Luiz
Carlos dos Santos, popular Cizinho
Luiz Carlos dos Santos,
nascido em Brusque aos 18.05.51; filho de Natal do Santos (in memoriam) e
Eulina Tarter dos Santos, são em cinco irmãos: Pedro, Luiz Carlos, Domingos
Jacinto (in memoriam), Maria Lúcia e José Júlio. Cônjuge Evaldina Ebel dos
Santos, casados aos 24.10.81; filhos
Carla e Lucilene Wanka (adotiva); torce para o Sport Club Brusquene, Santos e
Botafogo
Cizinho?
Colocaram o apelido em
casa e pegou
Como
foi a sua infância e juventude?
Caçava, pescava, jogava
peladas e ia à escola. Antigamente Escola Mista Municipal, hoje EEF Dr Carlos
Moritz. Trabalhei na roça até aos 17 anos, quando entrei na Tecelagem Renaux.
Na juventude saia bastante, dançava, ia em festinhas e namorava e jogava
futebol no Vera Cruz.
Como
conheceu a Evaldina?
Conheci a Evaldina no
Centro de Brusque, nos idos de 1977, conversamos, fomos tomar uma geladinha no
bar da Zita, em frente a sede do CACR, hoje S.C. Brusquense, namoramos até
subirmos o altar em 1981.
Formação
escolar?
Cursei até a quarta
série na Escola Mista Municipal no Zantão, hoje EEF Dr Carlos Moritz.
Atuou
em que equipes?
Iniciei batendo bola
nas peladas, mais tarde fundamos o Vera Cruz, juntamente com Calito Wilke,
Dalvo Paduani, Bento Wanka, Érico Gripa, Tilo Vultuoso, Carlos Tarter (in
memoriam).
Como
surgiu a denominação de Vera Cruz?
Foi em homenagem a Cruz
colocada no Morro Pelado
Posição
em que atuava?
Quarto zagueiro.
Vitória
inesquecível?
Foi no Paquetá, quando
vencemos a decisão de um quadrangular, e derrotamos por 3 x 2, em pleno estádio
do Paquetá sagrando-nos campeões
Gol
memorável?
Foi contra o Serrinha:
numa determinada jogada, sobrou a bola, emendei de primeira e balancei as redes
do arqueiro do Serrinha.
Derrota
que ficou atravessada?
Não foi uma... foram
algumas... nunca vencemos o Sete.
Chegou
a integrar à Diretoria do Vera Cruz?
Sim, inicialmente como
Diretor Esportivo, na gestão do presidente
Calito Wilke, em seguida presidi o Vera Cruz, em duas oportunidades.
Bons
atletas?
Entre outros
destacaria: Zézo Wanka, Érico Tarter, Otávio Gattis, Ivo Marchewsky (in
meomoriam), Dalvo Paduani, Roque Gripa (goleiro) e Valmir Bertoline.
Treinadores?
Destacaria: Tilo (in memoriam),
João Macedo (in memoriam), Ralvo Bruns ( in memoriam), Simica ( im
memoriam) e o popular Arnoldo Maçaneiro.
Dirigentes?
Entre outros, citaria: O
saudoso João Macedo, Elpídeo Eccel, Hilário Bernardi, Bento Tarter, Arnoldo
Ristow (in memoriam), Osmar Ristow, Bartolomeu Siegel, Andrino Soares de
Oliveira, popular Dino, Valdir Vechini e Osni Coelho.
Árbitros?
Agenor Pereira (in
memoriam), Max Ristow, Dante Norilli.
Por
quê o Futebol Amador decaiu?
Porque começaram a
pagar atletas para atuarem nas equipes amadoras.
Como
era o Zantão na sua infância?
Na época, brincava com
os colegas: Roque Gripa, Mário Paudani, Norival Eccel, Paulo Gripa, Érico
Gripa, Orli Deucher, Francisco Tarter e Nelson Wanka (in memoriam). A Primeira
vendinha, com cancha de bocha, que conheci foi o de um senhor chamado de
Abelardo e Walter Barteldat, também tinha uma vendinha com cancha de bocha,
ali, onde hoje é a entrada do Mangue Seco, inclusive, aquela rua, atualmente
leva o nome de Walter Barteldt. Tinha o Engenho
de Augusto Gripa, o Engenho de Reinoldo Vierwiebe (in memoriam), o
Engenho de João Marchewsky (in memoriam) e o Engenho de Pedro Tarter (in memoriam).
Além disso, o Luiz Reis transportava mandioca para a tapioca dos Debatins. Havia,
também, uma tafona do saudoso João Gripa. Existia o campo do Sete e a Escola
Mista Municipal que funcionava no rancho do saudoso Alberto Deucher e, no Morro
Pelado, foi construída uma capelinha,. Ah, e tinha a festa da Jabuticaba na
casa de meus pais.
A administração
Ciro/Dagomar?
Considero boa, mas a
primeira administração foi melhor que a segunda e do que a terceira.
O
Brasil tem acerto?
Tem. É preciso melhorar
os investimentos para criar mais empregos, melhorar o atendimento na saúde,
diminuir a corrupção e maior JUSTIÇA.
Lazer?
Gosto de assistir
futebol na TV, ir ao campo assistir jogos do Estadual e ajudo a tocar a
Mercearia Carla.
Um
resumo de sua vida profissional
Até aos 17 anos na
lavoura, tendo nessa idade ingressado na Tecelagem Renaux, permanecendo de 68
até 74; em seguida, no Atacado Archer,
como ajudante de caminhão, por 3 anos, prosseguindo trabalhei por 8 anos na
Brahma. Depois eu e o mano Pedro tivemos uma granja – porco, marreco, pato –
durante 10 anos, na sequência, coloquei placas de publicidade para Formonte
Propaganda por um período de 2 anos – Loja Renaux, Casa Avenida, Geladeira
Cônsul, Florenço, Carraro etc – posteriormente
na Distribuidora de Bebidas Lussolli (Armando), por quase uma década,
quando obtive o benefício previdenciário. Depois, ainda, tive um bar em Águas Claras e, hoje toco a
Mercearia Carla.
Ah, e tinha a festa da Jabuticaba na
casa de meus pais.
Monselhor Valentim Locks e Dr Nica entre tantos:
Alécio
Battistotti, Amélia Shork, Romão Shork, Lúcia Tarter, João Gripa, Luiz
Gripa, Carlos Tarter, Anselmo Cabral, Liquinha Eccel, Norival Eccel,
Mário Paduani, Engelberto Wanka, Valmor Gripa Filho, Augusto Gripa,
Natal Santos, Lina Santos, Pedro Santos, Domingos Jacinto Santos, Luiz
Carlos Santos, Nelson Wanka etc
Referência: Matéria publicada no
Jornal A VOZ DE BRUSQUE aos 31 de maio de 2007.
Werner Regis
Werner com a neta Fernanda Luisa
WERNER RÉGIS:
Filho de Felipe e Berta P. Régis, natural de Guabiruba, nascido aos
15.05.33; Cônjuge: Dalbérgia Marchi Régis, casados aos 01.10.55; dois
Filhos: Gilvani e Marilena; quatro netos: Rodrigo, Daniela, Fernanda
Luisa e Amanda; um bisneto: Gustavo. Torce pelo C.E Paysandu e C R Flamengo
Presidiu o América F. C. , por muito tempo? Lembra de quem recebeu e a quem entregou o cargo?
Presidi
o América F.C., da localidade do Steffen, por aproximadamente 12 anos,
de 74 a 86, tendo assumido a equipe num momento em que o Clube estava
sem uma participação efetiva. Entreguei o cargo ao Arnaldo – Tito –
Tórmena.
Durante sua gestão o Clube conseguiu algum feito importante?
Sim, conseguimos levantar o título da segundona da Liga Brusquense, por volta de 1982.
Como foi sua carreira como jogador?
Atuei no Guabirubense, Souza Cruz e América F. C.
Lembra de algum fato de sua carreira, que merece destaque?
