qualidade sem altos custos.
Como
conseguiu custear a obra?
Através
do patrocínio e apoio das empresas: Wicetex Malhas, NCA Malhas, CTG
Malhas, Fore, Colégio Unificado, Rafa fotografia e colaboração de
Alex Gonçalves para a criação da capa.
Algum
capítulo que repercutiu mais?
Não.
Algum
capítulo do livro que se fosse hoje você hesitaria em colocá-lo?
Sim,
existem alguns capítulos do livro que, provavelmente, seriam
diferentes se eu tivesse escrito o livro neste ano, como por exemplo
o capítulo 13, em que um personagem domestica lobos com um apito
(risos).
Algum
assunto que você pensou que deveria ter acrescentado ao livro?
No
geral, não.
Sobre
o que você está escrevendo no momento?
Estou
escrevendo um livro, A Fronteira, que será a continuação de O
Acampamento. Também já tenho mais umas ideias de livros para
escrever, mas ainda não as coloquei no papel.
As
pessoas mudaram em relação a você depois do lançamento do livro?
Bem
pouco.
Sentiu-se
orgulhoso em lançar o livro?
Claro!
Quem não ficaria?
Já
leu algum autor da região? O que achou do trabalho dele?
Sim,
já li o livro de minha mãe. Achei bom, mas não faz meu estilo de
literatura.
Quais
os melhores livros que já leu?
Os
livros da série Percy Jackson e Os Olimpianos de Rick Riordam; O
Nome do Vento e O Temor do Sábio de Patrick Rothfuss e os livros da
série Rangers: A Ordem dos Arqueiros de John Flanagan.
O
que está lendo agora?
Acabei
de ler Assassin’s Creed: Revelações de Oliver Bowden e vou
começar a ler O Labirinto de Ossos de Rick Riordan.
Hobby
predileto?
Ler
e escrever.
Qual
a sua maior aspiração?
Publicar
mais livros e criar jogos de computador.
Uma
mensagem aos jovens de sua idade?
Aconselho
a todos a lerem bastante, mas, principalmente, aquilo que gostam.
FOTO
B
Olavo
apresentando a sua
obra, o livro “O
Acampamento”
Tem
lido jornais?
Raramente,
prefiro ler livros de ficção.
Para
finalizar, alguma mensagem?
Gostaria
que divulgasse minha página no facebook: O Acampamento – livro
Obrigado!
Um abraço!
Referências:
Entrevista publicada no Jornal Em Foco aos 11 de outubro de 2013
OSNIR
SCHLINDWEIN
Chefe
de Gabinete em Guabiruba - Bodas de Coral
O
entrevistado da semana é o Chefe de Gabinete do Município de
Guabiruba, Osnir Schlindwein, nascido em Brusque aos 07 de
novembro de 1951; filho dos saudosos João Schlindwein e Othília
Keller Schlindwein; companheira: Vanilde Heil Schlindwein; filho:
Estêvão Schlindwein. Cursou três faculdades: Pedagogia, Estudos
Sociais e Direito. Torce para o Santos Futebol Clube e o Clube
Atlético Carlos Renaux.
Nosso
entrevistado Osnir Schlindwein com a companheira Vanilde –
comemorando Bodas de Coral
-
e o padre Alvino Milani.
Como
foi a sua infância e juventude? Foi
de muito trabalho. Estudava em um turno e trabalhava o outro na roça,
ajudando no plantio e também no cuidado dos animais. Trabalhávamos
desde criança e isto não fez mal a nenhum de nós.
Pessoas
que influenciaram? Dona
Benta Montibeler, professora da hoje denominada Escola Municipal João
Hassmann e padre Orlando Maria Murphy, diretor do Colégio São Luiz.
A dona Benta foi minha professora no 4ª ano do curso primário no
Colégio João Hassmann. Em 1962 e em 1970 fui contratado para
substituir a dona Benta no Colégio João Boos. Ela afastou-se por
problemas de saúde. E o padre Orlando foi um espelho para o trabalho
que eu realizei no Colégio João Boos pela sua seriedade e
competência. A dona Benta ainda reside no bairro Guarani, em
Brusque, e o padre Orlando já é falecido.
Como
conheceu a Vanilde?
Na
condição de diretor da Escola João Boos, eu havia sido convidado
para o casamento da professora de Língua Portuguesa, este que
ocorreu em outubro de 1976. Fiz o convite para a Vanilde me
acompanhar. Ela aceitou e depois começamos a namorar. No próximo
dia 5 de maio estaremos comemorando bodas de Coral, ou seja 35 anos
de casados.
Histórico
escolar?
De
1959 a 1962: Curso Primário Elementar na Escola Municipal João
Hassmann, bairro Guarani; de 1963 – 1966: Curso Ginasial no Colégio
São Luiz; em 1967 – março e abril: Colégio Cônsul Carlos
Renaux.; Maio de 1967 a 1969: Curso Normal no Colégio São Luiz; de
1970 a 1973: Curso de Pedagogia na atual Univali, em Itajaí.; de
1974 a 1975: Curso de Estudos Sociais na Univali; de1977 a 1980:
Curso de Direito na Univali..
Alguma
curiosidade em relação a efetivação profissional a um dos ramos
em que se formou?
Sou
o segundo advogado de Guabiruba e o primeiro residente na cidade. O
primeiro advogado de Guabiruba é o Dr. David Kohler, que reside no
bairro do Morumbi, em São Paulo.
Muitas
dificuldades a serem ultrapassadas na época?
Naquele
tempo, as coisas eram muito mais difíceis. Eu ia de bicicleta da
minha casa, no Imigrante, até Brusque, não importava as condições
climáticas. De Brusque a Itajaí, o trajeto era feito de ônibus,
muitas vezes retornávamos de Itajaí por volta da meia-noite. A
rodovia, atual Antônio Heil, não tinha pavimentação.
O
que o motivava a estudar?
O
pai queria que todos estudassem. Eu sempre gostei de estudar, por
isso não foi difícil cursar três cursos superiores.
E
a Chefia de Gabinete?
Ocupei
a pasta entre 2001 e 2004 com o prefeito Guido Antônio Kormann e
ocupo novamente, desde janeiro de 2013 com o prefeito Matias Kohler.
Grandes
professores?
Destacaria:
Evaldo Moresco, Dr. Arno Ristow, Dr. Edison Vilela, além da dona
Benta e do padre Orlando M. Murphy.
Se
tivesse que resumir o senhor em poucas palavras, quais seriam?
Organização,
pontualidade, honestidade e seriedade.
Como
surgiu a educação em sua trajetória?
O
Curso Normal já foi direcionado para o magistério, por isso troquei
o curso científico em 1967 no Colégio Cônsul para o Colégio São
Luiz. O objetivo era poder transmitir algum conhecimento às crianças
e aos jovens.
Como
foi sua trajetória na atual escola de Educação Básica Professor
João Boos?
Fui
contratado como professor substituto em março de 1970 em decorrência
do estado de saúde da dona Benta. Em 1973 prestei Concurso Público
para atuar na escola da Planície Alta no período matutino,
continuando no João Boos à tarde. De 1974 a novembro de 1975 atuei
na escola Padre Germano Brandt, no Aymoré, na parte da manhã. À
tarde continuava no João Boos. No dia 7 de novembro, dia do meu
aniversário, fui nomeado diretor do João Boos, com 24 anos.
Trabalhei no João Boos a vida toda. Foram mais de 30 anos. Comecei
em 1970 e fui aposentado por tempo de serviço em 14 de dezembro de
2000.
Quais
os principais desafios durante os 23 anos de direção da escola João
Boos?
Manter
a disciplina, exigindo respeito entre alunos, professores e
funcionários. Foram aspectos fundamentais do sucesso dentro do João
Boos.
Fatos
marcantes durante sua gestão como diretor?
A
criação do Ensino de 2º grau no Colégio João Boos,
possibilitando ensino gratuito e médio para toda a comunidade. As
melhorias na infraestrutura através da parceria da Associação de
Pais e Professores – APP, como na construção da Biblioteca e do
campo de futebol suíço, dentre outros investimentos realizados em
favor do estudante.
A
educação ontem e hoje?
Ontem
o aluno tinha mais respeito com os professores. Hoje infelizmente
verificamos casos de agressão de alunos para com seus mestres. Ontem
a família apoiava a escola, e hoje em muitos casos deixa a desejar.
