O primeiro autógrafo a
gente nunca esquece
Minha
primeira noite de autógrafos! Estava eufórico, felicissimo! Pasei o
dia inteiro matutando, ansioso e na maior expectativa, imaginando
como seria?, quem compareceria?, quem me decepcionaira com a promessa
de comparecer e não apareceria? Cheguei até a pensar em quem me
daria o troco por não ter ido na noite de autógrafo deles.
Estava
pronto, só esperando a esposa Maria Odete, as filhas Anadir e Ana
Márcia , o filho Alexandre Luís e o neto Joan e, ainda povoava meus
pensamentos como faria as dedicatórias, o meu autógrafo! O que iria
escrever?
- Ao amigo?
- Com alegria no coração?
- E assinaria?
Cheguei ao local e
ainda com o pensamento no que iria escrever: colocaria o nome do
leitor, e “ao amigo?” e datava e assinava?
Havia pesquisado,
todavia só encontrei uma que afinava com meus pensamentos:
“De um
ponto de vista criativo, um autógrafo é mais do que apenas um nome
– é a oportunidade de agregar valor aos fás ou de distinguir sua
obra original de cópias de impostores. Do ponto de vista de
marketing, sua assinatura é parte de sua marca – e nada mau
colocar um pouco do coração na forma em que ela se apresentará.
Sem mencioanr que um pouco de prática ajudará você a se acostumar
ao processo e evitar cãimbras e deslizes”.
Pronto! Decidido!
Colocaria o nome do leitor e colocaria” reconhecendo uma trajetória
positiva de vida , adequando a cada profissão do leitor, assinava e
datava.
Transcorreu a abertura,
após o mestre de cerimônia ter anunciado resumidamente de que
tratava a obra, as palavras proferidas pelo representante do prefeito
e os presentes começaram a adquirir os livros e se aproximarem para
receber o autógrafo e a foto do momento.
Muitos
sabíamos os nomes... alguns só o primeiro nome …e outros, só o
sobrenome e uns poucos não lembrava de como era escrito o sobrenome,
mas no final, só um sobrenome tivemos que recorrer ao leitor, o que
poderia ter sido evitado, se não fosse a euforia interna, era só
abrir a obra na página que estava o leitor e olha que era pela ordem
alfabética.
Findo os
lançamentos de autógrafos fiz um rápido balanço dos que
compareceram e dos que deram o cano: apesar de algumas decepçoes com
que contávamos, o saldo saiu positivo pela presença de inúmeros
parentes, companheiros e entrevistados. E lembrei: Se não fosse a
Adriana, a Viviane e o Saulo não conseguiria ter desfrutado daqueles
momentos inesquecíveis.
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