Aos
18 anos de idade fui procurado pela Diretoria do mais querido – o
Presidente era o Toni Haendchen e o treinador, Aristides Salces, para
substituir o ponta direita, Chico Appel, que estava lecionado – treinei
numa terça e numa quinta, tendo sido chamado para assinar contrato, com
vistas a jogar no domingo contra o Palmeiras, em Blumenau. Todavia, por
problemas particulares não assinei.
Como paysanduano, lembra de alguma escalação do mais querido?
Sim. Osvaldo Appel, Orlando Ristow, Cachaça, Ari Garcia, Wallace,
Heinz Appel, Wilimar Ristow, Tales Moritz, Aládio Merico, Nascimento e
Irineu Gonzaga.
Dá para traçar um paralelo entre as equipes co-irmãs, naquela época?
Se dá! O Carlos Renaux era uma equipe fortemente técnica, o mais querido, pura raça.
Grandes nomes em termos de América F.C.?
Ah, sim! Arnaldo – Tito – Tórmena, Roland Fochner (in memoriam),
Noé Pereira, Waldemar Steffen (in memoriam), Nico Torresani, Linésio
de Souza, Waldemar Zorrer (in memoriam), e Egon Maffezzolli, entre
outros.
Que iniciativas deve ter uma Diretoria de um Clube com vistas a sobrevivência financeira?
Manter um quadro associativo, mesmo que entra pouco mas é
decisivo na sobrevivência, mantendo um cobrador, retribuindo com um
percentual da cobrança.
Quais foram as grandes equipes do futebol amador, de sua época de ouro?
Santa Luzia, Sete do Zantão, São Leopoldo, Cruzeiro (da Figueira), São Paulo (Rua Azambuja), São Luiz e Guarani.



Em pé: Edgar, Arnaldo
Tito Tórmena, Nelsinho, Jacir, Nilton Cunha e Rudi Maffezzolli
Agachados: Naldo
Pereira, Beto Steffen, Werner Régis, Rubens Quindóta e Beto Tórmena

Ataque da Souza Cruz - idos de 1974
Werner Régis, Jurandir Bernades, Ciro Krieger, Décio Belli e Norberto Diegoli
Referências: matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE em 10 de agosto de 2002.

Em pé: Edgar, Arnaldo
Tito Tórmena, Nelsinho, Jacir, Nilton Cunha e Rudi Maffezzolli
Agachados: Naldo
Pereira, Beto Steffen, Werner Régis, Rubens Quindóta e Beto Tórmena

Ataque da Souza Cruz - idos de 1974
Werner Régis, Jurandir Bernades, Ciro Krieger, Décio Belli e Norberto Diegoli
Referências: Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE em 10 de agosto de 2002.
Saul Pedro Sestrem - Garrincha
Valdir Bork - Di Bork
Idos de 65: Guarani de Blumenau.
Em pé: Carlos, Nilo Boing (in memoriam), Cildo, Néco,
Di Bork e Chelo.
Agachados: Celso Boing, Chico, Wilson, Emílio e Anísio..
VALDIR BORK, popular
DI BORK:
Filho de Augusto e Olga Luiz Dauer Bork, natural de Brusque, nascido
aos 16.09,43. São em 4 irmãos: Valmor, Vilmar (Nego) Valmir e Valdir.
Cônjuge: Léa Lore Bork, casados aos 22.07.67. Três filhos: Carlos César,
Cláudio e Charles. Dois netos: Miguel e Sofia. Torce pela Paysandu, São
Paulo e Vasco da Gama.
Fale de sua vitoriosa carreira futebolística
Iniciei nos juvenis do Paysandu, fui emprestado para o Guarani (
da General Osório), retornei ao mais querido, fui emprestado três meses
para o Carlos Renaux, em seguida, em 63, fui para o Floresta (Pomerode),
na temporada 64/65, fui para o Guarani (Blumenau); 66/67, Olímpico; 68,
Metropol; 69 a 71, Grêmio Portoalegrense; 72/73, Atlético Paranaense;
74/75, Coritiba; dei uma paradinha, para em seguida ser levado pelo
técnico do Grêmio, para atuar no Colorado, hoje é o Paraná; 76, Inter
(Lages) e77, no Palmeiras (Blumenau). Fui treinador do Palmeiras
(Blumenau) e do Paysandu ( por uns dois meses).
Grandes dirigentes?
Entre outros: Dite Freitas (Metropol), Ralf Quinter (Guarani de Blumenau) e Kurt Metzer (Olímpico).
Grandes treinadores
Adulci Vidal (Guarani de Blumenau e Olímpico), o saudoso Carlos
Forner (Grêmio Portoalegrense) e Armando Renganeschi (Coritiba).
Grandes atletas?
Cito alguns entre tantos que conheci, atuando junto ou assistindo jogos, posso esquecer alguns involuntariamente.
Paysandu?
Mima, Julinho Hildebrand, Dagoberto, Chiquinho Appel, Heinz Appel, Garincha e o saudoso Ivo Willrich.
Ivo Willrich no Paysandu ou no Carlos Renaux?
No Paysandu.
Carlos Renaux?
Entre tantos: Esnel, Petruscky, Teixeirinha, Mosimann, Orival Bolognini, Pilolo e Edson Cardoso,
Edson Cardoso no Carlos Renaux ou no Paysandu?
No Carlos Renaux.
Floresta?
Valdir Belz, Guido Belz (lá de Pomerode), Roberto (ponta de lança)
Guarani de Blumenau?
Nilo Boing (in memoriam), Brandão, Chelo e Euclides Bianchini.
O Bianchini era um atleta clássico como os mais antigos comentam?
Põe clássico nisso.
Olímpico?
Mauro Longo (meia cancha), Romeu Fischer ( central - in
memoriam), Paraná (in memoriam), Roland (Ponta esquerda) e Rodrigues
(Centro avante).
Metropol?
O Metropol era um timaço, poderia citar inúmeros, entre tantos:
Rubens (arqueiro), Nilson (Centro Avante) e Ortunho (in memoriam).
Grêmio Portalegrense?
Alcino (Seleção 66), Everaldo (Tri campeão mundial), João Severino.
Atlético Paranaense?
Sicupira (atacante), Alfredo (zagueiro- filho do goleiro Kaju), N. Borges e Buião.
Coritiba?
Jairo (goleiro) Marçal (depois foi para o Santos), Cláudio Marques e Aladim.
Um gol inesquecível?
Foi na decisão da Liga Blumenauense no jogo entre Olímpico e
Palmeiras. Empatamos em um tento, e fiz o gol. Com o empate levantamos o
caneco.
Uma vitória marcante?
Na verdade foi um empate em 0 x 0, com sabor de vitória. Foi na
decisão do Sul Brasileiro, entre Metropol e Grêmio e, olha que foi no
Olímpico e, consequentemente levantamos a taça.
E o retorno do tricolor e do esmeraldino?
Tem que iniciar com equipe da casa, introduzindo uns três veteranos e a torcida não poderá cobrar resultados imediatos.s
O que faz Di Bork, hoje?
Sou taxista. Gosto de ler jornais, a revista Veja e livros.
Referências: Jornal Em Foco. Entrevista publicado em 27/30 de abril de 2004.
Jorge Bianchini -Quinta feirino
JORGE BIANCHINI - CINQUENTENÁRIO DA EQUIPE DE BOCHA – Quinta-feirinos Guarani
Filho dos saudosos Ernesto e Hilna; natural de Brusque, nascido aos
15.02.50; cônjuge: Alice, nascida aos 06.03.50 e casados aos 22.08.70;
dois filhos: Luciano e Fernando. Torce pelo C.A. Carlos Renaux,
Corinthians e Vasco da Gama
Como surgiu o quinta-feirinos e quando foi fundado?