A família fica contra o professor, contra a escola.
Algo
que lhe surpreendeu durante a vida?
Com
certeza a surpresa montada pelo filho Estêvão nas bodas de prata de
2004. Um mês antes do fato, mais ou menos, ele me perguntou quem eu
convidaria para uma eventual festa de bodas. Eu disse que não iria
fazer festa, mas se fizesse convidaria minha mãe, meus irmãos e os
da minha esposa, nossos afilhados, o patrão dele, Alcides Seubert e
o prefeito Guido Antônio Kormann, pois eu ocupava o cargo de Chefe
de Gabinete. Não fizemos festa, mas no dia 5 de maio de 2004 nos
hospedamos na Fazenda Park Hotel de Gaspar e para nossa surpresa,
todas as pessoas que seriam convidadas para a festa estavam
presentes, inclusive o padre Alvino Milani, que celebrou o nosso
casamento. Por sinal, padre Milani celebrou a missa naquela noite na
capelinha do Hotel Fazenda.
Livros
que já leu? O que está lendo atualmente?
Tireóide
e Paratireóide – Estudo de Casos; O Monge e o Executivo; O
Lavrador Operário de Guabiruba; Guabiruba de Todos os Tempos; Casais
Inteligentes Enriquecem Juntos; As cinco pessoas que você encontra
no céu. Estou lendo o Homem que Calculava, de Malba Tahan.
Qual
o maior desafio que enfrentou?
O
câncer de Tireóide, identificado em julho de 1999. Passei por três
cirurgias. No dia 8 de agosto de 2000 em Azambuja, 5 de outubro de
2000 no Hospital de Caridade, em Florianópolis e em 26 de janeiro de
2001 também no Hospital de Caridade. Depois minha mulher e meu filho
tiveram câncer de Tireóide. Conseguimos vencer a doença. Inclusive
meu caso consta no livro Tireóide e Paratireóide – Estudo de
Casos, lançado em 2002 pelo Dr. Lenine Garcia Brandão, em São
Paulo.
Nunca
pensou em candidatar-se?
Fui
candidato a vereador pela extinta Aliança Renovadora Nacional –
ARENA nas eleições de 1976, não tendo êxito. Depois disso, nunca
mais tentei e não pretendo ser candidato a vereador. Eu costumo
dizer que minha política no Aymoré chama-se esportes.
Como
iniciou as atividades na área esportiva?
Em
1968 e 1969, no Clube Esportivo Guarani, tínhamos uma equipe de
futebol chamada “Metropol” em homenagem ao grande Esporte Clube
Metropol de Criciúma, o qual eu era técnico. Em Guabiruba, comecei
a atividade esportiva em 1971 com o 1º campeonato municipal de
futebol, no qual era coordenador. A primeira final do campeonato
guabirubense ocorreu na tarde de 17 de outubro de 1971 no antigo
estádio Luiz Imohf entre as equipes do Continental x São Pedro. O
Continental venceu por 1 x 0, com gol do atleta Ingo Schaefer.
Coordenei vários campeonatos de futebol e bocha até 2002. Convém
destacar que em 1997, foi criada a AGEA – Associação Guabirubense
de Esporte Amador, entidade da qual fui fundador e presidente até
março de 2002. Em novembro de 2002, assumi a coordenação de
esportes do bairro Aymoré, onde permaneço até hoje.
E
como o senhor idealizou os Jogos Comunitários de Guabiruba, que está
em sua 17ª edição?
Após
a criação dos Jogos Abertos Comunitários de Brusque, resolvemos
criar uma competição semelhante, onde várias modalidades
esportivas fossem disputadas numa mesma edição. O trabalho teve
início na AGEA, contando com o apoio do diretor de esportes da
Prefeitura Municipal, Valério Schweigert. Os Jogos Comunitários
começaram no dia 8 de junho de 1998. Durante seis dias foram
disputadas nove modalidades, principalmente no Clube Esportivo 10 de
Junho. Hoje os Jogos Comunitários possuem 36 modalidades, entre
competições masculinas e femininas.
Como
foi a coordenação
das gravações do hino de Guabiruba com a Orquestra Sinfônica e
Coral Cristo Rei?
No
começo dos anos 80, o autor do hino de Guabiruba José Nilo Valle
estudava em Curitiba. Na época ele havia conseguido uma banda e nós
levaríamos o Coral Cristo Rei para a capital paranaense com o
objetivo da gravação do hino. O projeto não deu certo por falta de
apoio financeiro. Várias tentativas foram feitas com a administração
municipal de diversos partidos políticos e durante a administração
do prefeito Guido Antônio Kormann, José Nilo Valle na condição de
maestro da Orquestra Sinfônica de Santa Catarina, voltou a nos
procurar para esta gravação. Em 2004, o projeto foi concretizado.
Na ocasião, eu ocupava a chefia de gabinete do prefeito Guido. A
Associação Cultural e Coral Cristo Rei dirigiu-se ao estúdio em
Biguaçu em duas ocasiões. Na manhã do dia 15 de agosto e na noite
do dia 28 de outubro. O hino de Guabiruba foi oficialmente lançado
em sessão solene na Câmara Municipal realizada no dia 9 de dezembro
de 2004, sessão essa presidida pelo saudoso José Leopoldo Rieg e
que contou com a presença do maestro José Nilo Valle e de todos os
integrantes da Associação Cultural e Coral Cristo Rei.No CD que
recebi naquela noite do presidente da Câmara de Vereadores, o
maestro colocou a seguinte dedicatória: “Dr. Osnir, Deus há de
lhe recompensar por ter realizado nosso sonho, nosso Hino gravado.
Eternamente grato. Maestro José Nilo Valle. Guabiruba, 09/12/2004”.
Finalizando,
uma mensagem?
Sucesso,
paz e felicidade a todos!
FOTO
Osnir
usando o microfone
durante sua atividade profissional
Referências
: Entrevista publicada no Jornal
Em Foco aos 02 de maio de 2014
SUELEN
CERBARO
Jornalista
A
entrevistada desta semana é Suelen Cerbaro, 28 anos, é
jornalista e atualmente ocupa o cargo de assessora de imprensa da
Prefeitura de Guabiruba. Natural de uma cidade do interior do Rio
Grande do Sul, chamada São Jorge, a jornalista reflete a história
de muitos profissionais dessa área que são abraçados por Brusque
no início da carreira. Uma experiência que era para ser temporária,
acabou se prolongando por cinco anos. É filha de Leonel Cerbaro, uma
homenagem do avô brizolista ao político, e de Anazir Lourdes
Ancilago Cerbaro.
FOTO
Nossa
entrevistada, a jornalista Suelen Cerbaro, trabalhando na
festa da Integração
Que
circunstâncias lhe trouxe para Brusque?
De
Brusque eu só conhecia os shoppings, até a Loja Havan. Em outubro
de 2008 uma prima que morava aqui me avisou que o jornal Município
Dia a Dia procurava jornalistas. Na época, eu havia acabado de me
formar em Comunicação Social: Habilitação em Jornalismo na
Faculdade Estácio de Sá e cursava Letras e Literaturas Francesa na
Universidade Federal de Santa Catarina. Planejava estudar pra
concurso público. Quando recebi o e-mail da vaga, pesquisei sobre o
jornal e resolvi me inscrever para saber como era o mercado de
trabalho. Em uma semana conheci Brusque durante a entrevista de
emprego, na outra me mudei pra cá motivada por trabalhar em uma
redação de jornal diário.
E
como foi essa experiência no Jornal Município?
Eu
cheguei ao município em outubro de 2008, dias antes da enchente
daquele ano. De saída, aquela loucura toda com deslizamentos, água,
famílias em abrigo. Calamidade Pública. Só tinha visto coisa
parecida na televisão. Mas a experiência no jornal foi maravilhosa.
Éramos uma grande família, um time muito bom. Letícia Schlindwein,
Carina Machado, Thayse Helena Machado, Maurício Haas, Ana Paula
Braga Salamon e Aline Wernke. Depois veio o Elton Souza, Carioca,
Aline Camargo e a equipe ia se reestruturando a medida em que os mais
antigos saiam. Iniciei na editoria de Geral e Regional, fazia
reportagens das cidades de Guabiruba e Botuverá. Na maior parte do
meu tempo no jornal cobri os assuntos referentes à Segurança
Pública.
O
que lembra com carinho de ter acontecido quando estava no Jornal
Município?