Um
grupo formado pelos saudoso Ernesto Bianchini Jr, popular Stin, Egon
Petruscky, os irmãos Valdemiro e Mário Montibeller, Francisco Haag e
Norival Bittelbrunn, popular Iquinho, jogava carta, no Bar do Ernesto
Bianchini Jr, às quintas feiras; com o passar do tempo, como éramos em
seis, resolvemos jogar bocha. Depois entraram no grupo ainda: Valdemar
Haag, José Hassmann e Ovídio Hassmann, e como já éramos em nove,
revezávamos na parceria, possibilitando a participação de todos os
integrantes. Mais tarde, com a entrada de Nilo e Válter Bianchini, hoje
ambos falecidos, Ludi Reddiga e Ermínio Baron (in memoriam), aí já um
grupo grande, então foi fundado – por Nilo Bianchini – o Caçador,
composto por Nilo e Válter Bianchini, Ovídio Hassmann, Ludi Reddiga,
Francisco Haag, Ermínio Baron e depois, ainda o Livino Moresco.
Oficialmente foi fundado em 04.07.1952.
Quem foram os fundadores?
Egon
Petruscky, Valdemar Haag, Mário Montibeller, Iguinho Bittelbrunn, José
Hassmann, Francisco Haag, Ernesto Bianchini Jr. (in memoriam), Ovídio
Hassmann (in memoriam) e Valdemiro Montibeller (in memoriam).
Onde a equipe pratica e realiza seus jogos?
A equipe de bocha, Quinta-feirino, realiza seus jogos no C.E. Guarani.
Como é dirigido o grupo?
A equipe tem a seguinte diretoria: Presidente: Jorge Bianchini;
Tesoureiro, Iquinho Bittelbrunn; Secretário, Ariberto Pereira; Diretor
esportivo: Sílvio Fischer.
Quais os atuais integrantes?
O grupo é formado por: Ariberto Colzani, Sebastião Fischer,
Sílvio Fischer, Eduardo Schulemburg, Osvaldo Tohll, Caca Espíndola,
Odair Pessoa, Jorge Bianchini, Ariberto Pereira, Hermes Redga e mais
recentemente: Célio Fischer e Valmir Morelli.
A equipe participa de eventos oficiais?
Somente torneios e campeonatos internos entre os bairros Guarani e a localidade de Rio Branco.
Como sobrevive o grupo?
Cobramos mensalidade e multa para quem faltar os compromissos com o grupo.
Referências: Matéria publicada em 21 de setembro de 2002, na VOZ DE BRUSQUE
Ostomizados

Bento Wanka,José Rogério Ramos e Juliano da Silva
JULIANO DA SILVA
O que é ostomia?
Ostomia é um procedimento cirúrgico que visa estabelecer um canal
de comunicação entre o órgão excretor e o exterior – exterioriza a alça
intestinal ou o ureter na parede do abdome – objetivando a drenagem do
conteúdo fecal ou urinário, num paciente impossibilitado de evacuar ou
urinar normalmente.
Como costuma ser a reação de uma pessoa que, de uma hora para outra, passa a ter que conviver com uma bolsa acoplada ao corpo?
As reações das pessoas ao uso da bolsa são as mais variadas
possíveis, cada paciente reage de forma diferenciada. Há aqueles que
manifestam temor, medo, rejeição, nojo, resistência, enquanto outros
acreditam ter nascido novamente. A ostomia é apenas um fator que precisa
ser superado.
Que tipo de prejuízos psicológicos e para a auto-estima, uma pessoa ostomizada costuma enfrentar?
As emoções, relações sociais, familiares, profissionais e
afetivas tendem a ficar degeneradas diante do desconforto gerado. As
ostomias alteram a imagem corporal, criando ansiedade e desconforto,
frene ao medo da exclusão e às próprias limitações, fazendo aflorar no
paciente a culpa pelo desajuste social que a sua própria condição
produz, trazendo repercussões altamente negativas para a sua
auto-estima. Ele foge dos eventos sociais, buscando a reclusão e, quando
se permite visitar alguns lugares, adota uma postura “síndrome de
Cinderela”, ou seja, não sente suficientemente seguro para viver em
plenitude, com receio de ser discriminado.
Qual o papel da Associação?
Aproximar uma convivência, por constituir essa convivência entre
ostomizados o caminho mais curto na recondução dos pacientes à vida
social. Ver um ostomizado levando uma vida normal é perceber que o
esforço de viver tem buscado nas subtrações do dia a dia o equilíbrio. É
perceber ainda que o ostomizado tenta encontrar soluções que visem
contrabalançar as deficiências propostas nas equações humanas,
procurando nas limitações a plenitude de ações que não se realizarão em
breve segundos. À busca permanente de informação, orientação e,
sobretudo, convivência participativa dentre do grupo de auto-ajuda. O
envolvimento do ostomizado dentro do grupo restabelece as energias para
enfrentamento da doença e suas consequências e, por meio das
experiências vivenciadas, passa a ter a ostomia como o símbolo da vida.
Também a promoção do encontro do otimizado com outros pacientes já bem
recuperados e que são exemplos de que vale a pena viver. A Associação de
ostomizados também procura organizar atividades que visam suprir as
deficiências e a inexistência de recursos, sejam materiais ou
assistenciais, iniciadas ainda no hospital.
E a declaração dos Direitos dos Ostomizados?
Objetivando uma qualidade de vida satisfatória para as pessoas
ostomizadas a “International Ostomy Association emitiu a Declaração dos
Direitos dos Ostomizados. Receber orientação pré-operatória, a fim de
garantir um total conhecimento dos benefícios da operação e os fatos
essenciais a respeito de viver com uma ostomia. Ter um ostoma bem feito,
local apropriado, proporcionando atendimento integral e conveniente
para o conforto do paciente. Receber apoio médico experiente e
profissional, cuidados de enfermagem especializada no período
pré-operatório e pós-operatório, tanto no hospital como em suas próprias
comunidades. Ter acesso as informações completas e imparciais sobre o
fornecimento e produtos adequados disponíveis em seu país. Ter a
oportunidade de escolha entre os diversos equipamentos disponíveis para
ostomia sem preconceitos ou constrangimento. Ter acesso a dados acerca
de sua Associação Nacional de Ostomizados e dos serviços e apoio que
podem ser oferecidos. Receber apoio e informação para benefício da
família; dos cuidadores e dos amigos a fim de aumentar o entendimento
sobre as condições e adaptações necessárias para alcançar um padrão de
vida satisfatório para viver com a ostomia. Assegurar que os dados
pessoais a respeito da cirurgia de ostomia serão tratados com discrição e
confiabilidade, a fim de manter a privacidade. (Comitê Executivo da IOA
– Associação Internacional dos Ostomizados, junho de 1993, e revisado
em junho de 1997).
Referências: Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 17 de março de 2007.
Paulo Roberto Toebe
Filho
de Reinold e Marilu Jacinta Toebe, natural de Mondaí/SC, nascido aos
30.05.66; são em 3 irmãos: Rui (médico Pediatra em Florianópolis),
Marlene (Bioquímica em Mondai) e Paulo Roberto; 5 filhos: Mariana,
Karin, Greice, Felipe (Grande) e Felipe (Pequeno). Torce para o Brusque e
para o São Paulo.
Como foi a sua infância e juventude?
Transcorreu de forma relativamente normal, em função de certa
timidez, ressalte-se que destaquei-me no esporte como: Tênis de campo,
corrida de resistência e musculação.
Como foi sua formação acadêmica?
Médico (UFSC), Neurologia Clínica (UEL –Universidade Estadual de
Londrina), Epileptologia e Eletroencefalografia (Bielefeld –Alemanha) e
eletro-neuromiografia (UFSC).
Resumo da vida profissional
Iniciei minha vida profissional no Hospital Evangélico, nos anos 90 à 93, depois abri a clinica, em que atuo até hoje.
Clínica Geral ou Especialidade?
A especialidade é importante para conhecimento, a experiência
direcionada com atualizações a um grupo mais restrito de doenças,
entretanto, não devemos esquecer que o paciente é um ser único, e não
segmentado.
Os avanços tecnológicos e a Medicina?
Tem sido mais acentuado nas últimas décadas, entretanto se faz necessário o mesmo acompanhamento da classe médica.
A globalização e a Medicina?
Ótima, pois hoje tenho acesso em Brusque das atualizações médicas em todo o mundo.
Fumar faz mal?
Comprovadamente, sim.
Se não fosse médico?
Provavelmente Professor.
Já tinha lido a COLUNA DEZ?
Sim, frequentemente.
O Brasil tem acerto?
Sim, entretanto se faz necessário que a classe dominante -
política e economicamente- seja fundamental para o crescimento como um
todo fortalecido.
O que faz Dr Paulo Roberto Toebe, hoje?
Atuo em neurologia clínica, especialmente em epilepsia,
eletroencefalografia, dor de cabeça, eletroneuromiografia, doença dos
nervos periféricos e doenças do sistema nervoso central.
Referências
- Jornal A VOZ DE BRUSQUE. Edição de agosto de 2004.
CARLOS ALBERTO DA
SILVA, popular Rato
O entrevistado desta semana é Carlos Alberto da Silva, popular Rato, nascido em Brusque aos 03 de julho de 1955;
filho de Pedro Abílio e Edit da Silva;
cônjuge: Alvaci Maria da Silva; três filhos: Cleberson, Fernando e Felipe. Torce para o Mengo.
Fernando, Avalci, Felipe, Carlos Alberto e Cleberson
Histórico
escolar?
Iniciei numa escola de madeira na Quintino
Bocaiuva, Irmã Ludgéra, o primário
terminei no Osvaldo Reis, o ginasial no Feliciano Pires e Contabilidade no Honório Miranda.
Primeira Professora?
Cléia Rieg, na Escola
Irmã Ludgéra
Como conheceu a Alvaci?
Conheci a Alvaci na
Lanchonete Rangal na praia de Perequê, há 42 anos atrás.
Como
surgiu o apelido?
Surgiu devido eu ser rápido nas jogadas,
quando atuava pelo infantil do Santos
Dumont.
Posição em que atuava?
Eu era meio campista,
sempre atuando pelo lado esquerdo.
Equipes em que atuou?
Infantis
do Santos Dumont, juvenis do CACR, Santos Dumont, Paulico Coelho,
Portuguesa, Paquetá ,
Brilhante, Fluminense (Limoeiro), Penharol (Ipiranga), Floresta e também em várias
equipes de futsal.
Portuguesa
Em pé: Adilson A Schmitz, Pubi Amorim, Pizza, Peixinho, Edson, Zoo, Bita, Valtinha e Pedro
Agachados: Tobata,....... ,Careca,..... ,Rato, Joel,.....
Grandes
jogadores de futebol naquela época?
Marcão (infantis do Santos Dumont), Rico
Quindota (CACR), Zoo Amorim (Paulico
Coelho), Edson Luiz da Silva e Betinho Batista (Portuguesa), Calito e Tatu (Paquetá), Beto Lira
(Brilhante), Alcione Laurentino (Fluminense), Galitski (Penharol), o saudoso
Batista (Floresta).
Títulos?
Lembro bem que
levantamos o canéco em três oportunidades: Infantil do Santos Dumnont, juvenis do CACR, idos de 74,
pela LDB e com Paulico Coelho em
campeonato promovido pela AFAB.
Grande Dirigente?
Paulico Coelho, tanto
como dirigente, como treinador.
Mais
um treinador?
Mário Vinotti
Àrbitro?
Alvir Rensi
Por
que o futebol amador perdeu a graça?
Porque antigamente se jogava por amor à
camisa, hoje o futebol amador tornou-se
profissional
Três grandes nomes em Brusque?
Admiro três cidadãos, e os três do ramo da medicina: Dr
Nica, Dr Fontana e Dr Sílvio Nogueira.
Destaque para o Dr Fontana que é inigualável.
Em que local reside atualmente?
No Loteamento Azaléia. Fui o primeiro morador do Loteamento
Azaléia, adquiri o lote do próprio César
Moritz, há 37 anos atrás
Em termos de obras e/ou serviços o que falta em sua localidade?
Falta uma área
esportiva e de lazer. Hoje temos que atravessar a via – de intenso movimento - para a prática esportiva e
de lazer no Sesi
Um resumo de sua trajetória
profissional
Um resumo de sua trajetória
profissional
Iniciei aos 11
anos como vendedor de revista para a Banca Jardimn, aos 13, mecânica Afonso
Belli, antes dos 14, como cobrador no Coletivo Santa Terezinha, aos 14,
ingressei na Buettner, onde permaneci por 11 anos. Ao mesmo tempo que
trabalhava um período na Buettner, aos 21, ingressei como vendedor na Casa
Avenida, tendo ficado por 31 anos nessa tradicional Loja. Em seguida, por 6
anos como vendedor para os Três Veleiros, depois por 2 anos vendedor de tecidos
Palhoça e 5 anos como vendedor de bebidas Red Horse. Há 3 anos obtive o
benefíco previdenciário. Em 02 de março ingressei na Prefeitura Municipal de
Brusque, como Agente de Serviços na Arena Multiuso.
Casa Avenida
Em pé: Gerson, Jamilson, Rato e , Edésio
Agachados:Jorginho, Cláudio e Bento
Nosso entrevistado recebendo o troféu de Vice Campeão e artilheiro atuando pela equipe da Casa Avenida
RONALDO OLIVEIRA
O entrevistado desta semana é Ronaldo Oliveira, nascido em Itabuna/BA, aos 02 de agosto 76;. filho de
Lourival
Santos e Ortelina B de Oliveira; filhos Ron Marcel Oliveira Gusmão e
Icaro Santos.Torce para o "mengo" e teamsoccer Itabuna e ainda para o
Oeste SC. É Chefe Operacional na Fundação Municipal de Esportes do
Município de Brusque.
Ron Marcel com Ronaldo
Como
surgiu Brusque em sua trajetória?
Vim a Brusque pra passear ,e vi
aqui um lugar tranquilo pra poder desenvolver meus projetos sociais e me
apeguei muito aos amigos que aqui conheci que hoje destaco como minha família
Sonho de
criança?
De ser um dia “alguém” de suma importância em governar e
ajudar uma cidade estado ou nação. Política é meu sangue ,ajudar o lugar onde
vivo a ser mais desenvolvido.
Histórico
escolar?
Formei em Contabilidade Geral na Bahia
Pessoas
que influenciaram?
Minha mãe e amigos
Que
esportes pratica?
Futebol e outros ,eu amo o esporte.
Como
surgiu ser treinador em sua carreira?
Desde os 14 anos me dedicava a
ensinar os guris no bairro, e liderava times formados e a 10 Anos lancei uma
sociedade de amigos do futebol, hoje muito conhecida TEAMSOCCER SOCIEDADE DE
AMIGOS -TSA e hoje sempre estamos a frente de trabalhos junto a clubes
intermediários no Estado e captando talentos pra grandes clubes do país.
Grandes
atletas?
Zico e Ronaldo Fenômeno - inigualáveis na minha
opinião
Grande
dirigente?
Delfim Peixoto de SC
Grande
treinador?
Murici
Grandes
árbitros?
Não me agrada nem um, precisa se de uma
reformulação mundialmente do perfil da arbitragem brasileira.
Tem lido?
O que mais gostou das leituras que fez?
A Bíblia é minha maior paixão em leitura.
O que
esta lendo atualmente?
E o que mais
gostei é ficar a par de como sobreviver bem na vida e dominar os problemas
através da ajuda de tal leitura.
Quais as matérias que mais gostava?
Matemática e geografia
Quais as
que detestava?
Química e física
Em que equipes atuou jogando?
Na equipe base do Itabuna.
E como
treinador?
Na equipe do Oeste F.C. ( Era de Chapecó e instituímos em Canelinhas SC)
Você esteve em em
Canelinha?
Estive em canelinhas em 2013 na
estruturação do Oeste, pois formamos este clube lá em parceria. Foi uma parceria da TSA e o Oeste e levamos o clube
aquela cidade .
O que seria TSA
Então a Tsa (teamsoccer style actions) trata-se de um
sistema de assessoramento esportivo formado há 10 anos no intuito de
empreender o futebol em diversas áreas. Nosso inicio de atividade
fora em parceria com O Cruzeiro BH, onde representávamos o clube de MG
no Sul da Bahia e nossa tarefa é movimentar e incentivar o futebol
pelas comunidades afora. E assim paramos em Brusque e região e se
envolvendo tanto no social ,profissional bem como no amador ,sempre
pelo futebol ,nossa área principal.