É
difícil de citar um acontecimento. Cada história contada, cada
denúncia investigada, cada reconhecimento por parte do leitor, cada
errata feita na edição do dia seguinte, tudo deixa sua marca. Tem
um livro com o título “Minhas histórias dos outros”, que
retrata bem a vida de repórter. Ele vive cada história que escreve.
Ele sofre, se alegra, se indigna. Essa sensibilidade, esse olhar de
inconformismo é o que cria um bom repórter. Ouço muitas pessoas
falarem que os jornais deveriam mostrar mais coisas positivas. Temos
muito sensacionalismo, mas a essência do jornalismo é a denúncia,
é mostrar o que está errado para que se busque a solução, o
equilíbrio da sociedade.
Com
a equipe do Jornal " O Município", na Fenarreco
A
experiência na Unifebe?
Foi
o local que eu conheci o que era uma assessoria de comunicação.
Outra área do jornalismo. Já havia tido uma experiência em
assessoria de imprensa no Setor de Comunicação Social na Polícia
Rodoviária Federal, em Florianópolis, com os inspetores Graziano e
Fiamoncini. Foi uma experiência bacana, se atendia a imprensa do
estado todo. Mas trabalhávamos apenas com a imprensa. Não fazíamos
publicidade, eventos. Esse outro leque da comunicação integrada,
que abrange não só escrever textos sobre a empresa na qual se
assessora, vim a aprofundar na Unifebe. Tive a oportunidade de
trabalhar com a Luana Fernandes Alves, sabe tudo sobre eventos, com o
Rafael Zen, publicitário que tenho como referência e com a Thayse,
que já havia trabalhado comigo no Jornal. Além de uma excelente
jornalista, uma grande amiga. É muito bom respirar o ar da
universidade. Sem contar que levo amigos de lá para a vida. O
professor Günther e todos os colegas, pessoas com que o carinho não
se extingue quando se deixa de conviver o dia a dia com elas. Neste
período também trabalhei como assessora de Comunicação na
Maternidade e Hospital Evangélico de Brusque. A experiência da
comunicação em saúde foi muito importante para minha experiência
profissional.
Fale
da premiação que foste agraciada na Unifebe.
Eu
sempre gostei muito de poesia. De ler, não de escrever. A não ser
nos diários da adolescência. Mas como havia o concurso aberto na
Unifebe e os meus amigos incentivaram minha inscrição, resolvi
arriscar. E a comissão julgadora considerou a poesia boa. Mas foi
minha única experiência com os versos.
FOTO
Encontro
com jornalistas e Mário Mota - na Unifebe
Como
surgiu a Prefeitura de Guabiruba em sua trajetória?
Quando
eu fazia matérias de Guabiruba para o jornal Município, cobria
sessão da Câmara de Vereadores, ações da prefeitura, algumas
pessoas brincavam que iriam me levar pra trabalhar lá. Eu respondia
que o convite seria aceito quando fosse oficializado, pois sempre
gostei de Guabiruba. Enfim, em junho de 2012, estava na Unifebe e o
prefeito de Guabiruba na época, Orides Kormann, me fez o convite,
pois estava sem assessor de imprensa. Eu aceitei, embora fosse fim de
mandato, véspera de eleição praticamente, onde as chances de eu
trabalhar apenas seis meses eram grandes, uma vez que o cargo é
comissionado. Minha experiência na área política era teórica, uma
pós-graduação em Gestão da Comunicação Pública e Empresarial,
pela Universidade Tuiuti do Paraná. Os desafios me motivaram a
aceitar o convite.
Cargo
que ocupa?
Continuo
como assessora de imprensa da Prefeitura. Um dos critérios
utilizados pelo prefeito Matias Kohler na escolha da sua equipe foi à
parte técnica. O que contou a favor da minha permanência. Outro
ponto foi que ele conhecia meu trabalho, principalmente enquanto
presidente da Câmara de Vereadores em 2009. É muito raro um gestor
público permanecer com um cargo comissionado de um adversário
político, até porque o partido pressiona para a mudança. No
entanto, vejo nesse posicionamento uma atitude honrada do prefeito
Matias.
Atribuições
de seu cargo?
Embora
as atribuições do cargo sejam somente assessoria de imprensa,
atender as demandas dos veículos de comunicação e escrever
releases, as funções são de assessoria de comunicação. Atuamos
na área do jornalismo, publicidade e relações públicas. Trabalha
no setor eu e a funcionária Elisandra Fischer, que pretende cursar
Publicidade e Propaganda. Ela auxilia a assessoria de imprensa e a
assessoria de gabinete. Apesar de poucas pessoas, o setor teve
grandes conquistas. Lançamos um site totalmente dinâmico e bem mais
acessível, ingressamos no Facebook, outra mídia que é alimentada
constantemente com informações públicas, licitamos uma agência de
publicidade, que é uma exigência legal para podermos anunciar nos
veículos de comunicação e temos mais novidades vindo por aí.
Teve
dificuldades da área pública?
A
burocracia, a legislação, tudo isso era novo e gerou certa
dificuldade. Uma surpresa foi conhecer outro lado de alguns veículos
de comunicação que pressionam os órgãos públicos na busca por
recursos maiores daqueles praticados, sob consequência de denegrirem
a imagem da administração e até a minha caso não fossem
atendidos. São poucos, normalmente os que não têm profissionais
jornalistas no seu quadro. Esse é um dos motivos que defendo a
exigência do diploma para jornalista. Acredito que com mais
profissionalização na área ficará mais difícil ver a linha
editorial sendo comercializada.
Costuma
ler jornais?
Sim,
diariamente. Até porque faz parte do meu trabalho.
Quais
as melhores obras que já leu?
“A
vida que ninguém vê” e o “O Olho da Rua”, da jornalista
Eliane Brum. “O Tempo e o Vento”, Erico Veríssimo, os livros de
Jorge Duarte e Wilson da Costa Bueno na área de Comunicação
Pública e Empresarial. Tenho fases para livros, na adolescência li
quase todos de Sidney Sheldon, por exemplo. Durante o curso de Letras
gostava de poesia, de Fernando Pessoa, Mario Quintana, Gregório de
Matos Guerra.
O
que está lendo atualmente?
Atualmente
minhas leituras estão mais voltadas para os livros de Logosofia.
Comecei a me estudar. Sistema mental, instintivo, sensível, enfim, a
Logosofia, significa ciência da sabedoria e tem uma bibliografia
própria, do autor Carlos Bernardo González Pecotche. Os títulos
são o Senhor de Sandara, Diálogos, Bases para sua Conduta, O
Mecanismo da Vida Consciente, entre outros. Em Brusque existe a
Fundação Logosófica, em outras cidades, como Florianópolis,
existem colégios logosóficos. Bem interessante a didática da
escola e o estudo para quem gosta de refletir sobre a vida.
Primeiro/a
Professor/a?
Darcísio
Segalin e professora Jaqueline, não lembro o sobrenome.
Do
que sente orgulho?
Da
minha família. Tenho o maior orgulho da família que tenho. Dos meus
pais, principalmente. Pela humildade, honestidade, seriedade, luta
diária. Sempre fizerem de tudo para dar condições para eu e minha
irmã estudarmos e andarmos com as nossas próprias pernas, embora
sofram com a distância. Minha irmã mora em Pelotas (RS). Mas a
gente se vê com frequência. Vou dar aos meus filhos o amor e a
educação que meus pais me deram.
FOTO
Quatro
gerações: Sulena Cerbaro (irmã), Suelen Cerbaro, Anazir
Lourdes Ancilago Cerbaro (mãe), Valentina Ancilago (avó), Adelaide
Fochesatto (bisavó)
Sonho
de criança?
Ser
professora.
Do
que não esquece do tempo de criança?
Minha
infância foi rodeada de primos. Meu pai tem 14 irmãos, minha mãe
oito. Minha infância foi bem no interior do Rio Grande do Sul, em
uma comunidade chamada Nossa Senhora da Saúde. Morava ao lado dos
meus avós e a casa vivia cheia de tios, primos. Não esqueço das
brincadeiras com eles e da alegria ao ver eles chegavam. Meu avô
paterno era músico de instrumentos de sopro e o materno de acordeon,
então a música sempre esteve bem presente na minha infância.
Apesar dos meus avós serem falecidos, tenho meus tios músicos e
todo encontro da família é uma festa, literalmente.