Cite algum atleta que já
está despontando?
Entre outros destacaria o Neto Berola ( Neto Berola esteve no
inicio de
nosso trabalho no Sul da Bahia, chegou a assinar com a TSA ,e depois
disso de forma independente passou pelo Itabuna , Vitória da Bahia
Atlético Mineiro e depois do exterior hoje se encontra no Santos SP)
Qual o
maior desafio que enfrentou?
Professores
com ciúmes devido a ser um técnico com diferente sistema de trabalho moderno
Quais são
as suas atuais aspirações?
Coordenar
um grande projeto ou Clube de porte
Grandes
alegrias? O que entristeceu?
Casamento
e tristeza pela separação
O que
você acha que é imperdoável?
Nada
,tudo é perdoável
Se você
fosse descrever Itabuna - terra natal do escritor Jorge Amando, que a descreve em algumas de suas
obras, como Gabriela, Cravo e Canela e Terras do Sem Fim - como descreveria?
Muito parecida com Brusque,localiza-se
no sul do estado da Bahia. Possui uma área total de 432,244 km². Está
localizada a cerca de 426 quilômetros da capital da Bahia 240 mil habitantes, próximo
à Ilhéus, com um nível médio de empresas
e com governos variáveis muito semelhante a Brusque realmente
Grandes nomes em Itabuna e Bahia?
Cantor Luiz Caldas - Escritor Jorge Amado e da
Bahia inúmeros: Caetano Veloso, Dorival Caimy dentre outros e também por gostar de algumas obras dele - Euclides da Cunha/RJ.
Em termos de Índice de Desenvolvimento Humano?
O
município de Itabuna apresenta o
terceiro melhor Índice de Desenvolvimento Humano do Estado da Bahia,
ficando atrás somente da capital baiana, Salvador e, do município de
Lauro de Freitas.
E o nome
Itabuna?
O nome "Itabuna" é derivado do termo tupi
itáabuna, que significa "padre de pedra" (itá, pedra + abuna,
padre). O nome é uma referência a uma formação rochosa que se assemelha a um
padre. Essa formação rochosa veio a designar o terceiro distrito de Ilhéus,
Cachoeira de Itabuna, ao qual pertencia a localidade de Tabocas, que veio a dar
origem ao atual município de Itabuna.
Itabuna é um centro regional de comércio,
indústria e de serviços. Sua importância econômica cresceu no Brasil durante a
época áurea do cultivo de cacau, que, por ser compatível com o solo da região,
levou-a ao 2º lugar em produção no país, exportando para os Estados Unidos e
Europa. Depois de grave crise na produção cacaueira causada pela presença da
doença conhecida como vassoura-de-bruxa, a cidade tem buscado alternativas
econômicas, com a ajuda do comércio, da indústria e da diversificação de
lavouras, e hoje se destaca com indústrias de grande porte como Nestlé, Kissex,
Produtos Padim, Delphi Cacau, Cambuci S/A (Penalty) e TriFil, se consolidando
como pólo médico, prestador de serviços e de educação.
Icaro
Fale de sua
trajetória profissional até hoje?
Depois
que me formei
em contabilidade e iniciar um período como Professor de Matemática
,comecei minha jornada como um desportista criando um Projeto pra um
clube de futebol de minha cidade Itabuna ,isso eu tinha 18 anos .E
com o passar do tempo me tornei um amante do futebol em termos de
administração e projetos ,e sempre envolvido com todos esportes
sempre enfatizei o desejo de organizar em comunidades o futebol de
base em especial .Foi quando formalizei uma Empresa de Esportes (TSA)
e em parceria com O Cruzeiro BH Depois de um Estágio de aprendizagem
neste clube, produzimos ali no Sul da Bahia um núcleo de captação
de talentos, onde conduzíamos atletas da região ora Minas Gerais, mesmo
com muitas dificudades o trabalho despontou e movimentou muito
a juventude daquela região. Depois com alguns anos, em contato nao
somente com o Cruzeiro mas também com o Atlético MG. E foi quando nos
mudamos
pra Santa Catarina onde a partir de 2011 reiniciamos nosso trabalho
de condução de atletas a Minas Gerais e mais tarde damos inicio a
um intercâmbio com os Clubes de Florianópolis (Avaí e Figueirense)
e com clubes locais Marcílio Dias,Brusque e o próprio Oeste clube
estruturado por nosso sistema ali em Canelinhas .Tambem envolvido na
política local sendo membro oficial do PTdo B ,realizamos tarefas
socio educativas (Movimento Teamsoccer" Nao dou bola as Drogas"
)aqui no município de Brusque ,bem como atualmente tendo cargo
comissionado na Fundação Municipal de Esportes .
Saul Pedro Sestrem - Garrincha

Netos: Alencar e Guilherme S. Santi.
SAUL PEDRO SESTREM, popular
GARRINCHA:
Filho de Pedro Felipe e Maria Kammers Sestrem, nascido em Major Gercino
aos 30.08.35. Catorze irmãos: Teodoro, Olindina, Ubaldino, Ladi,
Leopoldo, Maria, Osvaldo, Laudelino, Berta, Saul Pedro, Nilton,
Abelardo, Pedro e Célio. Cônjude: Herta Heil Sestrem, casados aos
24.11.64; dois filhos: Alencar e Maristela; três netos: Deisi Mara,
Alencar júnior e Guilherme.
A família: Saul (Garrincha), Herta, Maristela com Saniel Santi, Alencar e Silvana Fugazza Sestrem.
Fale de sua carreira futebolística
Nasci em Major Gercino e com seis anos meu pai veio para Brusque,
ali na rua Tiradentes, quer dizer tinha o Paysandu bem próximo. Aos 12 e
13 anos, atuava nos infantis do esmeraldino. Depois atuei nos juvenis e
nos aspirantes do verde e branco. Ressalte-se, que os aspirantes do
Paysandu, naquela época tinha um timaço. Em 59, fomos emprestados ao
bugre da General Osório – eu e o Di Bork. Depois, retornamos eu e ele
aos titulares do Payandu. Levantamos a Taça Centenário de Brusque, com
três resultados positivos contra o tricolor brusquense: 5 x 2, 4 x1, e 1
x 1. Um ano após casar com Herta, abandonei o futebol.
Idos de 62: ataque do mais querido Garrincha, Nego Kühn, Nelsinho, Pedrinho e Celso. No centro a bandeira da nação paysanduana.
Grandes atletas no Guarani?
Entre outros, destacaria: Di Bork, Miro Pires, Orides Schwatz e Herbert Heil.
E no Paysandu?
Entre tantos: Nego Kuhn, Di Bork, Julinho Hildebrandt, Bóssinha (in memoriam0 e Nelsinho Imhof.
Grandes dirigentes?
Os saudosos Arthur –Polaco – Jacowicz e Francisco R. Dal’Igna.
Grandes treinadores?
Os também saudosos Pimentel e Manguilhotti.
Gol inesquecível?
Foi na partida do Centenário de Brusque, à noite, defendendo o
Paysandu, em que vencemos o Carlos Renaux por 5 x 2, oportunidade em
que fiz um gol: entrei pela direita e, com o lado do pé coloquei nos
fundos da rede do Mosimann.
Vitória memorável?
Foi a vitória de 2 x 1, em 1956, sobre o América, lá em Joinville, mesmo estando na suplência, vibramos como nunca.
Fatos marcantes em sua vida e na carreira?