O
que faria hoje, que não teve coragem de fazer?
Tem
uma frase que diz mais ou menos o seguinte. A coragem não é a
ausência do medo, mas a sua atitude diante dele e eu nunca deixei de
fazer algo por falta de coragem. Nos momentos de indecisão, sigo o
caminho que a sensibilidade me indica. A razão explica depois.
Finalizando,
para vencer no jornalismo existe uma fórmula ou tem que ter dom?
Como
em qualquer outra profissão, para vencer no jornalismo é necessário
gostar do que se faz. É um pouco de inspiração e muita
transpiração. É importante não se acomodar. Fazer cursos,
atualizar-se, recordar do que te motivou a seguir a carreira de
jornalista. Ser constante no empenho em se superar enquanto
profissional. É preciso ter um bom olhar e um grande coração.
Referências:
Entrevista publicada no jornal Em
Foco aos 20 de junho de 2014
ROQUE
LUÍS DIRSCHNABEL
Assessoria
Jurídica
O
entrevistado desta semana é Roque Luis Dirschnabel, nascido
aos 21 dias do mês de agosto de 1956. Tem 57 anos, é filho de
Envino Dirschnabel e Lony Gartner Dirschnabel. Com a esposa Miriam
tenho três filhas, Ingrid, graduada em Farmácia pela Universidade
Federal de Santa Catarina - UFSC e com aperfeiçoamento na Uni
Tübingen, Alemanha, Karoline, cursando Arquitetura e Urbanismo pela
FURB e Brigitte, que estuda no Colégio Cônsul Carlos Renaux.
FOTO
Roque,
com as filhas Brigitte, Ingrid, Karoline e com a esposa Miriam
-Tüpingen- Alemanha
Para
quem você torce?
Eu
torço para o Brasil, apostando nas áreas da educação e saúde,
investindo mais no campo da pesquisa e tecnologia, tornando o país
mais competitivo a nível internacional, sem esquecer que sua
grandeza está na humildade, hospitalidade e alegria de seu povo.
Sonho
de criança?
Naquele
tempo, ouvia as histórias contadas pelas pessoas mais antigas, como
do meu avô, por exemplo, sobre as ficções de Julie Verne: que o
homem iria à lua através de naves espaciais, e assim por diante.
Também, lembro-me, que no início da década de 60, meu tio Tarcísio
Dirschnabel instalou a primeira televisão na pacata Guabiruba. Tais
fatos e acontecimentos despertavam minha curiosidade sobre novas
descobertas e invenções, além de me interessar cada vez mais pela
história de Guabiruba e região. Motivado pelas leituras de
experiências científicas, meu sonho era de realizar novas
descobertas. Ainda me entusiasma a pesquisa, mas neste momento, ela é
voltada para a história.
O
que sente falta da infância?
A
cada época se vive os seus momentos. Tenho muitas boas lembranças
da minha infância, como subir os morros para apanhar tangerinas,
goiabas e outras frutas longe de casa. Mas como disse, cada momento
precisa ser vivido ao seu tempo. Não tem como hoje eu sentir falta
ou querer reviver aquele tempo, apesar de ter sido muito bom.
Como
foi sua infância e juventude?
Até
os 14 anos, acompanhávamos nossos pais onde quer que fossem. Aos
finais de semana, à tarde, meus pais visitavam o opa e a oma.
Algumas vezes eram recebidos por famílias do interior e clientes do
nosso comércio de secos e molhados e de loja de tecidos. Fora isso,
podíamos brincar com os amigos, depois de fazer os deveres de casa.
Normalmente jogávamos bola num campo perto de casa, ou a gente ia
tomar banho de rio, senão brincávamos de clica (bola de gude),
mila, além de caçar passarinhos e pescar.
Pessoas
que influenciaram?
Naturalmente
meus familiares, que me deixaram suas experiências ao longo dos anos
em que fui crescendo, pois exerceram um papel importante na vida
política, econômica e social de nossa comunidade.
Histórico
escolar?
Iniciei
meus estudos aos sete anos no Grupo Escolar Professor João Boos.
Cursei o Ginásio Ministro Raul Schaefer e o "Científico"
no Colégio São Luiz, em Brusque. Sou graduado em Direito pela UFSC,
com habilitação específica em Direito do Trabalho e especializado
em Direito Administrativo.
Matérias
que mais gostava? As que detestava.
De
modo geral não tive dificuldades nos estudos. Sempre me interessei
pelas matérias mais práticas e que pudessem ser úteis no futuro.
Preferia mais a área prática à teórica.
Primeira
professora?
Minha
primeira professora foi a dona Erna Ristow- uma senhora muito boa, de
fisionomia serena e respeitosa. Também, é bom lembrar que na época
a diretora da escola era a Irmã Josette, conhecida por uma educação
e disciplina exemplar.
Grandes
Professores?
Acredito
que tais referências são muito pessoais, mas posso destacar o Pe.
Orlando Maria Murpfy (Diretor do Colégio São Luiz), pessoa de
caráter e de um vasto conhecimento; Desembargador Francisco May
Filho, que me impressionou pelo seu conhecimento jurídico;
Desembargador Ivo Sell, Prof. de Direito Processual Civil, Juiz de
Direito em Brusque, que empossou meu avô Henrique Dirschnabel no
cargo de Prefeito de Guabiruba em 10 de junho de 1962; Professores
Ungaretti, Umberto Grillo, Bainha, Lauro Linhares, Bayer Neto entre
outros renomados professores.
Como
resumiria sua experiência no Sind. dos Emp. no Comércio de Brusque?
Como
advogado militante na área do Direito do Trabalho, atuar no
Sindicato foi uma realização profissional. Retribuo a confiança
depositada em mim, com muita dedicação nesses 25 anos de trabalho.
Fale
sobre sua atuação junto à Câmara de Vereadores de Guabiruba?
Iniciei
minha vida profissional sendo funcionário da Câmara Municipal de
Vereadores, e ao mesmo tempo assessor jurídico da Prefeitura de
Guabiruba. Isso a partir de janeiro de 1983. O mais curioso é que eu
era o único funcionário da Câmara e exercia ao mesmo tempo a
função de assessor jurídico da Prefeitura Municipal. Tinha a
função de conciliar o conflito de interesses entre os dois poderes.
Nem sempre foi fácil elaborar os projetos de lei pela Prefeitura e
justificar os seus termos perante os Vereadores ou vice versa. Mas,
na verdade sempre prevaleceu o profissionalismo na mediação do
conflito de interesses entre o Poder Executivo e Legislativo
Municipal. Atualmente, acumular funções públicas é vedado por
lei.
Em
que período foi assessor Jurídico da Câmara de Vereadores ? Quem
presidiu o Legislativo nesse período ? O que daria para destacar
desse período ?
É
bom lembrar que nos meus tempos de acadêmico de direito, possuindo
um bom relacionamento com o Prefeito Municipal, João Baron
(1979/1982), normalmente ou frequentemente pegava carona com ele
para ir e voltar de Florianópolis, além de o
acompanhar nos pleitos do Município junto às Secretarias de
Governo do Estado. Em confiança, o Prefeito Guido Antônio
Kormann (1983/1988), através do Prefeito João
Baron, contratou-me para os cargos de Secretário Executivo
da Câmara Municipal e Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal.
Como na época a Câmara Municipal ocupava uma das dependências da
Prefeitura Municipal, exercia simultaneamente as duas funções entre
o Executivo e Legislativo Municipal. Naquela época ocupou a
Presidência da Câmara Municipal o Senhor Henrique Ebel pelo mesmo
partido do Prefeito.
Grandes
nomes em Guabiruba ?
É
muito delicado falar em nomes. Sabemos que todos nós contribuímos
de uma forma ou outra com a construção de nossa comunidade. Se
tivesse que apontar nomes, diria reservadamente alguns, como os
primeiros professores, Frederico Nützel, Francisco Weitgenant, João
Boos, Carlos Scharf, Arthur Wippel, etc; Entre as lideranças
políticas destacamos Carlos Boos, sem tirar o mérito dos que lhe
sucederam. Na Igreja, inegável a influência do Padre Matias Engel,
que por 22 serviu à comunidade católica do município. Um grande
nome também é do Irmão Luiz (Gottfried Gartner de Nascimento),
recentemente homenageado no Seminário de Corupá/SC pelos relevantes
serviços prestados ao Seminário. Temos ainda outros nomes
importantes de Guabiruba na vida religiosa, como nas famílias
Kohler, Boos, Nuss, Huber e outros. Na indústria e comércio tivemos
grandes empreendedores como Arthur Wippel, Henrique Dirschnabel e
Friedl Schlindwein. Hoje não teríamos espaço o suficiente para
enumerar grandes empresários que sustentam a nossa economia.
Atuou
na área social de alguma forma?
Desde
muito jovem participei de diversas entidades sociais, inclusive como
sócio fundador e presidente. Atualmente sou sócio fundador e
secretário integrante da Diretoria da ACIC (Associação
Catarinense de Intercâmbio e Cultura), sócio fundador e
Presidente do Clube Esportivo 10 de Junho (período 2002/2004) e
sócio permanente da Heimatverein de
Karlsdorf-Neuthard/Alemanha, além de Conselheiro da Casa de Brusque.
Fale
um pouco de sua trajetória profissional e de sua história de vida?
Comecei
minha vida como qualquer outro cidadão. Como filho de comerciante e
político, ingressei na vida pública como advogado, fazendo parte da
vida social que o bom relacionamento com o povo me permitiu. Além de
assessor jurídico da Prefeitura Municipal de Guabiruba por várias
gestões, continuo prestando os serviços de Assessor
Legislativo na Câmara Municipal, mas já trabalhei como advogado com
o Doutor Euclides Visconti, com escritório na Av. Cônsul Carlos
Renaux, 91, centro, em Brusque, além de lecionar a disciplina de
Legislação e Direito por sete anos, a nível de segundo grau, no
Colégio Professor João Boos. Há mais de 25 anos atuo como assessor
jurídico do Sindicato dos Empregados do Comércio de Brusque - SEC e
há 31 anos na Câmara Municipal de Guabiruba. Administramos, eu e
minha esposa, os negócios da família, que é uma Farmácia, a Farma
– Plus e a Loja Dürr-Quelle, multimarcas.
A
OAB ao não respeitar a cobrança de no mínimo R$ 500.00 de anuidade
não está afrontando o princípio da legalidade, a qual está
adstrita?
Penso
que deveria existir o valor de uma anuidade mais acessível para os
novos advogados que iniciam a carreira, e outra para os que já estão
estabelecidos há mais anos. Desta feita, estaríamos amenizando as
dificuldades que sentem os advogados mais novos ou recém-formados
para entrarem no mercado de trabalho. É claro que sabemos que o
campo do direito possui espectro muito grande no mercado de trabalho,
bem como, depende da capacidade de cada um e da qualificação
profissional. Mas apesar disso, é louvável que se dê melhores
condições de acesso aos jovens advogados diante da concorrência
profissional nesta área.
Algo
que você apostou e não deu certo?
Costumo
dizer para minha esposa, que em tudo que investi deu certo. Aquilo
que deixou de dar certo era pra não acontecer. Sempre tive bons
augúrios em matéria de negócios.
O
que faria se estivesse no início da carreira e não teve coragem de
fazer?
Nunca
me faltou coragem, mas na medida certa, sempre avaliando os riscos,
evidentemente com segurança ou com os pés no chão, como se diz
popularmente.
O
que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve,
no seu dia a dia?
Olha,
sempre tirei boas lições dos ensinamentos que tive, mas nada melhor
do que uma boa reflexão sobre tudo o que nos envolve antes e
depois, para encontrarmos o caminho certo. Aliás, tenho um provérbio
emoldurado nas dependências da casa e do sítio, que diz: "Quem
não conhece o seu objetivo não pode determinar o seu caminho" e
revelo que sempre peço ao Divino Espírito Santo para iluminar
os meus caminhos e esclarecer as minhas ideias para que eu alcance o
meu ideal.
Quais
as maiores decepções e alegrias que teve?
Não
tive grandes decepções que valham a pena lembrar, mas, por
outro lado, muitas alegrias, principalmente como o nascimento das
minhas três filhas, meninas saudáveis e inteligentes.
Qual
foi o maior desafio até agora?
Acredito
que foi a de prestar aos meus filhos uma educação de
qualidade, exemplar, respeitando os princípios éticos e familiares
cultivados pelas gerações que me antecederam, como a língua de
origem, as tradições e a cultura da nossa gente.
Você
se arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez?
Provavelmente
sim, mas nada que mereça ser mencionado, até porque não tenho o
menor constrangimento de me arrepender quando estou errado. Perdoar é
uma virtude que nos deve fortalecer e não uma fraqueza propriamente
dita.
Sendo
neto de Henrique Dirschnabel - primeiro prefeito de Guabiruba - não
pensou em publicar matéria referente às realizações do avô?
Costumo
lembrar muito do meu avô, dos desafios que enfrentou na vida, do seu
caráter, destacando sobretudo sua honestidade na vida pública e
privada, como um empreendedor de visão, iniciando sua carreira como
marceneiro em oficina própria, profissão herdada de seu pai.
Depois, instalou a primeira oficina de xales de Guabiruba, seguido da
primeira fecularia e indústria têxtil, além de ser comerciante. Na
vida pública, foi escolhido pelas lideranças da comunidade para
exercer o cargo de prefeito do novo Município até as primeiras
eleições em 1962. Nossa família tem uma trajetória marcante na
vida pública e privada, além do meu avô, por exemplo, meu pai foi
o Vereador mais votado na primeira legislatura e até hoje,
proporcionalmente ao número de habitantes e eleitores, não foi
igualado ou ultrapassado.Na primeira eleição pelo PSD obteve 207
votos, tendo o Município apenas 1660 eleitores. Também a família
teve destaque na educação, entre professores e diretores de escolas
municipais.
Dos
artigos que escreveu, qual teve mais repercussão?
Contribuí
em alguns artigos com o escritor Saulo Adami, também escrevi alguns
históricos sobre o Município. Creio que o artigo de maior
repercussão foi sobre os 50 anos de Emancipação de Guabiruba, que
escrevi para a Revista Notícias de Vicente Só, a convite da
Sociedade Amigos de Brusque, conhecida por CASA de BRUSQUE.
Como
membro da Sociedade Amigos da Casa de Brusque, o que diria sob a
presidência do Dr. João José Leal ? Está no caminho certo ? O que
poderia ser feito ?
Participo
modestamente da SAB como Conselheiro da Revista Editorial.
Particularmente vejo que o Dr. Leal imprimiu uma nova dinâmica as
atividades da Casa de Brusque. Dentre as novidades, temos o Plano
Museológico, a revitalização do espaço físico da casa de
enxaimel para a promoção de exposições de artes visuais, a
digitalização do acervo fotográfico com o objetivo de
disponibilizar o acesso por meio da mídia eletrônica e o mesmo com
relação ao acervo de jornais antigos e demais documentos. O Dr.
João José Leal está envidando todos os seus esforços no sentido
de reestruturar a Casa de Brusque com novas perspectivas de atuação
no campo sócio-cultural e museológico, com a participação cada
vez maior da sociedade civil e entes de direito público. Os novos
projetos que estão sendo executados representam um grande avanço
para a preservação da memória e história de Brusque e região.
Qual
a mensagem final que você gostaria de deixar?
Não
estamos neste mundo por acaso. Temos que ter a consciência que o
futuro está em nossas mãos. É preciso apreender com o passado,
olhando para frente, sempre em busca de novos ideais. Não esmoreça
diante dos obstáculos; que sirvam de lição, para alcançar os seus
objetivos. O mundo está cheio de oportunidades, tudo pode ser
conquistado. Em qualquer situação, para ser alguém na vida é
preciso ter respeito e dignidade com o próximo. Se você perder a
honra, tudo está perdido.O importante é cada um viver a sua
realidade, aprender a confiar em si mesmo para ser feliz.
Formatura
de Roque na UFSC (Florianópolis), ao lado dos padrinhos: Prefeito
João Baron e Vereador Afonso Carminatti
Inauguração
do busto de Henrique Dirschnabel, na Praça
Posse
do avô de Roque, Henrique Dirschnabel- terceiro da esquerda para a
direita - 10.06.1962
Roque,
a esposa e a equipe de trabalho da Farmácia, um dos negócios da
família
Referências:
Entrevista Publicada no Jornal Em Foco aos 01 de setembro de
2014
MARIA
GERTRUDES ZIRKE,
popular Dona Trude
A
MULHER DO CAFEZINHO
A
entrevistada desta semana é Maria Gertrudes Zirke, nascida aos
24 de janeiro de 1936 - 78 anos; filha de Leo Kormann e Clara Kormann
(in memoriam), viúva de Onildo Zirke, com o qual havia casado
em 02.02.55 e ele veio a falecer aos 15 de fevereiro de 2006.