O nascimento de meus filhos e netos; o casamento dos filhos
Alencar e Maristela; ter encontrado a Herta, minha companheira de tantos
anos; a vitória por 2 x 1, contra o América, em Joinville, quando fui
de carona com o Polaco e fiquei na suplência daquele timaço do Paysandu,
com gols de Nilo Boing (in memoriam) e Julinho Hildebrandt; ter
assistido a vitória do Carlos Renaux, por 3 x2, na decisão de 53, em
Joinville, contra o América, oportunidade em que o Renaux sagrou-se
campeão estadual, gols anotado por Petruscky, Aderbal e Otávio
Bolognini; ter integrado a grande equipe juvenil do Paysandu, idos de
52/53, com Nego Morelli, Nego Kuhn, Ademar Maffezzolli (in memoriam) e
com os arqueiros: Airton Neves e Geroldo Zanon; o Bi que levantamos na
Liga Blumenauense, com os aspirantes do Paysandu, com a seguinte
formação: Zanon, Nilo Debrassi, Dionísio Debrassi (in memoriam), Nego
Kuhn, Nelo Debrassi, Ingo Appel ( Klapoth) e a linha de frente com
Garrincha, Chico Sassi, Valdir Sardo, Godoberto e o saudoso Ademar
Maffezzolli.
Como foi sua vida profissional?
Trabalhei nove anos como tecelão na Cia. Schlosser, passando para
a Buettner, iniciando como tecelão, passando para auxiliar de
contramestre, contramestre e finalmente, Chefe de secção, cargo que
fique até alcançar o benefício previdenciário.
Como deveria ser o retorno do Carlos Renaux e Paysandu?
Acredito que as duas agremiações deveriam participar da segunda divisão, formando atletas para o Brusque.
O que faz Saul Pedro Sestrem, hoje?
Estou aposentado, curto minha bonita chácara, ali na rua São Pedro.
Referências:Jornal Em Foco. Entrevista publicada na semana de 02 a 06 de abril de 2004.
ROSANA PAZA
COORDENADORA DE
COMUNICAÇÃO
A entrevistada
desta semana é Coordenadora de
Comunicação Rosana Paza, filha de Anselmo e Umbelina
Maria Paza, nascida em Brusque, aos 04.03.55; uma filha: Clícia Helena, nascida
aos 27.09.96 e dois netos: Vinicius, nascido aos 03.03.99 e Sofia
Helena nascida em 8 de março de 2013. Mestrado em TESOL .
Apresentação:
Possuo graduação em LETRAS pela Universidade do Vale
do Itajaí (1990), Pós-graduação em Língua Inglesa e mestrado em (Ensino de
Inglês para Falantes de Outras Línguas) TESOL: Teaching English to Speakers of
Other Language - New Mexico State University (2001). Atualmente ocupo cargo
comissionado da PREFEITURA DE BRUSQUE. Tenho experiência na área de Letras, com
ênfase em Língua Portuguesa e Inglesa, atuando principalmente nos seguintes
temas: Leitura e Produção de Texto, Inglês Instrumental, revisora ortográfica e
Ead.
Ead?
Educação à
Distância
Pessoas que
influenciaram?
Meus pais são
exemplos de vida na formação moral e espiritual. O meu pai foi um grande
trabalhador, possuidor de valores éticos e morais elevados. A minha mãe é uma
mulher de fibra, trabalhou na Fábrica Renaux e cuidava de cinco filhos, depois
quando saiu, foi costureira por muito tempo, e ainda hoje, aos 83 anos, costura
algumas peças para a família. Meus pais me ensinaram a valorizar as grandes e
pequenas coisas. Foram os grandes incentivadores para eu continuar os meus
estudos. Com relação à minha vida escolar tive dois mestres ainda no ginásio: o
professor de português, Sr. Jorge Romeu Dadan, e o de inglês, Sr Nilson Wiemes.
Há outros professores que evidentemente passaram pela mina vida escolar e
deixaram marcas pelas quais sou agradecida.
Onde cursou o
Primário, o Ginasial e o segundo grau?
Frequentei o
primário na Escola Básica João XXIII, iniciei o ginasial no Colégio São Luiz,
depois voltei para a Escola João XXIII. O Segundo grau foi realizado no Colégio
Cenecista Honório Miranda.
Primeira
professora?
Minha primeira
professora foi a Sra. Odete Gevaerd.
Tem
participado de Simpósios, Encontros e Congressos?
Sim, Encontros
de Professores de língua estrangeira; II CONAE Nacional -pela ESAP – Escola
Nacional de Administração Pública;
Simpósio de
Educação; Congresso de Educação da Região Serrana; Convenção dos professores da
língua estrangeira; Seminários de educação – núcleo das escolas de ensino médio
e 15 anos de inclusão digital de Brusque
Aperfeiçoamentos?
Extensão
universitária em linguage improvement and Methodology; Extensão universitária
em linguage studies internacional –LSI; Formação continuada; Workshop Dinâmica
de grupo; Aperfeiçoamento de Tutores on line
1; Formação continuada– oficinas pedagógicas;
Formação continuada 2011.2; idem 2012.1; idem 2012.2; idem 2013.1; idem 2013.2;
idem 2014.1; idem 2014.2; Cerimonial público e empresarial – Protocolo e ordem;
Questionário mediado pelo
Avea Moodle – versão 2; Capacitação
-questionário Moodle; O Português e o mercado de trabalho – redação oficial;
Inglês instrumental; Contação de história; Oratória; Sequência didática –
apreendendo por meio de resenhas; Disseminadores da Educação Fiscal; Oficinas
Pedagógicas; Ética em serviço público
AVEA?
A sigla AVEA
significa Ambiente Virtual de Ensino-Aprendizagem Moodle na versão 2. A Versão 2 é
para indicar que é uma versão mais atual, pois existem as versões antigas 1.8,
1.9. Só isso
Fale sobre o
tutor on line
O professor
tutor on-line é uma nova profissão na educação que tem como funções básicas
contribuir para a motivação e para o interesse do aluno da educação a distância
e facilitar-lhe o processo de aprendizagem sem lhe diminuir a autonomia (conf.
Ribeiro e Neves, 2001, p. 59).
Como foi a
parceria?
Em 2009, a
profa. Rosana Paza assessorou como tutora on-line, o prof. Rogério Santos
Pedroso no o curso a distância “Moodle para Professor Autor - Básico” que foi
oferecido aos professores do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE. Moodle é
um tecnologia de comunicação digital que auxilia o professor na mediação das
atividades didtático-pedagógicas com seus aluno (Moodle (
Modular Object-Oriented
Dynamic Learning Environment = Ambiente de Aprendizagem
Módular e Dinâmico).
Foi criado
em 1999, como resultado da tese de doutorado em Educação de Martin Dougiamas. É
um dos sistemas digitais de criação e gestão de cursos on-line mais usados no
mundo. É gratuito porque é um software livre. Dos 225 países usuários, o Brasil
está em terceiro lugar. Está traduzido para 75 línguas (Para saber mais acesse:
https://moodle.org/).
Outras
participações?
Centro
Universitário de Brusque – Unifebe, como membro da Comissão de Avaliação
do I Concurso Poesia Urbana da Unifebe, no período entre maio e agosto de 2011.
Quais foram
os melhores livros que já leu?
Já li muitos
livros, pois era sócia do Clube do Livro, hoje, já se pode acessá-los pelo
domínio público. Porém, o que mais gostei de ler e nunca esqueço foi o romance
Médico de Homens e de Almas de Taylor Caldwell, que trata da vida de Lucano ou
de São Lucas, o evangelista. A autora narra a vida de Jesus indiretamente, é
memorável porque ao lermos a vida do apóstolo, percebemos que é o espelho da
nossa vida no que se refere ao relacionamento com Deus, quando O louvamos
diariamente até o momento em que enfrentamos dores atrozes em nossas vidas.
O que está
lendo atualmente?
Conteúdos da
área pedagógica, às vezes revisito algumas páginas de livros que sinto
saudades. Leio livros infantis para a minha netinha Sofia e atualidades,
semanalmente, a revista Época.
Costuma ler
jornais?
Sim, eu leio o
Município Dia a Dia, sou assinante.
Grandes
educadores – Brusque, Região e Nacionalmente?
Padre Orlando
Murphy, Jorge Romeu Dadan, Nilson Wiemes. Nacionalmente, um grande Educador
para mim foi sem dúvida Paulo Freire, acredito na metodologia que ele criou
sobre a leitura do mundo, sobre o diálogo, a liberdade e a aprendizagem
significativa para uma educação transformadora, mas, nem por isso, menos
eficiente que a tradicional.
O que aplica
dos grandes pensadores e das experiências que teve no seu dia a dia?