Casamento 02 de fevereiro de 1955. Sete filhos: Marli
Terezinha Imohf; Vera Lucia Habitzreuter, Clara Maria Heil, Denise
Regina Posi, Rogério Luiz Zirke, Leomir Zirke e Valmir Zirke. 14
netos: Ricardo, Elizandra, Edegar, Viviane, Luize, Rafael,
Gabriela, Isabela, Jaide, Gustavo, Carline, Valério Neto, João
Victor e Luiz Henrique. Três bisnetos: Cleber, Pedro
Henrique, Camile e está chegando o Vinícius.
Dona
Trude servindo cafezinho ao filho
Com
quais prefeitos trabalhou?
Trabalhei
fazendo cafezinho e limpeza com os prefeitos Carlos Boos, Vadislau
Schmitt, Ivo Fischer, João Baron, Guido Kormann, Valerio Maffezzolli
e Orides Kormann, no primeiro mandato. Me aposentei depois de servir
quase todos os prefeitos da cidade e não imaginava que um dia teria
um filho vice-prefeito de Guabiruba. Quando o Valmir assumiu a
prefeitura pela primeira vez, em junho de 2013, quando o Matias
viajou para a Alemanha, fizemos uma homenagem. Depois que ele chegou
para trabalhar no dia 11 de junho, eu entrei na sala para servir um
cafezinho. Depois entraram os outros familiares. Foi um momento muito
bonito e feliz. Ele gostou bastante.
Dos
Prefeitos com que trabalhou, qual foi o mais simpático e qual o mais
durão?
Não
posso reclamar de nenhum, porque todos eles foram muito bons comigo.
O Carlos Boos era como um pai pra mim. Todos os outros foram ótimos.
Eu comecei a trabalhar na prefeitura em 1968 e fui registrada no
mandato do prefeito João Baron, entre 1977 e 1983. Na época do
Valério Maffezzolli fui atrás da minha aposentaria porque eu já
tinha os anos que precisava para me aposentar. Depois eles perderam a
eleição. Ganhou o Orides Kormann e o dr Luiz. Trabalhei uns dias e
o Orides me chamou porque já era aposentada e me deu umas férias.
Eu já sabia que ele ia colocar outra no meu lugar, mas não me
importei porque eu era aposentada mesmo. Quando voltei de férias, me
aposentei de vez.
Algum
fato divertido durante alguma administração?
Um
fato divertido que lembro é da época do prefeito Valério
Maffezzolli. Sempre tinha uma comemoração no Dia do Funcionário
Público. A gente ficava o dia todo numa festa na Chácara do Egon
Schweigert, no Aymoré. Era um dia bem divertido, de conversa,
descontração e de tomar um limãozinho.
Como
se sente sendo a mãe do Vice Prefeito de Guabiruba?
Feliz
da vida. Eu não queria que alguém se envolvesse em política da
minha família. Na época de eleição, era uma confusão na
prefeitura e eu nunca gostei. Pensava que graças a Deus ninguém da
minha família estava envolvido em política. Mas o Valmir foi
candidato a prefeito em 2004. Em 2008 candidato a vereador e em 2013
assumiu como vice-prefeito. Hoje estou bem feliz. Sou feliz também
por ver ele feliz. Esses tempos disse que não ia mais votar e ele me
respondeu que o meu pai votou até os 94 anos e como que eu com 78
não queria mais. É mais um voto pra ele e eu decidi continuar
votando.
O
que faz hoje?
Pela
manhã faço os serviços em casa. Cuido e limpo a casa, a chácara e
faço almoço para mim e para um filho, que vem com a família
almoçar comigo. À tarde passeio (risos). Vou aos Cafés dos Idosos,
Cafés da Associação Hospitalar, visito meu irmão, faço minhas
coisas. Vou por tudo de bicicleta. A gente até tem medo desse
movimento todo, mas ainda uso a bicicleta. Às vezes penso em ir a
pé, mas quando vou sair e vejo a bicicleta, acabo indo com ela. É
mais rápido que ir a pé. Ando de bicicleta todos os dias.
Como
conheceu o seu marido?
Conheci
aqui em Guabiruba mesmo. Naquele tempo os homens negociavam cavalos,
vacas e ele veio da Águas Claras pra cá. A gente foi se conhecendo
e casamos. Fui morar na Águas Claras. Fiquei 10 anos lá. Depois
voltei a morar em Guabiruba.
A
senhora é conhecida como Dona Trude?
Sim.
Maria Gertrudes só me chama quem é de fora. Gente de Guabiruba me
chama de Dona Trude.
Dona
Trude e os seus 7 filhos
Como
são os encontros com a família?
Todo
domingo aqui em casa tem café. Desde que meu marido faleceu, eu
fazia um cafezinho ali em casa. Um dia meus filhos fizeram uma
reunião comigo e disseram que não era mais pra eu fazer o café.
Que eles traziam as coisas todas. Cada domingo um filho tem que
trazer. É cachorro-quente, coruja, bolo, de tudo um pouco. Eu só
faço o café e limpo depois. Não deixo ninguém lavar a louça. A
gente fica conversando até umas 9 horas da noite. Todo domingo a
família se reúne. Quem passa aqui, depois me pergunta o que
aconteceu que tinha bastante gente reunida.
Gosta
de Guabiruba?
Eu
nasci em Guabiruba. Adoro esse lugar. É o meu lugar preferido. Morei
na Águas Claras mas lá sofri muito. Não sou rica, mas era muito
pobre e passei por muita dificuldade com meus filhos pequenos. Meu
marido não tinha emprego fixo. Meu pai falou com o Carlos Boos na
época para eu trabalhar na prefeitura, pois uma funcionária ia
sair. E ele disse que eu podia começar a trabalhar. Dali em diante
minha vida mudou, foi totalmente diferente.
Referências:
Entrevista Publicada no Jornal Em Foco aos 05 de dezembro de 2014.
NELSOBN
JOSÉ BOLOGNINI
O
entrevistado da semana é Nelson José Bolognini, popular
Nelsinho Bolognini, nascido aos 28 10 1947, filho dos saudosos
José Bolognini e Emília Pereira Bolognini; casado com Licir Wippel
Bolognini. Três filhos:Rodrigo André,Ariane Luise e Ana Carolina.
FOTO
Nosso
entrevistado Nelsinho Bolognini com sua esposa Licir.
Como
foi o início de sua trajetória no futebol?
Quando
tinha 12 anos, escutei na rádio Araguaia, que o sr Mário Vinotti
estava convocando garotos para formar um infanto-juvenil no Carlos
Renaux, lá fomos e pela primeira vez calçamos uma chuteira,
chuteiras essas que estavam em uma enchente – 1961 -que acabava de
dar na cidade. Após esta apresentação fomos convocado pelo sr
Mário para permanecer no clube. Em seguida passamos para o juvenil
em com 16 anos estreamos no time de cima, atuando com as estrelas,
Petruscky, Teixeirinha, Badinho, Pererinha, Sardo, Merízio e outros,
isso em 1962 para 63.
FOTO
Ariane,
Ana Carolina e Rodrigo, e o bebê é o único neto (Arthur, hoje com
5 anos, filho do Rodrigo).
Uma
palhinha de sua trajetória profissional e da sua história de vida?
Logo
após comecei a trabalhar no banco agrícola mercantil, chamado pelo
diretor de futebol o sr Jaques Brose, também gerente do banco.
Sentindo que o futebol, não ia dar futuro, após ir treinar no
Metropol e como não me deram emprego em um banco, voltei para a
minha cidade e o meu banco, onde as saudades são grandes da época.
Posição
em que atuava no futebol?
Lateral
direito, depois meia armador
Grandes
atletas com quem atuou?
Atuamos
com atletas como: Teixeirinha, Petrusky, Badinho, Chelo, Bianchini,
Pereirinha, Sardo Merizio, Bocinha, Alemão, Humberto, Juquinha,
Belz, Julinho Hildebrand, Helio (in memoriam) Naure, Flázio,
Valério, Luquita, Nilton Schaadt, Vinício Barbosa, Zé Carlos
Natividade, e outros
Grandes
treinadores?