As lições
repassadas pelos mestres na minha vida escolar foram bases para o meu trabalho;
os ensinamentos e exemplos de vida de meus pais foram o alicerce para a minha
vida pessoal. Com relação às experiências do dia a dia, elas nos ensinam a
acertar o que não deu certo. E nesta
fase da vida, é preciso atitude comportamental, e a principal delas é a
humildade. Ter a humildade de reconhecer que ainda precisa reaprender.
O que faria
hoje, que não teve coragem de fazer?
Tudo o que realizei foi sempre com muita coragem.
Devemos promover
rupturas, mesmo que doloridas, é necessário romper com os paradigmas do passado.
Grandes
alegrias? Tristezas?
Minha família é
a minha grande alegria. A grande tristeza foi a morte de minha sobrinha
Jaqueline, e outras ...
Do que sente
orgulho?
De ter vencido
muitas barreiras ao longo de minha jornada. Ter contribuído na formação de
muitos alunos que, hoje, são professores.
Quais são
suas aspirações?
Profissionalmente:
penso em aprimoramento da capacitação científica no campo da Língua Portuguesa.
Pessoal: sonho em conhecer alguns países como a Itália, a Grécia e o Egito.
Não e efetiva
nos quadros a municipalidade?
Não. Sou
comissionada e atuo na Coordenação de Comunicação da Secretaria de Educação.
Fale sobre a
recente viagem à Alemanha:
A viagem à
Alemanha é uma iniciativa da Landkreis de Karlsruhe (Alemanha), cidade coirmã
de Brusque, e faz parte do programa de Intercâmbio Juvenil Brasil Alemanha,
cujo objetivo é criar amizade sustentável e reforçar os laços culturais entre
as cidades do Brasil e da Alemanha, buscando com isso estabelecer elos que
potencializem ações conjuntas.
É uma
experiência única, na qual, de uma forma ou de outra, todos aprendem algo e se
tornam pessoas mais tolerantes e capazes de entender as diferenças culturais.
Essa iniciativa é muito importante para que as pessoas entendam que uma cultura
diferente não significa que as pessoas não podem dar a mão um ao outro.
Como sou
Coordenadora desse programa desde 2011, sempre acompanho os alunos brusquenses
nessa viagem.
Karina Gonçalves
Filha de Laerte Gonçalves e Maria Bernadete Beuting Decker;
natural de Blumenau, nascida aos 07.05.65; são em três irmãs: Juciane,
Cíntia e Karina; um filho: João Vitor; torce para o Vasco da Gama. Ocupa
o cargo de Encarregada de Farmácia junto à Prefeitura municipal de
Brusque.
Como foi sua vinda para Brusque?
Nasci em Blumenau, meu pai sendo ferroviário, foi transferido
para Ponta Grossa (PR) e lá meus pais se separaram; como minha mãe era
de família brusquense, retornou para o Berço da Fiação Catarinense e eu a
acompanhei
Na juventude, como atleta de vôlei, em que equipes atuou?
Atuei, apenas na equipe de vôlei juvenil da Cia. Schlosser
'
Por quanto tempo atuou? O que levou a parar?
Atuei, por aproximadamente, duas temporadas, tendo parado, em
virtude de mudança profissional para Blumenau aos 19 anos de idade.
Por quê não continuou a prática de vôlei em Blumenau?
Foi devido a ocupação profissional, em tempo integral
Quem atuava com você na equipe?
Lembro que entre outras: Maria Salete e Guiomar; inclusive tenho uma foto
Posição?
Levantadora
Vitória inesquecível?
Uma vitória memorável foi contra o Pão de Açúcar
Qual a melhor partida em que atuou?
Foi na partida que mencionei como vitória memorável contra a equIpe do Pão de Açúcar
Derrota que ficou atravessada?
Foram as contra as equipes de Blumenau, havia um acentuado revanchismo entre Brusque e Blumenau
Grande dirigente?
O saudoso Roberto Schlosser
Treinador?
Um grande treinador foi o Neutorino
Quais as atribuições junto à Farmácia da Prefeitura?
Atendo no que diz respeito aos medicamentos especiais, atendimento aos carentes e efetuo pedidos e aquisição de remédios.
Quais seriam os remédios especiais?
Os remédios especiais são para: câncer, Hemodiálise, DST, transplantados etc.
Quais os remédios mais solicitados no dia a dia da Farmácia da Prefeitura?
Analgésicos e antiinflamatórios
Diferença na aceitação entre os remédios de ‘marca’ e os ‘genéricos’?
Têm pessoas que acham que os ‘genéricos’ não fazem efeitos que os
de’ marca’ fazem; já têm os que só usam os genéricos, dizendo que os de
marca não fazem bem para a sua saúde.
Como decidiu retornar à Brusque?
Quando nasceu o João Vítor, decidi vir para próximo dos meus
familiares e também, pesou a decisão a qualidade de vida aqui em
Brusque.
Finalizando, um resumo de sua trajetória profissional?
Iniciei aos catorze anos na Cia. Schlosser, permanecendo até aos
dezesseis; em seguida, fui para o Hospital Santa Isabel (Blumenau),
Santa Casa da Misericórdia (Ponta Grossa), Hospital Evangélico Cônsul
Carlos Renaux e, por derradeiro em 2002 ingressei na Prefeitura
Municipal de Brusque.
Referências: entrevista publicada em "A VOZ DE BRUSQUE", aos 15 de novembro de 2007.
Rosa Creppas
Dra. Rosa com Priscila (filha).
ROSA CREPPAS:
Filha de Guilherme e Valdemira Nischellatti Crepas; natural de Nova
Trento, nascida aos 05.06.63; Oito irmãos: Maria (freira), Antônio,
Florentina, Inácio, Rosa, Angelina, Ambrósio e Augusta; uma filha:
Priscila, nascida aos 19.08.95.
Como foi sua formação escolar e como surgiu a medicina em sua vida?
Com Priscila, Wanda e Pedro J. Werner
Fiz
o primário na EBI Estadual em Lageado Alto, em Nova Trento. A
Professora Miriam Maria Moliton Costa incentivava para que eu
continuasse a estudar, inclusive, certa vez, indagou sobre o que
pretendia ser, quando respondi que queria ser médica. Naquela época, já
acreditava que minha vida não seria no campo, onde minha família: pai,
mãe, irmã mais velha, a Maria, que hoje é freira, faziam todo o trabalho
na roça, casa, criações de aves e alguns gados. Meus pais apesar de
serem exigentes, não se opunham que as filhas fosse trabalhar fora, como
era costume na época. Certa feita, quando Maria tinha uns dezoito anos
foi trabalhar em Canelinha e eu muito apegada a ela não me conformava...
chorei muito. Mais tarde, a Florentina, também foi trabalhar numa
determinada família. Mais tarde ainda, um casal, Irineu Raiser/Luiza
Tomio Raiser, de Nova Trento, que residia em Blumenau, também me levou
para cuidar de uma recém-nascida e de um casalzinho de filhos. A dona
Luiza trabalhava na Hering, tinha que percorrer um longo trecho à pé,
então saia pelas três da manhã e retornava pela quinze horas e para eu
estudar à noite, além de longe, também teria de percorrer um longo
trecho à pé. Bem me lembro , que um dia, vi um senhor magrinho subindo a
ladeira e quando chegou próximo, vi que era meu pai, depois de algumas
conversas chorei por não poder estudar, quando ele retrucou: “se queres
estudar...vê um jeito!”. Decidi, isso era mais ou menos mês de outubro,
fiquei até o final do ano e retornei à Nova Trento. Chegando em Nova
Trento, como minha irmã Maria tinha ido para o noviciado em São Paulo,
decidi ir para lá para poder estudar. Lá tive sorte, empreguei-me num
lar, onde a mulher, também Luiza, era Professora e cursava a faculdade à
noite, então cuidava da criança durante o dia e à noite aproveitava a
carona e freqüentava a Escola –São Bernardo. Quando terminei o segundo
grau, submeti-me ao vestibular de Medicina, tendo obtido sucesso, só que
era longe: Mogi das Cruzes. Fiquei um ano me preparando e, fiz
novamente o vestibular na Universidade Federal de Santa Catarina, sendo
aprovada e obtendo o grau em 31.01.92.