Treinadores:
Alípio Rodrigues, Nori Mosimann, Octávio José Bolognini,
Manguilhotti, Dirceu, até o Mario Vinotti.
Grandes
árbitros?
Bezerra,
Octávio José Bolognini, Coelho, e outros que não recordo
FOTO
Nelsinho
Bolognini e equipe.
Um
gol memorável que anotou? gols
foram poucos pois na época os laterais só marcavam. Depois nas
peladas ai jogando no meio com os veteranos marcamos muitos gols. O
mais memorável foi na sociedade esportiva bandeirante, em um torneio
interno. olhando o goleiro Mauro Maffezzolli que jogava sempre fora
da área pequena, pois tinha muita agilidade, e percebendo o lance,
chutamos a bola do meio do campo, vindo a cobri lo.
Uma
vitória inesquecível?
Vitória
inesquecível contra o Perdigão, primeira partida de um estadual,
onde entregamos a faixa de campeão ao Perdigão, onde vencemos por 2
a 1, lá a em Videira. Ressalte-se que o time do Perdigão era
formado só por atletas vindo do São Paulo e se tornou campeão
estadual.
Títulos?
Não
ganhamos nenhum título na época
Por
que pendurou as chuteiras?
Deixando
de jogar futebol profissional, pois não tínhamos tempo para
treinar, e passei a jogar peladas com os veteranos de Brusque e la no
bandeirante quando iniciamos o futebol de campo na sociedade.
Infelizmente o sonho de jogar futebol virou uma decepção, pois na
época era difícil jogar, não se recebia, jogava por amor e por
gostar muito do Clube Carlos Renaux, as perspectivas eram pequenas.
Mesmo treinando no Metropol de Criciúma na época o melhor time do
estado, campeão diversas vezes e podendo ter ficado e seguido uma
carreira promissora, resolvemos optar pelo banco.
Uma
grande alegria como profissional?
Foi
quando após diversas anos na organização bancária, tornei-me
gerente, valendo salientar que fui o único na organização a ficar
gerente na própria praça aonde iniciamos, motivo esse de uma das
maiores alegrias que tivemos como profissional.
Por
que o Brusque não deslancha?
O
Brusque não deslancha porque já iniciou derrotado, apesar de ter
sido campeão do Estado uma vez. Na ocasião da fusão, houve
envolvimento político, sendo assim, conseguiu ficar campeão do
estado e depois, nada mais. O futebol hoje tem que ser bem
administrado, pois os recursos são escassos, quanto mais em uma
cidade que ainda prevalece a rivalidade de Clube Atlético Carlos
Renaux e o verdão Paisandu
O
que as Diretorias do Renaux e Paysandu deveriam fazer com os
patrimônios, caso não retornem com o profissionalismo?
Com
os patrimônios, os dirigentes deveriam fazer uma permuta com alguma
construtora e fazer uma sede social em outro local, com campos de
futebol suíço, quadra de tênis e piscina olímpica, investindo em
escolinhas de natação, futebol etc. Não vejo mais saída para o
futebol profissional, pois os gastos são razoáveis e a arrecadação
não cobre as despesas. Sendo assim, ficaremos na saudade dos velhos
tempos de Carlos Renaux e Paisandu.
O
que faz Nelson Bolognini, hoje?
Hoje
atuo na área de vendas de seguro, com corretora no município de
Guabiruba.
Lazer?
Cozinhar!!!!
Nos encontros com os amigos ou para a família, cozinhar está entre
meus principais momentos de lazer. Além de gostar de longas
conversas e boas risadas entre os amigos, nas reuniões da "turma"
durante a semana ou na praia, nos finais de semana de verão.
Referências:
J Entrevista publicada
no Jornal Em Foco aos 26.02.13.
ARIANE
LUISE BOLOGNINI
Psicóloga
A
entrevistada desta semana é a psicóloga no Poder Judiciário –
Fórum de Brusque – e ex- presidente do Conselho Municipal sobre
Drogas, Ariane Luise Bolognini, nascida em Brusque
- mas sempre morou em Guabiruba - aos 24 de outubro de
1979. Filha de Nelson José Bolognini e Licir Wippel Bolognini, dois
irmãos: Rodrigo André e Ana. É noiva de André G. Maurici.
Foto
Nossa
entrevistada
Ariane Luise Bolognini
Quais
são as lembranças que você tem da sua infância?
São
muitas... as festas em família na casa de meus avós, de quem eu
sinto muitas saudades... as brincadeiras criativas com meus irmãos e
primos nas datas festivas, e o dia a dia, também de muita
brincadeira com os amigos, vizinhos e irmãos...tínhamos um
“clubinho”, podíamos circular com tranquilidade na vizinhança,
brincar na rua e isso tudo era muito bom.
Você
tem amigos da infância ainda?
Muitos...tenho
um grupo de amigas que se encontra semanalmente e muitas delas
conheço desde a infância. Tenho três grandes amigas da época do
colégio, pessoas muito especiais para mim, que estão morando em
outros países, mas a amizade verdadeira nos mantêm sempre
próximas... e quando elas retornam e nos encontramos, é como
se o tempo não tivesse passado. Considero que tenho muitos e
verdadeiros amigos, de longa data...a amizade para mim é fundamental
para a felicidade!
O
que sente falta da infância?
Acho
que de tudo... dos avós que partiram...das brincadeiras...do tempo
passar mais devagar!
Quando
você era criança queria ser adulto?
Não
me lembro de querer ser adulta, talvez me imaginava adulta...mas acho
que gostei muito de cada fase, da infância...da adolescência...
Sonho
de criança? Em que você sonhava ser quando era pequena?
Lembro
que, certamente, inspirada na minha mãe, pensei em ser
professora...mas nunca tive um sonho relacionado à profissão muito
definida, acho que a possibilidade de trabalhar com crianças me
conduziu a escolha pela Psicologia.
Histórico
escolar?
Cursou
o Ensino Fundamental e Médio no Colégio São Luiz e formou-se em
Psicologia pela FURB – Blumenau. Realizou Pós-graduação em
Gestão Estratégica em Recursos Humanos e em Psicologia e Saúde
Mental Coletiva, pela ASSEVIM, e está cursando Pós Graduação em
Gestão Interdisciplinar de Conflitos no Judiciário Contemporâneo,
pela Academia Judicial do Poder Judiciário de Santa Catarina
Pessoas
que influenciaram?
Meus
pais, por toda a dedicação e pelos valores que transmitiram a mim e
meus irmãos (Rodrigo e Ana Carolina). O incentivo ao estudo e ao
trabalho, bem como a escolha pela Psicologia acredito que teve
influência da minha mãe, pelo exemplo de dedicação e
comprometimento que ela sempre teve em relação ao seu trabalho com
a Educação. Sinto-me feliz e realizada com pequenas coisas do meu
dia a dia, tanto na minha profissão quanto na vida pessoal, e
alegria e espontaneidade que conduzem minhas escolhas são valores
transmitidos pelo meu pai, pela maneira que ele “vê a vida”, com
simplicidade e generosidade.
Foto
B
Nossa
entrevistada com os familiares
Quais
as atribuições de seu cargo?
Como
Psicóloga no Poder Judiciário, atuando no Fórum de Brusque,
as atribuições do meu cargo são: a realização de avaliação
psicológica, a preparação dos pretendentes à adoção, a
instrução na mediação familiar, entre outras funções
relacionadas à Psicologia.
Você
presidiu o COMAD até início de dezembro, como
funciona
o Conselho Municipal sobre drogas -COMAD?
O
Conselho Municipal sobre Drogas – COMAD, assim como os demais
Conselhos, é um espaço de participação comunitária e controle
social que objetiva garantir o envolvimento de representantes da
comunidade, de instituições e órgãos governamentais e
não-governamentais no debate, proposição, fiscalização e gestão
das políticas públicas de atenção às drogas. O COMAD de Brusque
reúne-se na primeira terça-feira de cada mês, nas dependências da
Prefeitura Municipal de Brusque.
Qual
o comando legal que rege o Comad?
O
COMAD de Brusque foi criado em 1999, pela Lei nº 2340/99 e é regido
pela Lei 2.941/2006.
Um
breve histórico das Dirtorias do COMAD?
Diretorias
do Conselho Municipal Antidrogas: Em 2002: Presidente:
Paulo Vendelino Kons e Vice-presidente: Valberto Dell’Antônia
(Comandante da 1ª. Companhia do 10º Batalhão). Em 2003:
Presidente: Paulo Vendelino Kons e Vice-presidente: Valberto
Dell’Antônia. Em 2004: Presidente: Paulo Vendelino Kons e
Vice-presidente: Maria Valzete Ludvig Walendowsky (ACIBr) e
Secretária: Maria da Glória Almeida (Igreja Católica). Em
2005: Presidente: Paulo Vendelino Kons,
Vice-presidente: Cláudio Roberto Koglin (Comandante da 1ª.
Companhia do 10º Batalhão) e Secretária: Osmarilda dos
Santos Valle (SENAI) e após 2006 presidiram o COMAD:
Maria da Glória Almeida (Igreja Católica); Maria Valzete Ludvig
Walendowsky (ACIBr); Luiz Elias Valle (Unifebe - NPJ);
Psicóloga Ariane Luise Bolognini (Fórum da Justiça
estadual da Comarca de Brusque)
Obs:
Quanto ao histórico das diretorias tivemos contribuição do
historiador Paulo Vendelino Kons
Quais
os atuais conselheiros do COMAD?
A
composição é: Secretaria Municipal de Educação:
Titular:
Aline Djulei Monghilhott Machado e Suplente: Jucilane Motta Zandonai
do Amaral; ACIBr
/ CDL: Titular:
Maria Valzete Ludwig Walendowsky e Suplente: Édson Imianosky;
Polícia
Militar: Titular:
Moacir Gomes Ribeiro e Suplente: Marcus Vinicius Fraga; SENAI:
Titular:
José Wanderley Cardoso e Suplente: Cintia Cardoso;
Secretaria
de Assistência Social e Habitação: Titular:
Tatiane Cervi Nuss - Vice-Presidente e Suplente: Lilian Gisele
Pereira; SENAC:
Titular:
Ana Cristina Heil Beli e Suplente: Elisandra Bottamedi; Procuradoria
Geral do Município: Titular:
Luiz Gianesini e Suplente: Daiana Abreu; Secretaria
Municipal de Saúde~: Titular:
Michele Goedert e Suplente: Marco Aurélio Mendes; Polícia
Civil: Titular:
José Eduardo Janeczko e Suplente: Ariane Salles; Sociedade
Brusquense de Medicina: Titular:
Germano Hoffmann Filho e Suplente: Getúlio de Almeida; OAB:
Titular:
André Nivaldo Cunha e Suplente: Odair Linhares Gerência
de Educação
– SDR:
Titular: Tereza Clara Riffel e
Suplente:
Luciene Mara do Nascimento Ribeiro; Tiro
de Guerra: Titular:
Kleber Salau Moreira e Suplente: Iloir José Sá; Assistência
Social do Fórum: Titular:
Ariane Luise Bolognini – Presidente e Suplente: Luciana Mafra
Rechia; Fundação
Municipal de Esportes: Titular:
João Carlos de Carvalho Silva e Suplente: Djoni Adrian Flor;
SESC:
Titular:
Edemar Luiz Aléssio (popular Palmito) e Suplente: Iassana
Hoffmann; ACASCE:
Titular:
Gisela Gracher Stievem e Suplente: Vânia Gracher Baran; Unifebe:
Titular:
Luiz Elias Valle e Suplente: João Derli dos Santos
Qual
a sua maior aspiração?
Nesse
momento, meu maior desejo é sempre ter oportunidade, disposição e
saúde (fundamental) para seguir em frente com os estudos, o trabalho
e as realizações da vida pessoal.
O
que a incomoda ?
A
injustiça, o sofrimento humano causado pelo que entendemos como
“injustiça” me incomoda muito.
Qual
foi o maior desafio até agora?
Acho
que os desafios, até hoje, foram os relacionados aos estudos, a
dedicação para passar no vestibular e nos concursos
públicos...Mas o dia a dia sempre traz desafios, temos que nos
comprometer e conhecer mais sobre o que fazemos.
Você
se arrependeu de alguma coisa que disse ou que fez?
Tenho
a característica de expor meu posicionamento, aquilo que penso... e
corro atrás do que acredito ser correto, por isso acredito que já
devo ter dito ou feito coisas que não agradaram e talvez, tenham
magoado alguém. Mas sempre tentei consertar o que talvez tenha
feito ou dito de maneira inapropriada...
Algo
cômico que aconteceu na sua vida?
Já
aconteceu muita coisa engraçada na minha vida, não daria para
relatar uma só história...têm coisas muito cômicas da época de
escola, com os amigos...depois situações na faculdade, como perder
a sandália e arrebentar alça da bolsa na “luta” para conseguir
garantir um lugar para voltar mais cedo da FURB (quem estudou lá há
uns 10 anos, vai lembrar do “empurra-empurra”, antes de pensarmos
em organizar uma fila para o ônibus)...até no trabalho, sempre me
recordo de uma intervenção junto com a assistente social em que
atolamos o carro...enfim, têm muitas lembranças que me fazem rir!!!
Algo
que você apostou e não deu certo?
Acredito
que todos os meus esforços trouxeram resultados que eu esperava ,
não me recordo de ter apostado em algo que posso considerar que não
deu certo. Principalmente no trabalho, existiram projetos ou idéias
que não foram levadas a diante, mas não considero como “não dar
certo”, mas sim como momentos de aprendizagem.
O
que farias se estivesse no inicio da carreira e não teve coragem de
fazer?
Eu
considero que ainda estou no início da minha carreira... tenho muito
para aprender e certamente com os anos de experiência e maior
conhecimento vou olhar para trás e achar que deveria ter feito muita
coisa diferente, não por falta de coragem, talvez por falta de
maturidade profissional...mas isso faz parte da construção de uma
carreira.
O
que você aplica dos grandes educadores, das aprendizagens que teve,
no seu dia a dia?
Pensando,
primeiramente, nos meus pais e depois grandes professores que tive
desde o colégio até nos curso de pós-graduação, acredito que,
além dos conhecimentos técnicos, o que mais busco aplicar no dia a
dia é a ética e o comprometimento com o que faço.
Quais
as maiores decepções e alegrias que teve?
Se
tive decepções não foram tão grandes a ponto de serem
significativas...as alegrias com certeza ocupam a maior parte da
minha vida...me considero realizada no trabalho, no namoro, com minha
família, meus amigos. Uma das últimas alegrias é ter sido tia de
um sobrinho lindo...ter visto amigas se tornarem mães
maravilhosas...enfim, são muitas.
O
que você mudaria se pudesse na profissão que exerce?
Penso
que a gente sempre pode e deve pensar em mudar quando se trata de
melhorar, então, na minha atuação profissional, hoje, penso em
ampliar as práticas educativas. Acredito que, assim, a Psicologia
poderá alcançar um maior número de pessoas.
O
que está lendo no momento?
No
momento, as leituras estão voltadas para o trabalho e para as
atividades relacionadas ao curso de formação que estou
participando.
Fale
de sua pós
Estou
realizando uma Pós-graduação em Gestão Interdisciplinar de
Conflitos no Judiciário Contemporâneo, promovida pelo Poder
Judiciário aos técnicos da Psicologia e Serviço Social, e tem sido
uma oportunidade muito rica para ampliar meus conhecimentos sobre a
atuação da psicologia na interface com a justiça.
Como
foi sua trajetória profissional?
Iniciei
minha trajetória profissional como agente administrativo, na
Prefeitura Municipal de Guabiruba, e meu primeiro trabalho foi na
Biblioteca Municipal, que funcionava nas dependências da Escola João
Boos. Na ocasião já estava na universidade e a possibilidade de
trabalhar em uma escola, com jovens e crianças, reforçou minha
escolha pela Psicologia. Como agente administrativa, também atuei na
Prefeitura Municipal com diversas funções. Em 2007, iniciei os
trabalhos como Psicóloga da Secretaria de Saúde de Guabiruba, onde
vivenciei momentos de muito aprendizado e realizações
profissionais, além de ter construído muitas amizades. Há cerca de
cinco anos, integro o quadro de Psicólogos do Poder Judiciário
Catarinense, que também tem sido uma experiência de aprendizado e
dedicação.
Referências:
Entrevista publicada no Jornal Em
Foco aos 10 de janeiro de 2014..
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