Clinica geral ou especialista?
Dra Rosa com Luciane e o esposo.
Gosto da clínica geral. Atender tudo relacionado ao paciente, menos agir em procedimentos cirúrgicos.
Os avanços tecnológicos e a medicina?
Com Priscila e o Pai Guilherme.
Os
avanços tecnológicos auxiliam, todavia, afasta o médico do paciente,
cria barreiras, contribuindo para piorar a qualidade profissional, no
diz respeito, a parte mais humana, o contato... aquele ombro amigo.
O efeito da globalização no dia a dia da medicina?
Discrimina muito... fez acontecer essa distinção: quem tem,
tem... quem não tem, não tem... Tudo evoluiu, mas, o ser humano não.
Acredita-se mais no resultado do que no ser humano.
Se não fosse médica?
Com certeza ocuparia alguma área ligada à saúde.
Fumar faz mal?
Todo vício é sinal de fraqueza.
Por que é difícil permanecer um profissional da saúde no Posto Steffen?
Os moradores da comunidade do Steffen são bons, quem põe tudo a
perder são alguns funcionários, ressalte-se, que não são todos, alguns
funcionários querem o bem da comunidade.
Como viu a vitória de uma mulher para administrar Nova Trento?
Nova Trento não tem mais solução... há muitos interesses
próprios, não prevalece o bem da coletividade... atravancaram o
desenvolvimento... veja o Godoy tinha uma grande oportunidade para
adequar Nova Trento, em infra-estrutura e saneamento básico com o
advento do fluxo provocado pelo interesse em Madre Paulina.
Madre Paulina?
É uma exploração desmedida, sem qualquer preocupação com a
religiosidade, prevalecendo o lado da materialidade... da vantagem...
registre-se, exploração encima de uma pessoa – a Santa – que viveu na
pobreza... ah, se fossem menos avarentos.
Politicamente – nunca pensou em sair candidata?
Não, ao contrário fujo da política. A política, sabe-se é uma
ciência, mas os políticos estragam tudo com suas atitudes. Atualmente,
uma grande parte dos brasileiros estão enojados dos políticos.
A administração municipal?
Vai bem... Brusque tem tudo, evidentemente, que há ainda a fazer,
mas não se pode fazer tudo de uma vez. Pelo menos o Ciro faz. Depois
que Ciro entrou foi feito... e muito! Ciro é um homem corajoso... de
peito! O Ciro deveria ser o Presidente do Brasil.
O Brasil tem acerto?
Se tivéssemos pessoas com outras idéias, não permanecendo sempre
os mesmos viciados... eles só fazem jogo de interesse... o interesse
próprio e não o bem do país, além de destruir o que temos... e o povo
brasileiro se deixa levar muito facilmente. Falta muito respeito por
parte dos políticos e o povo deveria cobrar mais... mais respeito, o que
fala-se hoje, tem-se vergonha de ser brasileiro, por estarmos diante de
uma turma de mercenários, na verdade transparece, um mercenário
comandando uma turma de idiotas.
A mulher não está confundindo liberdade responsável com libertinagem?
Eu diria tanto o homem como a mulher... com a evolução dos
costumes a mulher trabalha, batalha,... então na deveria ter mais este
tipo de conduta, e sim uma atitude verdadeira. Um não vê o sofrimento
que causa ao outro. Homem e mulher na hora de tomar uma atitude deveria
pensar mais no outro, fazendo somente aquilo que gostaria que o outro
fizesse, concluindo: estamos sem rumo, sem direção, os pais não têm mais
poder sobre os filhos.
Lazer?
Gosto de mexer na terra e ler muito, leituras atinentes a história antiga, ao início
Referências:Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, na semana 18 a 30 de setembro de 2005.
Valentim Schorch
VALENTIM SCHORCH:
Filho de Godofredo e Iolina Pavesi Schorch; natural de Brusque, nascido
aos 14.02.60. São em dez irmãos: Alírio, Hilária, Irene, Valentim.
Íria, Ivanete, Valério, Adilson, Valdemar e Inês. Cônjuge: Maria
Fumagalli Schorch, casados aos 16.02.80; três filhos: Andreza, Aline e
Ariele. Torce para o C.E. Paysandu, Santos e Vasco da Gama
Como foi sua infância e juventude?
Trabalhei
na lavoura com meus pais, caçava, pescava, jogava futebol e ia à
escola, onde fiz até o quarto ano na E.R. Dr Carlos Moritz.
Em que equipes atuou?
Iniciei
nas peladas do Sete de Setembro, depois fui para o Vera Cruz, aí houve a
fusão do Sete com o Vera Cruz, ficando Sete de Setembro, depois fui
para o Mangue Seco.
Posição em que atuava?
Lateral esquerdo, no Sete de Setembro e goleiro no Mangue Seco.
Como surgiu o nome de Mangue Seco?
Foi
num torneio promovido pelo Sete de Setembro, formamos uma equipe e
fomos participar sem denominação. Naquela oportunidade, havia a novela
Tieta e tinha um local, um canto, que o ator atravessava o rio para
visitar a amiga, cujo nome era Mangue Seco, esse local era bem parecido
com o local onde temos o campo de futebol. Não havia ponte, tinha que
ser atravessado por dentro da água... aí o Pelé – o Orides Maçaneiro
denominou nossa equipe de Mangue Seco e pegou.
Grandes atletas?
Entre
outros, destacaria: Laurindo Tarter, Lauro Tarter, Wankinha, Bosó
(goleiro0, Adilson Schorch, Jonas Demarchi, Valdir Bigorilho, Caracas,
Nica, Osmar Ristow, Marcola, Nelsinho Casqueiro, Augustinho Schappo,
Laurindo Ristow, Aroldo Imhof.
Grande treinador?
Bento Tarter.
Dirigentes?
Lauro Tarter, Nildo Tarter e Osmar Ristow.
Árbitro?
Sílvio Theodoro da Costa
Vitória inesquecível?
Foi contra o Guarani, no Mangue Seco, pelo campeonato da Liga,
vencemos por 1 x 0, registre-se, tínhamos que vencer e durante a
partida surgiu uma falta, quando o Lauro Tarter disse para eu bater a
falta, bati e sobrou para ele – como veio,ele bateu, fulminando o
arqueiro bugrino – resultado obtivemos a classificação.
Derrota que ficou atravessada?
Foi no campeonato amador, nós, o Mangue Seco, e o Sete dês
Setembro na melhor de duas. Dois empates favorecia o Mangue Seco. A
primeira perdemos por 2 x 0, a segunda vencíamos por 2 x 0, com o
segundo gol anotado aos 45 minutos da segunda etapa, só que aos 49
minutos, já nos descontos, o Sete fez um gol, resultado 2 x1, para nós,
mas perdemos o título por ter levado esse gol.
A história do campo do Mangue Seco?
Nossa equipe ia bem, queríamos um campo, fizemos uma reunião no
sentido de arranjar um local, depois conversando com minha mãe, a Iolina
Pavesi Schorch sobre a possibilida\de de utilizarmos essa área e ela
permitiu.
Como é planejado o uso do campo?
Todos os anos programamos quatro campeonatos: dois livres, um para até 14 anos e um, para veteranos.
Como livres?
Participa atletas de todas as idades. Veja, agora terminamos um
torneio com 12 equipes: Vera Cruz, Manéco, Atlântica, Kikanei, Mecânica
Paraná, Estamparia, Sport, Araucária, Marcelo Têxtsil, Dom Joaquim, CD
Vidraçaria e Dois Irmãos, sendo que os quatro primeiros levaram um
troféu, mais a premiação de 700,00 para o campeão (Kikanei), 500,00 para
o Vice (Manéco) e 350,00 para o terceiro colocado (Mecânica Parná) e
250,00 para o quarto colocado (Atlântica).
Lazer?
Sou vocalista no musical ” NÓS
”.
Referências: Matéria publicada em A VOZ DE BRUSQUE, em 17 de setembro de 2006.